Incertezas

Acordei o Thomas tinha saindo,não sei, se ele realmente quer levar isso a sério,não quero entregar meu coração e depois sofre. Pensei que nosso casamento, tinha prazo de validade, mas agora por causa do Leonardo,não podemos seguir o contrato. Não entendo porque ele quer mudar de ideia e tornarmos real.

Às vezes olho para Thomas e posso ver algo nos olhos dele, um brilho estranho,não sei o que fazer,  não quero me envolver e acabar gostando dele. E sem conta que tem o Lucas, quando estou perto dele me sinto estranha e esquisita balançada, quando ele me toca fica difícil resistir. Mais não é somente isso tem a Alicia,que vive atrás do Thomas,não sei mais alguma coisa me diz para eu não baixar aguardar, se ele mudar de ideia e resolver fica com ela, vou por gostar dele, preciso pensar nisso também.

Saio  da cama, vou direto para o banheiro,  tomo um banho longo e demorado. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha e fui para meu closet e escolhi uma calcinha confortável e um short leve e uma blusa também, passei um hidratante e um pouco de   repelente junto para evitar os mosquitos e passei creme nos cabelos penteei  deixei solto, peguei meu material de pintura e sair do quarto fiz questão de tranca, fui até a cozinha.

“Bom Dia, Bertha!, saudei assim que a vi.

“Bom Dia, Sra Scannell”,ela responde,mais logo uma voz sebosa chega aos nossos ouvidos,

“Falara sério Bertha, a única Sra Scannell aqui sou eu, não esqueça disso”, Olho para ela e balanço a cabeça, na verdade, sinto pena

“Bom, acho que o anel está no meu dedo,e não no seu dedo,e aproposito,para os de fora você é a outra, sabe porque queridinha,não vamos nos separar, então não existe esse sobrenome Scannell  para você”, falei com um sorrisinho, ela veio para cima de mim para me bater,mais fui mais rápida que ela e segurei sua mão.

“Vagabunda, me solte”, ouço ela falar com raiva.

“Cuidado, comigo é bateu levou. Não gosto de você e nem você de mim. Mais o fato de eu não gostar, não envolve Thomas, é o fato de você ser falsa e sonsa, faz vozinha de menininha na frente dele e por trás mostra as garras. Pois cuidado,eu arranco cada uma,e trate bem as pessoas que trabalham nessa casa,ela não é sua, e mesmo se fosse tenha respeito”, falei irritada.

“Esta acontecendo alguma coisa aqui”,Ouço a voz do Paulo.

“Não, apenas a Alicia aqui estava falando com a Bertha como as unhas dela estão lindas,não é mesmo Alicia”,Falo sorrindo. Ela me olhar  meio sem graça.

“Sim, claro que é,o que mais poderia ser”,Ela fala e eu sorrio.

“O que tem de bom para eu beliscar até o almoço”,pergunto a Bertha que tenta esconde um sorrisinho de canto de boca.

“Fiz um bolo de cenoura, Sra Scannell e …”, A interrompo.

“Não,não Bertha é apenas Belinda, Bel, Linda, nada de Sra,eu vou aceita o pedaço do bolo, de cenoura, se pude pôr em um bote, com uma colher, vou para o Ateliê da Giulla fazer uns desenhos”, digo.

“A Giulla permitiu isso,para mim é surpresa, ela não deixa ninguém entrar sem ela”,Paulo diz.

“Devo corresponder sua confiança”,Vejo Bertha colocar um pedaço grande de bolo de cenoura e chocolate no pote.

“Amo bolo de cenoura e chocolate”,falo mais sinto um enjoou de leve, olho para o celular e é 10h atribuo ao fato de esta muito tempo sem comer, pego o pedaço de bolo que ela me entregar e pego minhas coisas se saio. Paulo vem atrás de mim e me chama

“Bel, a Alicia estava tentando agredir você não é mesmo?”.

“Esqueci isso, agora me fala onde posso encontrar um lugar totalmente tranquilo que eu possa desenhar sossegada”,pergunto.

“Bom, se quer tranquilidade, pegar na direção do lago tem um casarão antigo com uma varandona enorme lá você terá sossego, meus pais viajaram e não tem ninguém lá, você vai gostar”,ele diz.

“Obrigada Paulo”, vou em direção onde me indicou, ouço ele me chamar, me viro ele jogar uma chave.

“Bel,Para caso sinta cede, ou queira ir ao banheiro”, diz.

O Paulo jogar a chave para mim que pego no ar, sorrio e agradeço e vou em direção ao lugar que ele falou. Não demora muito para eu achar a casa, realmente o  lugar é muito bonito, subo as escadas e logo  chego na varanda, há vários sofás  e mesas. Sento em um dos sofás e coloco todo meu material de desenho ao lado, pego umas revistas velhas que tenho dos anos 80 de moda praia e começo a rabiscar uns esboços de um biquíni.

Sempre quis produzir umas peças inspirada nos anos 80 e 90, acho muito legal o estilo de roupas da época.

O tempo foi passando e nem percebi quando dei por mim, já passava das 14 h peguei o pote com o bolo e comi um pedaço hum está uma delícia, continuo a fazer meus desenhos,estou gostando muito dos resultados, falta só mais um para completar a coleção, de biquínis. Meu celular toca e meu coração acelerar, atendo ou uma voz família.

“Mamãe,estou com saudades, quando vem”, meu coração se aperta, não estava nos meus planos me afastar do meu menino.

“Luc, meu amor, também estou com saudades”,falo sentindo meus olhos ficarem úmidos.

“A madre disse que, você vem logo é verdade?”.

“Sim, meu amor, estou apenas resolvendo um problema,logo vamos pode dormir abraçadinhos”, falei passando a mão no rosto secando uma lagrima.

“Eba que legal, vou pode mostrar os meus desenhos”, Lucca falou todo contente.

“Sim, vou pode te encher de beijos,estou morrendo de saudades de dormir agarradinha com você, te amo Lucca”,falo sorrindo, meu filho é meu maior tesouro, quando descobrir que estava gravida foi o dia mais feliz da minha vida. Pensei em conta para o Lucas depois do nosso casamento, mas deu tudo errado, então escondi a existência do meu filho de todos eles e não pretendo conta nada a ninguém. Tudo o que passei serviu apenas para me fazer lutar por uma vida melhor. Depois que o Leonardo chegou as coisas melhorou muito mais, deixa meu filho a quilômetros de mim, faz meu coração sangrar, fico conversando com ele mais um pouco. Logo nos despedimos e suspiro fundo, daqui a dois meses encontrarei meu filhote.

“Ei Moça, olhar hora já está escurecendo,” levanto a cabeça e o Paulo montando no cavalo. Ele me olhar de um jeito estranho, será que ouviu alguma coisa?, apenas sorrio e falo.

“Estou tão concentrada quem nem vi,que o dia passou tão rápido”.

“Vamos, vim buscar você”.

“Ok, deixar eu guardar as minhas coisas na pasta”, Falei reunindo tudo na pasta com cuidado, depois de tudo guardado dou uma olhada em voltar, não quero que nada  fique para trás. Desço as escadas mais de repente sinto um pouco de tontura, sinto tudo roda a minha volta, sento um pouco na escada, Paulo desce do cavalo e vem correndo na minha direção, subindo a escada em dois degraus.

“O que você está sentindo?”,Pergunta preocupado.

“Tudo esta girando,e estou com vontade de vomitar,eu sinto isso quando fico muito tempo sem comer. Desculpe, estou lhe dando trabalho”, falei explicando.

“Não é trabalho algum,mais não pode ficar sem comer. Bel. Já ouviu falar que saco vazio não para em pé?”,ele diz.

“Não vai mais se repetir palavra,” falo cruzando os dedos. Aos poucos a tontura vai melhorando e me sinto mais confiante para andar. Ele me ajudar descer as escadas. Vejo ele puxar a rédea do cavalo,para começar andar ao meu lado.

“Pode subir no cavalo,estou bem, acredite”..

“Não, sem problemas eu vou caminhando com você, me fale o que tanto você escrever nesse caderno grande?” Sorrio com a curiosidade dele.

“Não escrevo,eu desenho e estou fazendo uma coleção,para as meninas da Giulla produzir,para eu mostrar a ela quando chegar”. Explico.

“Humm uau ela deixou  você usar o ateliê e as costureiras dela, nossa  que mudança é essa”.

“Porque diz isso?”,pergunto curiosa.

“Digamos que ela não é muito sociável,com ninguém, alguns dizem que ela é sapatão”, ouvi as palavras dele, mas não acreditei.

“Que absurdo, isso é preconceito, então se uma mulher não estiver com um homem é lésbica?ridículo esse jeito de pensar”, só de ouvir isso que o Paulo acabou de falar eu fico revoltada,que pre-conceito idiota. Quem disse que  mulher tem que está embaixo de um homem.

“Você faz parte dessa massa que pensar que ela é sapatão?” Perguntei.

“A sociedade é assim, fazer o que”, Ele fugiu de responde abertamente a minha pergunta, já podemos ver a casa ao longe e ouvimos barulhos de latidos e os cachorros vem correndo, fazendo festa me abaixo e brinco com eles que logo me lamber, outro morde minha mão de leve e o mais abusado puxa a presilha  do meu cabelo e sair correndo.

“Ei voltar aqui é a segunda que você rouba de mim”, Gritei.

“Ainda não acredito que eles aceitaram você assim facilmente”, olho para ele sorrindo e dou de ombros.

“O que posso dizer, eles conhecem as pessoas boas,e sempre gostei de animal, penso em fazer ao relacionado a isso”, falei pensativa.

“Séria ótima veterinária, eles já aprovaram”, sorrio desde de muito pequena sempre gostei de bichos mais nunca pude ter um e eu vivia na casa da vizinha que tinha uma cadela com dez filhotinhos. Minha mãe nunca deixou eu ter bicho de estimação.

“Sempre quis ter um cachorro”.

“Se gosta tanto de bicho, porque nunca teve um?”.

“Minha mão não permitia, dizia que dava gasto demais e não podíamos cuidar de nos mesma imaginar de um animal”, falei evito pensar na minha mãezinha porque as saudades machuca demais.

“Mais agora pode”,ele diz.

“Talvez, quem sabe”, digo.

Chegamos em frente a casa, essa já estava com a luz acessa e a lua no céu brigando com as nuvens, daria uma bela foto.

“Jantar, viu nada de dormir sem comer”, diz Paulo.

“Pode deixar que vou comer,estou cheia de fome”,falo sorrindo.

“Nesse caso, boa noite, então Bel”.

“Boa Noite”, vou caminha quando tudo parece gira e deixo minhas coisas, cair, Paulo vem em meu auxílio me segurar.

“Você está bem?precisa ir ao médico”, ouço ele dizer preocupado.

“Estou bem!só preciso entrar e comer um pouco”, digo.

“Olha o temos aqui um casal se formando, deixa o Thomas saber disso”, fecho os olhos e cerro os punhos, tenho vontade de soca essa mulher.

“Tem certeza posso chamar um médico”, Paulo fala me olhando de um jeito diferente, assinto com a cabeça.

“Ridículo vocês dois viu”, Alicia fala, me afasto dele e começo a recolher as minhas coisas do chão,ele me ajudar.

“Obrigada, por cuidar de mim”, falei sorrindo.

“Se cuidar”,ele se afastar indo em direção ao lado esquerdo da fazenda. Passo por Alicia e entro em casa encontro a Bertha na cozinha.quando ela me ver arregala os olhos.

