Capítulo 19

Faz alguns dias que Thomas sumiu e eu também não tentei ligar,não sei só certo o que está acontecendo lá,mas estou morrendo de saudade dele,já faz um mês que não nos vemos e isso me mata aos poucos.

Acordei sem meu despertador e achei estranho,fui até o quarto e ela estava quente demais e parecia com dificuldade de respirar,peguei ela e tirei sua temperatura e estava alta,tentei baixar e nada adiantava,tentei ligar pro Thomas várias vezes e nada,ela estava cada vez pior e sem respirar direito,tomei coragem e sai com ela dali direto pro hospital,peguei o barco e fui até a garagem,fui de carro até o hospital e já foram com ela prós exames e fiz sua ficha,depois de tanto horas o diagnóstico de bronquiolite

Verônica: mas como ela pegou isso

médico: é um vírus mãe,a saturação dela tá baixa então vai ter que ficar internada.

Verônica: Tá

Me levaram até minha filha cheia de fios, somente de fralda e acessos no seu pequeno bracinho,me sentei e fiquei segurando sua mão e chorando pedindo pra ela sair daquela situação,pior de tudo que estou sentindo além do medo é a culpa,culpa por ela está aqui.

Fizeram mas exames,troquei sua fralda e ali ficamos,liguei pro meus pais e pedi pra eles vim trazer algumas coisas pra mim e pedi pra eles tomarem cuidado por que não sei ao certo o que está acontecendo.

Eles chegaram e ficaram um pouco,choraram tanto por ver ela assim

Cecília: e o Thomas ?

Verônica: não sei mãe,faz dias que não falo com ele

Manoel: Será que aconteceu algo

Cecília: Não saiu nada na mídia

Verônica: Tenho preocupação maior que o Thomas,já é maior de idade e sabe se virar.

Meus pais foram embora e fiquei ali,meu celular começou a apitar com notificação de mensagens,por um segundo achei que era o Thomas mas era a Débora

Mensagem

Débora: Acha mesmo que não sei que anda com meu marido sua vadia ? Mas Thomas tem algo melhor em casa

E uma foto dos dois deitados juntos,nem prestei atenção na foto e apaguei a conversa de raiva, desgraçado, quase 23 horas da noite e a desgraçada me mandando mensagem me atormentando.

De madrugada o silêncio desse hospital é assustador,fui no banheiro e ouvi um barulho no quarto,fui até ali rápido e vi Débora com uma arma apontada para a Jade

Débora: Então essa é a ratinha que vocês adotaram

Verônica: Rata é você,se afasta da minha filha

Débora: Sabe foi fácil achar vocês,pra isso que pago o médico desse hospital, qualquer entrada com sobrenome newman seria avisado a mim,a parte difícil foi fugir de casa mas tudo se da um jeito,esperei minha mãe abrir a porta e dei com um vaso na sua cabeça,meu pai veio e derrubei ele da escada,hmmmmm estão bem....eu acho

Verônica: você é louca

Débora: Sou ,pior que sou,mas isso não vem ao caso,quero a cabeca dessa ratinha,faço questão de colocar em água com formol e no centro de mesa pro Thomas ver ela todos os dias

quando vi que ela iria apertar o gatilho pulei encima dela e ela atirei em mim,na hora não sinto dor alguma só quero tirar essa louca de perto da minha filha,comecei a pedir socorro e veio várias enfermeiras me ajudar,me encostei no canto da parede quando ela estava imobilizada,agora a dor do tiro vem forte,nem tive coragem de olhar, Thomas chegou na hora que estavam amarrando ela e eu sinto só minha vista ficando pesada.

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