Minerva, imersa na atmosfera vibrante do Angel's Kiss, entregou-se à dança sedutora da noite. A pista de dança tornou-se seu refúgio, onde movimentos graciosos e livres expressavam uma liberdade há muito tempo esquecida. A música pulsante reverberava em seus ouvidos, guiando cada passo como uma coreografia improvisada.
Ao seu redor, as luzes cintilantes destacavam corpos em movimento, criando uma sinfonia visual que hipnotizava. Minerva, normalmente reservada, encontrou-se envolvida pela energia contagiante da boate. Seus passos, inicialmente tímidos, ganharam confiança à medida que ela se deixava levar pelo ritmo cativante.
Amigos, tanto antigos quanto novos, se juntavam a ela na dança, formando uma comunidade efêmera unida pela celebração da vida noturna. Rostos desconhecidos sorriam em reconhecimento mútuo da busca pela alegria em meio ao tumulto da cidade.
O ritmo envolvente da pista de dança foi abruptamente interrompido por uma mudança sutil na atmosfera da boate. As luzes diminuíram, criando um cenário de penumbra que antecipava um novo espetáculo. Minerva, curiosa, direcionou sua atenção para o palco, onde uma figura sedutora emergia das sombras.
Ao som de uma batida hipnotizante, a cortina de veludo se ergueu, revelando a Deusa Afrodite, a principal dançarina da boate. Seu corpo esguio, envolto em trajes sensuais, refletia a confiança e a destreza de uma verdadeira mestra do pole dance. Cabelos sedosos e olhos hipnóticos acrescentavam um toque de mistério à sua presença magnética.
A música, agora mais lenta e sensual, acompanhava cada movimento gracioso de Afrodite ao redor do poste de metal cromado. Seus movimentos eram uma fusão de força e graça, um espetáculo de sedução que mantinha todos os presentes em um silêncio admirado.
Minerva, inicialmente surpresa pela reviravolta na atmosfera, encontrou-se cativada pela performance envolvente. Os movimentos de Afrodite pareciam transcender a dança, criando uma narrativa visual que prendia a atenção de todos na boate.
A luz suave destacava os contornos delicados do corpo da dançarina, enquanto a música sussurrava histórias de paixão e mistério. A cada giro e deslize, Afrodite personificava a expressão mais pura da arte sensual, transformando a boate em um palco de adoração à beleza e à ousadia.
Minerva, embora acostumada a manter suas emoções sob controle, sentiu algo incomum surgir dentro dela enquanto observava a performance hipnotizante da Deusa Afrodite. Uma chama de paixão, há muito tempo adormecida, começou a crescer dentro de seu corpo, dançando em sintonia com os movimentos sensuais no palco.
Os olhos de Minerva, antes sérios e analíticos, agora refletiam um brilho intrigante. Cada movimento de Afrodite parecia acender uma centelha até então desconhecida em sua alma. O calor da paixão transformava a atmosfera da boate, criando uma conexão entre Minerva e a dançarina que transcendia as fronteiras do palco.
Enquanto Afrodite deslizava com graça e ousadia pelo poste, Minerva sentia uma ressonância profunda com a expressão artística da dançarina. A música, antes apenas um acompanhamento, tornou-se um eco pulsante da nova emoção que pulsava em seu peito.
A última nota da música ecoou, marcando o fim da hipnotizante performance da Deusa Afrodite. Minerva, tomada por uma paixão recém-descoberta, sentiu uma urgência interior para se aproximar da dançarina que havia despertado algo profundo dentro dela.
Dentre a multidão aplaudindo, Minerva navegou timidamente pelos corredores da boate em direção ao camarim de Afrodite. Seu coração batia forte, um eco da nova chama que ardia em seu peito. Ao chegar à porta marcada com o nome "Deusa Afrodite", Minerva hesitou por um momento antes de bater.
A voz da dançarina, extrovertida e envolvente, chamou do interior do camarim.
- Ah, finalmente alguém reconheceu o espetáculo! Entra, entra, minha querida.
Minerva empurrou a porta entreaberta, revelando Afrodite em sua aura de mistério. A dançarina, ainda vestida em trajes que evocavam uma sensualidade sutil, ergueu os olhos para encontrar o olhar tímido de Minerva.
- Você foi incrível lá em cima
Minerva começou, a voz suave e quase inaudível.
- Sua dança... despertou algo dentro de mim que eu não sabia que estava adormecido.
Afrodite riu, uma risada cheia de confiança.
-Ah, eu sei, querida! Sempre soube que minha arte tinha esse efeito nas pessoas. Uma verdadeira Deusa, não é mesmo?
Minerva, aproximando-se mais, encontrou coragem para expressar seus sentimentos de maneira mais reservada.
- Eu nunca senti algo assim antes. Você me fez perceber que há mais na vida do que apenas seguir a rotina.
Afrodite, ao observar a decoração de Minerva, exibiu uma indiferença quase soberba, como se a expressão de encantamento fosse algo que ela já tivesse testemunhado inúmeras vezes.
- Sim, querida, minha dança tem o poder de despertar emoções únicas em cada espectador. Mas, bem, você não é a primeira a se encantar. A vida noturna é cheia de admiradores temporários.
Minerva, desesperada para manter viva a chama da paixão recém-descoberta, sentiu o peso da indiferença nas palavras de Afrodite. Cada frase da dançarina ressoava como um golpe, desafiando a sinceridade de suas próprias emoções.
- Eu... eu adoraria passar mais tempo com você. Que tal um encontro, apenas nós duas?