“Onde esteve esse dia todo?fiquei preocupada”,ela fala.

“Desculpe, estava desenhando no casarão do varandão,estou cheia de fome, vou guarda minhas coisas e tomar banho e venho para jantar, encontrei a antipática”, falei piscando.

“Vai para casa dos pais dela”, Bertha diz.

“Uffa que alivio”, sai da cozinha, fui para o quarto, entro e fecho a porta, vou até o closet, ponho minha pasta de desenho em cima do guarda-roupa. Aproveito e escolho um short e uma blusa  para dormir, tiro as que estou vestida, entro no box e ligo o chuveiro, a água  gelada cai, no meu corpo cansado, um banho é sempre gostoso para relaxar, ensaboou meu corpo todo, passo xampo pelos cabelos, vou espalhando fio a fio, depois ligo o chuveiro e deixo a água levar as espumas.

Amo espumas não sei porque, na minha cabeça só está limpo se tem espuma, doideira eu sei mais na minha cabecinha é assim. Desligo o chuveiro visto meu roupão que comprei, aperto ele é tão macio, entro no meu closet, tiro o roupão que fez o papel da toalha e pego o meu lility branco dá boticário amooooooo, passo no corpo, espero um pouco, só então visto o meu short e a blusa, ponho o roupão pendurado,e saio do quarto fecho a porta e vou para cozinha.

“Prontinho, cheguei quais guloseimas temos para jantar?”, falei entrando na cozinha.

”Frango assado e arroz e batata frita,e frango frito e macarronada”, Ouço Bertha fala, olho para minha barriga e bato nela e falo

“Vou começar a corre, se não vou vira uma bola de basquete”,Bertha põe a mão na cintura e vira para mim

“Magra do jeito que é, acho em difícil”.

“Magra aonde fia? Aqui sou falsa magra e falsa gorda, deixa eu não me controlar não, que vou vira uma bola”, caímos na risada,mais  aqui realmente não tem como ficar em forma assim, comendo feito uma maluca esfomeada, café da manhã é um baquete almoço, banquete, jantar baquete, tô fudida, daqui a pouco esmago o Thomas embaixo de mim, esse pensamento me fez rir sozinha tadinho dele.

Vou até o balcão onde está a comida, pego o prato e coloco carne e batata frita e uma farofa que tem aqui de bacon. Volto para mesa com o prato como, lindo demais, começo a comer nossa gente que isso.

“hummm, mulher, que comida boa é essa hummm”,Falo de boca cheia.

“Que bom que gostar de comer, só você e o Thomas comem bem a Giulla, parece passarinho e outra aquela lá,não gosta de quase nada”, diz.

“Bom que só, sobra mais para mim”, Bertha sentou e comemos  conversando,fiquei sabendo que ela veio trabalhar jovem aqui e que conheceu o marido trabalhando aqui, teve filhos,e um deles trabalha com o Thomas e o Maximilliano é advogado das empresas, e o esposo é o encarregado.

“A outra achava que o Thomas fosse casar com ela, estava de peito inchado,mais aí  caiu do cavalo”,ela diz.

“Eles namoram há muito tempo?”,Pergunto como quem não quer nada, por mera curiosidade.

“Isso nunca foi namoro,ele deixar bem claro para ela, a família dela que dar uma de joão sem braço. Ainda bem que você chegou e colocou ela no seu devido lugar”, ouço ela falar.

“Eu e o Thomas,não somos casados como marido e mulher, sabe disso”,

“Jura não parece, por que ele dorme no seu quarto? Não estou expiando mais, já peguei duas ou três vezes,” Fico vermelha quando ela fala isso.

“Foi um deslize nosso, algumas vezes, assim não vou dizer que foi ruim”, de repente me dar uma vontade louca de vomitar, saio correndo e entro no lavabo, sento no chão e ponho minha cara no vaso e começo a vomitar feito louca, a  Bertha vem atrás de mim. E segura meu cabelo.

