Corações Partidos
Acordo com o brilho do sol da manhã iluminando o meu quarto, mais um lindo dia que nasce, mas eu continuo a mesma com o coração inundado de tristeza.
Penso em levantar e reagir, mas o meu corpo não obedece, continua esparramado na minha cama.
Ao olhar as horas no meu celular, vejo que não posso continuar deitada na cama, preciso levantar para mais um dia de trabalho. Então vou me arrastar para o banheiro, tomar banho quem sabe essa tristeza que me invade não vai embora.
Após terminar de arrumar-me, colocar o uniforme, e vou para o trabalho, na unidade básica de saúde, como dizem o postinho de saúde.
Vou até à cozinha para fazer o café... Eu necessito de cafeína no sangue! Não sobrevivo em mais um plantão.
Vou até à garagem entrar no meu carro...caminho do trabalho.
Ah! Que noite, que saco, lá está o meu amor lindo e gostoso, que sorriso, ah! Que mão percorrendo o meu corpo, que beijo foi aquele, mas que burra eu fui, para que o mandei soltar os meus cabelos, eu queria sentir como...
_ a sua louca! