CAPÍTULO 11

À terra não sobrevive sem as forças do céu. Assim como o homem não sobrevive sem à terra, digo isso porque, imaginou se Deus porventura fechasse as torneiras e não deixasse chover por seis meses no mundo inteiro! Como seria? Eis a questão! Amanheceu e Laura acordou. Estava mais disposta e animada. Quando recebeu um telefonema do seu amigo que estava pra chegar a qualquer momento? Entrou em Pânico. Se existia uma hora que não era boa, era essa. Não estava em seus planos, aquele momento tumultuado da sua vida. Agora era tarde, não tinha mais como voltar atrás. E nem sabia como criar uma desculpa de que estava em crise com a família. Seguidamente discutindo com seu pai, e temia que ele fizesse algo de mal, expulsar ele de sua casa, e se comportar de forma mal-educada como costumava fazer com as visitas. Para seu pai sempre que os homens se aproximava tinham más intenções, de só querer sexo pelo fato de ser uma jovem bonita, e atraente na visão do seu pai. Ao mesmo tempo, em que não demonstrava afeto, mas gostava ter o controle sobre a vida e controlar o espaço, e se meter onde não era chamado, mas por outro lado, pensou que uma hora ia acontecer. Queria entender que tipo de sentimento sentia por ele. Será que estava apaixonada por sentir a falta ultimamente? Seguidamente, os dois tiveram discussões sérias por ciúmes, tanto da parte dele como a dela. Sentia falta quando não conversava. E para fugir desse pensamento ligou para o psiquiatra Lauro avisando que seu amigo concordou em participar de algumas sessões de regressão a vidas passadas, que estava chegando a qualquer momento! Lauro ficou satisfeito com a notícia, e agendou uma consulta reservada. Precisava entender mais o lado dele! E fazer uma ligação entre os dois. Suspeitava que tivessem uma vida em comum em outras vidas. Curioso: de que, havia algo interessante, porque ele mudou a vida de Laura? Depois que apareceu misteriosamente na vida dela. Depois do telefonema tomou café e foi ao quarto e se arrumou, ficou linda e maravilhosa, e seu coração batia forte. Ansiosa, e não sabia por que queria encontrar. Nunca tinha visto pessoalmente: e nem sabia como era fisicamente. Só sabia que conversava pelas redes sociais, tudo era confuso. Quando perguntaram para onde ia? Saiu sem dar satisfação alguma, se sentia mulher independente, que não dependia de mais ninguém para sobreviver. Estava decidida que a partir daquele dia não ia deixar mais ninguém se meter na sua vida, e nem tchau disse para sua mãe que costumava perguntar aonde ia, só disse: que ia buscar um amigo na rodoviária, para desespero de sua mãe. Tudo estava acontecendo fora de hora, e nem avisou, e como sempre, pediu para seus filhos levarem ao supermercado para fazer compras. Queria receber bem o convidado de sua filha, nem sabia de quem se tratava.

Quando Laura chegou à rodoviária, o ônibus ainda não tinha chegado. Nervosa suando frio pela ansiedade, ao mesmo tempo, curiosa, nas fotos a pessoa é diferente que pessoalmente, e isso deixava mais nervosa, mas, porque nervosa? Se era apenas amigo e nada mais? Não entendia porque estava se sentindo estranha! Quando o ônibus chegou suas mãos começaram a tremer suas pernas também, de nervoso, essa hora queria voltar correndo para casa, mas seria muita covardia, fugir. “Não, isso não! Não sou covarde”. Chega de sentir medo de tudo e de todos. Chega de se preocupar com o que as pessoas pensam ou deixam de pensar a meu respeito! Pensava com ela mesma Já era bem crescidinha e sabia o que estava fazendo da sua vida. Quando parou de pensar, chegou o ônibus que trazia seu melhor amigo? A sensação era como se estivesse registrando aquele momento em câmera lenta! Ele foi descendo e ficou um “suspense”, olhava atentamente para saber quem era. E quando viu um par de sapatos pretos lustrados e brilhante seu coração começou a bater forte, sem entender o porquê dessa estranha emoção. Aquela gostosa adrenalina, que adorava sentir! Seria uma reviravolta na sua vida, seria ele que estava trazendo tempestades na vida de Laura? Eis a questão! E finalmente desceu do ônibus seu mundo parou por um instante. Ele era mais atraente do que imaginava. Magro, charmoso e mais jovem do que aparentava nas fotos que via nas redes sociais. Ele ficou encantado pela beleza e personalidade forte decidida. Não era aquela jovem frágil e insegura como costumava demonstrar nas redes sociais, quando ambos conversavam. Os dois se encontraram, foi um momento único? Parecia que já se conheciam há muito tempo. A sintonia era a mesma das redes sociais.

— Nossa, até que enfim você chegou, estava ansiosa.

— Eu também. Nem consegui dormir de tanta ansiedade. Não chegava nunca esse ônibus, mas valeu a pena porque estava contando muito com essa viagem até aqui! Laura estava radiante por dentro, mas preocupada com a presença dele. Não sabia ao certo o que estava acontecendo em relação aos sentimentos. Confusa sonhava em encontrar o homem da sua vida. Mas não tinha certeza se ele era. Uma coisa é querer namorar alguém para dar satisfação a sociedade que cobrava dela, por ser uma jovem linda, solteira e sem namorado. Essa mania de se preocupar com a opinião dos outros. Não sabia ao certo o que sentia, mas sem ele não conseguia viver. Os dois conversaram bastante e seguiram para a casa de Laura. Que apresentou a família, até que (foi) bem recebido, por ser uma pessoa espontânea e inteligente foi fazendo amizades com os irmãos dela. Já a sua mãe ficou desconfiada com pé atrás. Afinal de contas mãe é mãe. E não existe genro perfeito, sempre pensou que a filha estava em más companhias, coisas de mãe ou pai. Quanto tempo levaria para conquistar a confiança da sua mãe? No dia seguinte como informara havia uma sessão para ele e ela. Lauro estava aguardando como combinado fazer a sessão primeiramente (Laura) seguidamente Ramon Dias.

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