“Menina, vocês usaram algum tipo de proteção?”,ela pergunta.

“Do que está falando?”,Pergunto meio confusa.

“Você e o Thomas, quando transaram, usaram camisinha”.

“Não,mais isso é porque eu estou muito tempo sem comer, sempre acontece isso”, explico.

“Você está gravida, isso sim. Vai ao médico”,ela diz.

“Não acredito que seja isso, tenho medo, na verdade”, Digo.

“Vou pegar um papel, toalha e água para você”,ela fala saindo  do lavabo e voltando com um rolo de papel toalha e uma garrafinha de água.

“Obrigada”, pego bebendo um pouco.

“Tem medo de está grávida por quê?”.

“Não é da gravidez que tenho medo. Minha avó teve câncer, minha mãe também foi assim, tenho medo de que isso já seja o início”,Falo e começo a chorar

“Calma, menina,não quer dizer que você terá bate na madeira,” ela fala batendo na janela pequena de madeira do lavabo.

“Preciso ir mais tenho muito medo,não tenho coragem de ir sozinha”.

“Eu vou com você, minha menina fica tranquila, está melhor? Consegue levantar?”,Pergunta.

“Sim, acho que vomitei tudo que comi”.

“Vou preparar uma sopa bem leve”,Fala me ajudando a levantar, me sinto tonta e me apoio nela e vou para cozinha, me sento na cadeira,e bebo um pouquinho de água. Fecho os olhos e respiro fundo, me sinto sonolenta, acho que dormir, pois desperto com a Bertha colocando um prato de sopa de cenoura e com pedacinhos de abóbora. Tomo e  repito, fico ali com ela até ela recolher toda a comida e guardar ela me levar para o quarto me ajudar a deitada.

“Vou em casa avisar ao meu esposo que vou dormir aqui com você”,fala.

“Por favor pede para ele não mencionar nada para o Thomas,não sei qual tipo de trabalho ele está fazendo”, peço.

“Pode deixar, fica quietinha, já volto”, ela sair e fechar  a  porta começo a chorar de soluça, sinto vontade de mandar uma mensagem para Thomas,mais sei lá, talvez não goste, fungo o nariz e me encolho e tento dormir um pouquinho.

Quando volto a acordar  ela já tinha voltado, levanto, vou ao banheiro e vomito bastante, lavo a boca, volto para cama,e vejo ao lado um recipiente térmico e com sopa, abro e tomo um pouco e fecho e deito.

Acordo quando já é dia, vou para o banheiro, faço minha higiene, visto um short e vou para cozinha, vejo a minha mais nova amiga.

“Bom Dia!”.

“Bom Dia! Acordou melhor?”.

“Sim, graças a Deus e você”, digo.

“Preparei um café, bem saudável, frutas, e sucos”, diz.

“Obrigada, Bertha”,Como as frutas e bebo um pouco de suco,e volto para o quarto e desenho la. Os desenhos estão ficando tão bonitos, acabo de fazer a coleção de biquínis e maiô, começo a pintar. Vejo  ela entrando com uma bandeja, olho para o relógio, é 10h.

“Um lanche para você, minha pequena, um mingau de milho-verde”.

“Nossa, assim fico mal acostumada com esse tratamento todo” Falei sorrindo. Ela olhar para os desenhos e volta a me olhar.

“Posso”,fala apontando, normalmente eu não deixo ninguém ver meus desenhos, mais sinto que nela achei uma amiga.

“Sim, quero levar no ateliê da Giulla para as costureiras produzir”.

“Menina, isso aqui está maravilhoso, vai vender feito água”.

“Terá para todos os tipos de tamanhos”, falei.

“A Giulla que teve essa ideia?” pergunta.

“Na  verdade, foi minha e ela comprou a ideia, então estou desenhando, bem caprichado para vale a confiança dela”, digo pensativa.

“Tenho certeza que ela vai gostar muito”.