Afrodite, acostumada com propostas semelhantes, respondeu com uma atitude descontraída, mas seus olhos revelavam uma faísca de curiosidade.
- Oh, querida, eu tenho tantos compromissos. Mas talvez... você poderia me convencer.
Minerva, sentindo o desespero crescer, tomou uma decisão impulsiva, seus sentimentos mesclados de esperança e temor.
- Eu... eu pagaria por um encontro. Quanto você quer?
Afrodite, surpreendida pela proposta direta, deixou um sorriso brincar em seus lábios, como se estivesse se divertindo com a situação.
- Você está falando sério? Bem, se for assim, você terá que fazer valer a pena.
Minerva, decidida a manter a conexão recém-descoberta, concordou, mesmo que soubesse que estava entrando em território desconhecido. A ansiedade pulsava em seu peito, misturada com uma determinação desesperada.
- Eu pago o que for preciso. Quero essa noite com você.
Afrodite, aceitando o desafio, assentiu com uma expressão de diva, seus olhos faiscando com uma mistura de diversão e curiosidade. Logo, aproximou-se de Minerva com uma energia intimidadora e dominante. Cada passo era um eco de confiança que preenchia o ambiente. Seu olhar, penetrante e sensual, prendia Minerva em uma aura de magnetismo irresistível. Ela estava determinada a explorar os limites da timidez de Minerva, fazendo do jogo um duelo de desejos.
- Você quer essa noite comigo, querida?
provocou Afrodite, colocando Minerva contra a parede com uma presença avassaladora. Suas mãos, habilidosas e confiantes, deslizaram pela parede, criando uma sensação de aprisionamento sensual.
Minerva, encurralada pela presença dominante de Afrodite, sentiu-se envolvida por uma energia que a deixava arrepiada. Ela tentou manter a compostura, mas a força magnética da dançarina a deixava insegura e submissa.
Afrodite, observando a reação de Minerva, zombou com um sorriso travesso, sua voz sussurrante ecoando como um convite provocante.
- Ah, querida, você tem certeza de que está pronta para algo tão... fora do comum?
provocou, aproximando-se ainda mais, como se estivesse prestes a desvendar os segredos mais profundos de Minerva com apenas um olhar.
Minerva, agora completamente tímida e encolhida diante da presença dominadora de Afrodite, tentou articular suas palavras:
- Eu... eu só quero que seja especial.
Afrodite, aproveitando a vulnerabilidade de Minerva, questionou com um tom sarcástico, sua energia sensual e provocante envolvendo-as como um manto hipnótico.
- Especial? Acha que vale a pena pagar por isso?
provocou, inclinando-se ainda mais, sua respiração quente tocando suavemente o rosto de Minerva.
- Há tantas outras opções por aí.
Minerva, apesar de estar claramente desconfortável, tentou manter a firmeza em suas palavras, enquanto a energia dominante de Afrodite se intensificava a cada instante.
- Eu sei que vale a pena. Quero descobrir mais sobre você, sobre essa paixão que você despertou em mim.
Afrodite, após um momento de silêncio, soltou uma risada sedutora, sua energia sensual envolvendo Minerva como uma teia irresistível.
- Muito bem, querida. Se está disposta a pagar o preço, prepare-se para uma noite que ficará gravada em sua memória.
afirmou, recuando apenas o suficiente para deixar Minerva respirar, mas mantendo o controle da situação.
Totalmente recolhida e com o coração a mil, Minerva engoliu seco e com as mãos trêmulas endireitou seus óculos cor de vinho
- e-eu não estou falando de...ahm...você sabe, de...contato intimo, eu queria um encontro casual, para te conhecer mais
Afrodite, inicialmente envolta na aura sensual e dominante, piscou surpresa diante da proposta de Minerva. Seu sorriso provocante deu lugar a uma expressão de perplexidade momentânea. Era evidente que aquilo não era algo que Afrodite estava acostumada a ouvir.
- Um encontro casual?
Afrodite repetiu, as sobrancelhas arqueadas em surpresa. Sua postura dominadora vacilou por um instante, enquanto tentava processar a inusitada sugestão de Minerva.
Minerva, ainda recolhida, tentou explicar com uma voz trêmula:
- Quero dizer, não estou buscando... você sabe, a parte física. Só gostaria de passar um tempo contigo, de nos conhecermos melhor.
A dançarina, recuperando sua postura confiante, deixou escapar uma risada desconcertada.
- Bem, isso é algo que eu não ouço todos os dias. Você está realmente propondo um encontro sem expectativas... físicas?
Minerva, sentindo-se um tanto envergonhada, assentiu, suas mãos ainda trêmulas.
- Sim, apenas um encontro para conversarmos, sem pressões.
Afrodite, ainda surpresa, soltou um sorriso intrigado.
- Interessante... um encontro sem pressões. Você tem certeza de que está no lugar certo? sabe que aqui é uma boate noturna...né?
Minerva, agora mais confiante em sua proposta, respondeu:
- Tenho certeza. Sei que este não é o local apropriado, mas você despertou algo novo em mim e quero explorar algo diferente, que nunca senti antes e não quero desperdiçar essa oportunidade.
Afrodite, após um momento de ponderação, sorriu de forma enigmática.
- Muito bem, querida. Um encontro sem pressões. Vamos ver o que essa noite nos reserva.
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Atualizado até capítulo 21
Comments
Maria Andrade
Minerva, a onde vc se meteu
2024-01-25
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