capítulo 7

Narrador Isabella

Venho pra casa mancando enquanto o sangue escorre pela minha coxa vou no banheiro e começo a limpar ouço a Joana avisar que está entrando e logo ela aparece na porta me olhando

Joana: Esta tudo bem ?

- Não se preocupe vai cicatrizar rápido

Joana: Me desculpe eu devia saber que ele agiria dessa forma eu sinto muito

- A senhora não tem que pedir desculpa a culpa é dele e so dele

Joana: Não é bem assim pequena

- Se você diz mais amanhã mesmo eu vou embora

Joana: Oque ?! Pra onde você vai ?

- Não sei ainda mais pra qualquer lugar em que eu seja bem vinda

Joana: Não faça isso e muito perigoso

Termino de fazer meu curativo e levanto saindo do banheiro

- Perigoso e ficar aqui

Joana: Não é que você não conhece o Diogo direito

- E nem quero se ele é assim comigo agora imagina se me conhecesse

Joana: Se ele te conhecesse iria ser diferente ele agiu assim por não te conhecer, ele só tá com medo

- Não entendi, medo de mim por que ?

Ela me senta no sofá

Joana: Vou te contar uma coisa mais não conte a ninguém

- Se for alguma coisa sobre ele prefiro que não me conte

Joana: Eu tenho certeza que depois que você ouvir vai mudar de ideia sobre ele

- Impossível mas se faz questão

Joana: A alguns anos o Diogo começou a namorar uma garota que se mudou pro morro um tempo depois o pai dele começou a ficar muito mal e deram apenas uns 2 meses de vida pra ele e ninguém sabia o motivo, o Kaio começou a desconfiar dessa garota e resolveu investigar afundo e foi quando ele descobriu que ela fazia parte de uma facção que queria o Pedro morto

Ela deixa algumas lágrimas caírem

- Como assim ?

Joana: Kaio sabia que o Diogo estava apaixonado e não acreditaria fácil então colocou câmeras pela casa e foi quando descobrimos que ela trocava os remédios colocando cápsulas com veneno, ela dava pra ele todos os dias uma quantidade pequena para matar devagar

- MDSS que horror como uma pessoa pode ser tão cruel e desumana assim

Joana: E oque eu queria entender, ela fingia que amava o Diogo e que cuidava do pai dele mais na verdade estava o matando enquanto enganava a todos

Nossa então e por isso que ele não quis os remédios, e eu ainda gritei com ele

Joana: Isa ?

- Eu estava pensando

Joana: Eu não quero que tenha pena dele só quero que sabia que ele é um bom homem só que está magoado e não consegue confiar em ninguém

- E com razão se fosse eu agiria da mesma forma

Joana: Então quer dizer que vai continuar aqui né

- Eu vou tentar uma última vez, vou mostrar que sou confiável mais se ele não aceitar vou embora não posso ficar numa casa aonde o dono não me quer

Joana: Tudo bem pequena

Saio e volto pra casa principal indo direto pro quarto dele, o chamando pra trocar os curativos confesso que ele tem uma personalidade bem difícil mais vou tentar um pouco mais

- Aí merda

Diogo: Oque foi ?

Ele chega perto de mim e quando ver o sangue me pega no colo como se fosse um papel, ele não me ouve e me leva pra casa dos fundos me colocando no sofá eu não consigo entender esse homem

- Qual o seu problema Diogo ?

Diogo: Meu problema é você

- Me desculpa por isso

Agora esta bem claro que não sou bem vinda aqui entro no quarto pego minha bolsa e saio em direção a porta, mas ele pega na minha mão me parando, não tenho vontade de olhar pra trás

Diogo: Oque está fazendo ?

- Não é da sua conta

Puxo minha mão e começo a andar mais ele para na frente da porta

- Me deixa sair

Diogo: Não

Tento o afastar mais ele é forte igual uma parede de concreto

- Sai da frente por favor

Diogo: Já disse que não

Tento empurra ele outra vez mais acabo escorregando no tapete e pra não cair me apoio no peito dele que me olha sorrindo

Diogo: Você fica muito sexy assim com vergonha

Aí que idiota como ele fala algo assim nessa situação

- Não estou com vergonha estou nervosa

Tento empurra ele outra vez mais ele segura minha mão e tranca a porta jogando a chave pela greta da porta

Diogo: Já disse que não quero que saia

- Você é doido precisa se tratar

Diogo: Oque disse ?

Ele se aproxima ainda mais de mim então puxo a minha mão o encarando

- Você ter dinheiro não significa que é o dono do morro não

Ele dá uma risada e senta no sofá

- Idiota

Diogo: Eu só não deixei você ir por causa da Joana, por que ela iria me matar se soubesse que deixei você sair sozinha a essa hora

- Eu sei me cuidar

Diogo: E eu tô vendo

Que ódio desse homem eu tentei ser gentil mas já chega, vou pra cozinha fazer um sanduíche e ele vem atrás e fica me olhando encostado na bancada depois de pronto dou uma mordida e ele me olha então encaro ele

Diogo: E o meu ?

- Não fiz ué

Diogo: Eu tô com fome

- Não estaria se não tivesse surtado aliás a minha lasanha e a melhor

Diogo: Faz um sanduíche pra mim

- Humn não quero

Ponho o sanduíche no prato e vou até a geladeira pegando a jarra de suco e quando volto pra bancada o meu sanduíche sumiu então vejo o Diogo com ele na mão cara idiota

- Me devolve se quer faça um pra você

Diogo: Não esse está gostoso

Ele dá uma mordida bem na minha frente, vou até ele mais ele estica o braço pro alto me impedindo de pegar

- Da pra me entregar

Diogo: Se quer tanto assim vem pegar

tento pega mais ele passa pra outra mão

- Para com isso

Diogo: Não quero

Tento de novo e ele faz a mesma coisa, se ele quer agir como uma criança tudo bem abaixo a cabeça fingindo está chorando

Diogo: Oque foi ? Não vai chorar so por isso né

- Não, e a minha perna está doendo

Ele abaixa a mão e se afasta olhando minha coxa então pego da mão dele que me olha chocado e surpreso dou uma mordida devagar no sanduíche só pra provocar

Diogo: Falsa

Vou dar outra mordida mas ele me puxa pela cintura e segura na minha mão enquanto morde o sanduíche

- Eii se você quer faça

Diogo: Certeza que é pra mim fazer oque eu quero

Ele me puxa ainda mais quebrando todo o espaço entre nos

Diogo: Eu quero te beijar

Ele junta nossas bocas sem avisar não sei oque deu na minha cabeça mais retribuo o beijo ele aperta minha cintura e eu coloco minha mão na sua nuca, nossa o beijo dele e envolvente e muito bom a gente se afasta por conta da falta de ar

Não olho pra ele pego o sanduíche no chão e vou até a pia ele vem até mim ficando bem do meu lado

Diogo: Não vai dizer nada

Caramba oque eu digo em uma situação como essa, e melhor troca o assunto

- Você derrubou meu lanche, agora nenhum dos dois ficou com ele

Ele se aproxima do meu ouvido

Diogo: E uma pena estava uma delícia

Me afasto e pego um copo colocando suco ele vem por trás de mim e pega o copo e bebe

mds oque está acontecendo???

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