“Pode pedir ao Paulo para vir aqui, quero ver se ele vai à cidade escanear esses desenhos  para mim”.

“Não precisa, pode fazer isso no escritório do Thomas”, falarei com ele.

“Obrigada Berthinha”,ela deixa os desenhos

e sai  do quarto e eu volto a pintar meus desenhos,e começo a desenhar as roupas,não demora muito Paulo aparece na porta

“Ei moça, está me procurando?”.

“Oiê,estou, sim, poderia escanear esses desenhos e enviar para mim por e-mail?”, peço

“Claro, faço com muito gosto”,ele pegar os desenhos e olhar e assoviar. “Você tem talento moça”.

“Não deixar mais ninguém ver, por favor”. Peço.

“Pode deixar, anote seu e-mail,  por favor”, Pego um pedaço de papel, anotei meu e-mail, entrego a ele,que sair  do quarto e eu volto a desenhar. Preciso me concentrar bem, pois essas peças tem ser bonita e ter sua característica nos anos oitenta e noventa com pouco de modernidade.

Já estou terminando o esboço da coleção de vestido, quando chegar no meu celular o e-mail com meus desenhos e ele aparece na porta e me entregar um pendrive e os desenhos.

Agradeço a ele que sair do quarto, me deixando sozinha, me espreguiço um pouco sinto uma dor muito forte e sinto que minha menstruação desceu, levanto e vou ao banheiro e constato que realmente desceu, tomo um banho para me limpar, lavo a calcinha em baixo do chuveiro deixo  pendurada no banheiro. Pego o ob e coloco visto um short leve e uma blusona sem sutiã.

Saio do closet e volto a desenhar, os e alguns esboços de saias e calças e bermudas e shorts macaquinhos.

“Hora de almoçar Bel”, Olho Bertinha com uma bandeja com uma comida de aparência ótima.

“Já é 12h?”.

“Na verdade, vai dar 14h  hoje eu me atrasei um pouquinho”.

“Menstruei Bertha”, Falei com pouco de medo.

“Que bom,mais um motivo para irmos no médico, pode ser um início de gastrite ou apenas um mal-estar,não adianta fica preocupada, imaginando coisas”,ela fala para me tranquilizar

“Eu sei mais não consigo evitar  ter o medo”.

“Olhar tem uma passagem na bíblia que aquilo que temo me sobrevém,e o que receio me acontece. Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação.'', ouvir recitar a passagem.

“Nossa Bertha,não sabia disso, é como se nos tornássemos um ímã para chamar essas coisas ruins que tememos”.

“Pois é, outra coisa minha filha na pior das hipóteses se for positivo seja positiva também nada de se entregar tenha fé”.

Ela e esta certa preciso se positiva, enfrentar a vida de frente sem medo, Na verdade, o medo é a resposta natural  do ser humano, há algo que desconhecemos então basicamente.

O medo é a maneira que o corpo encontra de nos preparar para algo que nos represente ameaça ou perigo. Quando somos confrontados com uma situação como esta, o cérebro envia para o corpo sinais que buscam maximizar as chances de sobrevivência.

Acho que talvez por eu ficar tão apavorada meu cérebro deve emitir algum tipo de sinal para o meu corpo. A Bertha está certíssima, não vou se negativa, penso e volto a desenhar.

Olho no relógio, arregalo os olhos, são 16h, me levanto, pego os desenhos que coloquei na pasta e saio do quarto, mais antes tranco a porta e passo na cozinha e aviso a  Betinha que vou ao ateliê.

Saio da casa grande e vou para o ateliê da Giulla que fica um pouco mais distante da casa, pedi informações aos peões que estavam aqui por fora, quando chegou aperto a campainha.

“Quem é  o que quer?”, ouço uma voz autoritária, que me assusta um pouco.

“Sou Belinda, a cunhada da Giulla”.digo escuto o barulho do outro lado.

“O que deseja?Giulla não está”, ouço falar.

