Dália
Meu nome é Dália Dlaurent, atualmente eu tenho vinte e dois anos e sou formada em engenharia química, fiz essa faculdade porque eu sou apaixonada por maquiagens, gosto de me maquiar, mas eu não queria ser maquiadora profissional e sim criar a minha linha de maquiagem que fosse boa e não fizessem mal a pele, minha paixão por maquiagens surgiu através da Katherine que é maquiadora profissional, a família dela trabalha no ramo de organização de eventos e eles são muito procurados pela alta sociedade porque eles tem parceria com algumas empresas de roupas e restaurantes e a equipe de maquiagem da Katherine e outros profissionais.
Fiz minha faculdade e me dediquei ao máximo para ser uma aluna excelente e consegui e trabalhei em uma ótima empresa no ramo de maquiagem e tive ótimas experiências e a faculdade foi um pouco melhor do que o meu ensino fundamental e médio porque eu tinha uma amiga, a Abigail, ela não era do mesmo curso que eu, mas nós nos demos bem, não éramos tão próximas, mas mesmo assim gostava da companhia dela e tinha algumas pessoas na turma que eu também me dava bem e uma delas era a Russelia, uma ótima pessoa, que eu nem sonhava que futuramente eu descobriria que ela era minha prima, mas já tinha percebido a semelhança dela com a Rosa. Eu e a Russelia éramos as mais excluídas da turma, a maioria dali eram muito esnobes e eu e a Russelia éramos totalmente diferentes.
Depois que eu sofri a experiência traumática causada pelo meu avô na minha adolescência e eu soube que ele pagou um garoto para sair comigo é lógico que me afastei, ele tentou várias vezes ir falar comigo na casa dos meus pais, mas toda vez que eu ouvia a voz dele eu fugia de casa para a casa da Katherine ou para qualquer outro lugar para não ficar no mesmo lugar que ele e ainda bem que ele parou de insistir e me deixou em paz e os meus pais passaram a me tratar pior do que já me tratavam porque eu não queria saber mais do meu avô. Depois de tudo que passei a Katherine me levou em uma psicóloga, que também era psiquiatra e consegui superar o trauma, mas desenvolvi o problema de ansiedade, no início eu tinha as crises com frequência, mas depois da chegada das minhas primas as crises diminuíram.
A questão de nenhum garoto ter se aproximado de mim na adolescência e quando um se aproximou foi porque estava sendo pago pelo meu avô, me tornou uma pessoa muito insegura e eu não me sinto boa o suficiente para ter alguém do meu lado e quando eu penso muito nessas coisas eu me sinto mal, a crise de ansiedade ataca e enquanto a minha mente pensa um monte de coisas negativas eu começo a suar frio, meu coração acelera como se fosse sair pela boca e eu começo a sentir falta de ar e eu sou obrigada a tomar remédio para me acalmar. A verdade é que eu tenho muito medo de viver sozinha e não ser amada e qualquer pensamento que eu tenha a respeito disso desperta as crises.
Já tive alguns namorados e até relações sexuais com eles, mas nenhum namoro durou muito tempo porque eu sempre perguntava se eles tinham a intenção de se casar algum dia e isso espantava os caras, eu perguntava não pelo motivo de eu querer casar com pouco tempo de namoro, não era isso que eu queria eu só queria ter certeza que eu estava sendo levada a sério e percebi que não estava todos eles me traíram e eu sofri mesmo que eu não tenha amado nenhum deles e essa situação só aumentou a minha insegurança porque eu me esforcei para ser uma boa companheira e eu queria me sentir amada e isso não aconteceu, a cada término eu tive que procurar a minha médica e fazer terapias porque as minhas crises ficavam frequentes o que me fazia eu me sentir a pessoa mais estranha do mundo e uma pessoa fraca por não conseguir controlar os meus pensamentos e ter que ficar procurando a médica e eu simplesmente parei de tentar me relacionar com os homens, não queria me envolver em nenhum relacionamento a sério e acabar magoada e em crise, toda vez que eu acabei tendo que procurar a médica além de eu me sentir fraca eu sentia vergonha por ter essas crises, mesmo a médica me dizendo que eu não deveria me sentir assim e que eu não tinha nada do que eu me envergonhar que eu passei por muitas coisas que me deixaram assim e que isso era mais comum do que eu imaginava, ela sempre me disse eu sou especial e tenho qualidades únicas e para não deixar a opinião das pessoas definirem quem eu sou e que eu iria ser muito feliz com a pessoa certa e que essa pessoa iria se importar comigo de verdade, mas eu não tinha essa esperança, a minha insegurança e a baixo autoestima tinha chegado num nível que eu não acreditava mais que eu conseguiria ser feliz com alguém e eu simplesmente parei de tentar e estou atualmente quase um ano sem me envolver com ninguém, nem só para pegação eu estou me envolvendo porque eu não quero me apegar e depois sofrer quando eu ver que não significo nada para a pessoa e também eu não quero ter crises frequentes e ter que procurar a minha médica.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Carolina Gusmão
Coitada. sofreu abuso do avô
Situação complicada
2024-04-01
7