Água E Amor

Água E Amor

AGUA E AMOR

O viajante, exausto, bate à porta da casa da moça e diz: "Por favor, uma jarra d'água para um viajante sedento?" A moça sorri gentilmente, "Claro, entre e descanse. A jornada deve ter sido árdua." E assim, entre palavras simples e olhares, um vínculo nasce.

Enquanto saboreiam a água fresca, o viajante compartilha suas aventuras: "Tenho percorrido terras distantes, mas esta casa é um refúgio que me faz esquecer a fadiga." A moça responde, "Às vezes, encontramos algo especial nos lugares mais inesperados." Uma conexão floresce, envolvendo os dois em histórias que transcendem as palavras.

O crepúsculo pinta o céu com tons quentes enquanto o viajante expressa, com ternura, "Nunca esperei encontrar tanta paz aqui. Como posso agradecer por sua hospitalidade?" A moça responde suavemente, "Às vezes, o destino nos guia para onde mais precisamos estar." Uma centelha de admiração cresce entre eles, selando o início de algo promissor.

A noite avança, e a moça sugere: "Se a jornada foi longa, talvez deva descansar aqui esta noite." O viajante, olhando nos olhos dela, concorda com gratidão, "Aceito com alegria, pois há algo especial neste lugar que vai além da hospitalidade." Sob o manto estrelado, o destino entrelaça seus caminhos de forma misteriosa.

Ao amanhecer, os pais de Suzana, desconfiados, observam o viajante Bernardo com olhares frios. Seu pai, com desagrado, murmura: "Quem é esse estranho que encontrou refúgio em nossa casa?" A mãe, com preocupação, comenta, "Suzana, devemos ter cautela. Não sabemos nada sobre ele." Uma sombra de desconfiança paira sobre a aurora do envolvimento entre Suzana e o viajante.

O café da manhã transcorre tenso, com os pais de Suzana lançando olhares desaprovadores a Bernardo. Ele percebe a desconfiança e tenta dissipar as dúvidas: "Peço desculpas se causei desconforto. Minhas intenções são sinceras." O pai, ainda cético, responde: "Palavras são vento; precisamos de mais do que isso para confiar em um estranho." Suzana, dividida entre sua nova conexão e o respeito aos pais, enfrenta um dilema que poderia abalar a frágil união que se formou naquela noite.

À tarde, Bernardo, determinado a conquistar a confiança dos pais de Suzana, oferece sua ajuda nos afazeres da casa. "Deixe-me demonstrar que minha presença aqui é para somar, não para causar desconforto", diz ele, enquanto trabalha diligentemente. Os pais observam, ainda resistentes, mas começam a perceber a sinceridade nas ações de Bernardo. Suzana, esperançosa, aguarda que a compreensão floresça, unindo passados distintos em um presente comum.

Ao cair da noite, Bernardo, agora integrado à rotina da casa, reúne coragem para se dirigir aos pais de Suzana. "Compreendo suas preocupações. Meu objetivo não é substituir, mas complementar o amor que nutrem por ela", explica ele, buscando conquistar a aprovação tão necessária. Os pais, após ouvirem suas palavras e observarem sua sinceridade, começam a reconsiderar, permitindo um raio de esperança no horizonte dessa inesperada união.

Em uma conversa franca, Bernardo compartilha detalhes de sua vida e aspirações, revelando suas verdadeiras cores. Os pais de Suzana, gradualmente, começam a enxergar além das aparências e percebem a honestidade e a determinação em seus olhos. O pai, após um longo silêncio, diz: "A confiança é ganha com o tempo, mas estamos dispostos a dar uma chance." Suzana, aliviada e agradecida, sorri, sabendo que a estrada à frente será desafiadora, mas também cheia de potencial.

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Comments

Daniel Cunha

Daniel Cunha

estou amando o livro autora 🥰❤

2024-01-21

3

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