“Eu sei,mais ela liberou eu vir aqui fazer umas coisas com vocês”, disse.

“Hummm, Do que se tratar?” Isso me irritar e responde com grosseria igual.

“Não importa isso a você vai abrir ou não”, ouço o portão eletrônico sendo aberto, empurro e entro, vejo um salão enorme e com várias máquinas de costura, uma cozinha, 60 costureiras sentadas.

“Boa tarde!” Elas me olham da cabeça aos pés, como se estivesse me avaliando.

“Eu desenhei umas peças de biquínis e trouxe para produzirem”,falei.

“Não é assim, moça precisamos saber se é viável, sendo que a Giulla não está e não viu o desenho para aprovar. Pode ser gasto de energia e material à toa, melhor esperar ela chegar e aprovar seus desenhos”, sinto uma raiva crescer dentro de mim, mas respiro fundo, ela está me testando.

“Faremos assim, já que estou sentindo que vocês estão me menosprezando”.

“Não, é isso entendeu errado”,ela fala em tom de riso.

“Não seja hipócrita, bota peito e assumir. Poderia até falar do meu projeto com a fazer surpresa”, explico.

“Ok, faça sua apresentação se todas gostamos faremos sua produção”. Uma mulher fala cruzando os braços.

“Perfeito. Bom é o  seguinte conversando com a Giulla, nas  horas que ela não quer me matar, deixando claro que ela não gostar de mim e nem eu dela. Falei porque você não promove um desfile com mulheres reais. Aborda elas  ali  na hora no shopping e  veste suas roupas, seria uma forma de criar visibilidade para a loja, então falei que sempre gostei dos anos 70 a 90 e que criaria uma coleção moderna, porém vintage,ela gostou e aqui está  os biquínis, pois ainda não terminei, as roupas”,Entrego o portfólio. Que vai passando de mão em mão, pelas caras parecem que estão gostando. Espero todas olharem, Quando isso acontece fico aguardando o veredito.

“Então, qual veredito de vocês?”.

“Importa a nossa opinião, afinal você é a cunhada dela”.

“Desculpe, mais isso para mim não importa se sou cunhada ou não, quero mostrar o meu talento,e respeitar trabalho de vocês que é, da vida as minhas criações”, elas ficaram me olhando por um tempo.

“Para fala a verdade, seus desenhos são maravilhosos, acho que falo por todas aqui, sua ideia vai bomba, faremos e a giulla não saberá de nada”,Não aguento de felicidades e começo a pular e a gritar.

“Quero fazer até o tamanho GG4,temos um público a alcançar”,Falo feliz da vida.

“Pegue seus desenhos e venha para cá, talvez podemos ajudar, ah me chamo Jane, na ausência de Giulla respondo por ela”,Fala piscando os olhos.

“Prazer, conhece todos vocês, vou trazer tudo amanhã cedo”.digo.

“Estamos aqui às 7h da manhã, vou chamar os meninos para cortar os modelos para nós”. Agradeço elas e me despeço, deixo meus desenhos com elas,e volto para casa, já é umas 18h quando entro em casa e vou para cozinha, encontro a Alicia.

“Sério que a Giulla aquela garota estranha, deixou essa gorda entrar no ateliê”, paro na porta ouvindo.

“Que você não tem caráter eu já  sabia,mais que gosta de fazer Bullying é novidade para mim”, Digo.

“Ah, você está aí, ouvindo as conversas dos outros”.

“Não, estou na minha casa, a intrusa é você”, falei encarando ela.

“Como que é?”, ela falar com as sobrancelhas levantadas.

“O que você ouviu. Me fale como se sentir, está nessa  casa sem pertence essa família? Está aqui simplesmente para se um depósito de espermatozoides”, falei cruzando os, braços. Ela olhar com ódio os olhos e vem para cima de mim, querendo me dar um tapa no rosto. Seguro a sua mão e estreito os olhos e falo.

