cap07

Anelisa narrando

Passei a manhã limpando as coisas e dando uma organizada aqui em casa , e pergunta se adiantou ? - gargalho - mesma coisa que nada. Calebe vem deixando um brinquedo em cada cantinho da casa .

Da vontade de surta ? claro que da , afinal sou ser humano mais aí eu lembro que graças a Deus ele tem saúde e quantas mães queriam isso e não podem . então aprendi a não ficar brava com pequenas coisinhas .

acabei de arruma algumas coisas e fui na sala ver o CAbele que estava até quietinho demais , quando cheguei vi ele deitadinho no sofá até sorri .Mais meu sorrio sumiu e meu desespero aumentou quando eu cheguei pertinho e coloquei a mão nele que estava pelando em febre e todo molinho meu mundo caiu .

Não pensei duas vezes corri no quarto peguei minha bolsa com os nossos documentos uma manta e ele , e sai correndo morro abaixo pra pegar um táxis.

A visão um pouco embaçada não conseguia me conter eu chorava , eu sabia que tinha que ser forte mais qualquer coisa com o Calebe me deixava tão fraca .

 quando estava chegando perto da barreira senti alguém segurar meu braço. Olhei pra trás era o BH.

Ele me olhava assustado , e encarava o cabele é eu nem precisei falar nada .

BH: cabeleira manda trazer o carro agora .

Ele falou sério.

Cabeleira: agora feche .

O cara saiu falando no radinho e o BH me abraçou, e eu ? chorei mais ainda .

BH: ele vai ficar bem pow , chora não tu não é de chorar por qualquer coisa . Parece até que não tem lágrima- ele fala sorrindo tentando me fazer ri também.

não demorou nem cinco minutos o carro estava chegando na nossa frente.

Juninho : aí patrão -ele ia descer do carro mais o BH faz que não com a cabeça e abre a porta de trás pra mim . .

BH: tu dirige eu vou atrás com eles .

O Juninho concorda e saímos em direção ao hospital .

[...] Depois de uma hora já estava tudo melhor e agora posso respirar aliviada .

Doutor Torriele : Ane fica tranquila - ele sorri - o pequeno ali - aponta para cama aonde estava meu bebê dormindo - Está com uma saúde de ferro , só precisa dos medicamentos certos e a dieta adequada, é natural que aconteça algo do tipo vocês ainda estão se adaptando a essa nova fase .

quando eu ia abri a boca o Bruno já falou .

BH: doutor tu é especialista nisso né?

Doutor Torriele : Sou sim pai

Eu : Doutor e...

BH: sou padrinho , mais é a mesma coisa . E quando tu cobra pra ser o médico dele ? tipo aquelas parada de só tu atender tá ligado ?

Eu nego com a cabeça e ele já me olha torto

BH: não tem não não Anelisa Duarte , e isso é pronto sem mais , com a saude do meu moleque nao e brincadeira , Fala o preço aí Doutor

Doutor Torriele: Bom realmente saúde não é brincadeira, -ele anota o valor no cartão- essa e minha taxa mensal mais liga no meu consultório e combinamos .

BH: sem mais Doutor, e isso já vou encaminhar o valor pra tua conta .

Ele concorda , e logo sai .

BH: E tu não adianta a fica com esse bico de tucano não tá igual um tamandua bandeira aí.

Eu: eu sei que você tem razão- suspiro - mais eu quero pode da tudo que ele precisa Bruno mais - fecho os olhos - E tudo tão difícil sozinha , o julgamento do povo dificulta tudo mais ainda . E você, ? você já faz tanto pela gente e . - engulo o choro que teima em escorre pelo meu rosto - Não quero tiver te preocupando sempre .

Sinto ele me abraça e beija minha cabeça

BH: tu é minha família Ane , tu é o Calebe e tudo pra mim .

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