“Presta atenção no que eu vou falar com você, se você falar mal da Giulla e tratar mal a Bertha, ou querer me ofender, ou bate, saiba que eu não vou deixar, antes de levantar a mão para mim, pense se você sustentará a brigar ou se está preparada para apanhar”,falo.

“Agora você achar que porque está casada com Thomas, você mandar nessa casa é isso?”.

“Não, na verdade, eu não quero nada, apenas fazer o que a mim foi imposto, então fica na sua e eu fico na minha”.

“Você não tem intenção de roubar o Thomas de mim?”,Ela pergunta incrédula, é meio duvidosa.

“Nunca tive essa intenção, se você acreditar ou não é problema meu”, realmente nunca tive essa intenção.

“Senta Bel para jantar, fiz uma comidinha bem leve para você”, Sorrio para Bertha, puxo a cadeira e sentou enquanto ela fica parada me olhando.

“Sentar se não vai virar raiz”, digo.

Bertha ponhe uma bandeja com vários pouquinhos de comida, na minha frente, começo a comer, pois estou com fome, almocei cedo,não sei se é porque estou com fome ou essa comida está uma delícia.

Assim que acabo de jantar vou para o meu quarto, organizo todo meu material de trabalho,para poder levar para o ateliê amanhã.

Tomo um banho demorado, faço minha higiene íntima, me depilo toda, lavo meus cabelos, dou uma boa massagem e hidratação. Após fazer todo meu ritual de limpeza e higiene. Passo uma pomadinha ótima para hidratar o lugar e não criar nem um tipo de alergia, deixo o banheiro, no closet visto minha camisola bem velhinha  e vou para o quarto. Alguns minutos uma batida na porta e Bertha entrar.

“A doida está lá, ligando para o Thomas, por que você não ligar para saber como ele estar?”.

“Confesso que até pensei em fazer isso,mais desistir posso atrapalhar o que ele está fazendo”, Digo. Ela Balança a cabeça parecendo ponderar por um momento.

“É verdade, a posição dele na máfia Scannell, é  de hierarquia, então é melhor não atrapalhar”, ouço ela falar e isso me assusta um pouco essas coisas de máfia.

“ Pois é”.

“Estar melhor?”.

“Sim, pode ficar tranquila, qualquer coisa grito você” Falei sorrindo.

“O ramal 20 é da minha casa, só ligar que venho correndo”,fala.

“Sim, senhora”, Falei fazendo continência, sorrindo sai.

“Ligar mesmo,”,fala parando na porta do quarto, fechando grito.

“Bertha, Bertha começo a gritar,” ela vem correndo.

“O que houve Bel?”, abre a porta preocupada.

“Nada não, estava vendo se funcionar mesmo”,Vejo ela pegar uma almofadona que fica em cima do sofá e jogar em mim.

“Palhaçada, você não é ave-Maria, mas está cheia de graça”, começamos a rir feito duas bobas.

“Sério pode ir”, Assim que ela sair vou até a porta e fecho,e me deito, pego o celular e olho a foto do Thomas,ele está online, meus dedos ganhar vida e começa a escrever

“Oi, Boa Noite!” Ele gravando um áudio.

“Fala cunhadinha, meu irmão está ocupado agora”.

“Oiê, Giulla estar tudo bem?”, respondo.

“Não é a Giulla, sou eu Maximiliano”, gelo por um momento ele é estranho, intenso e daquela vez invadiu meu quarto.

“Ah”,Falo.

“Esta tudo bem por aí, estar precisando de alguma coisa?”, Max pergunta em tom desconfiado.

“Na verdade, só queria saber se está tudo bem com vocês”, Falei fingindo desinteresse.

“Sim, pode ficar sossegada e ir dormir tranquila”,Ele diz posso percebe um certo tom de riso em sua voz.

“Obrigada, Maximiliano”.

“Pode chamar de Máx. Boa Noite!”.

“Boa Noite!”.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***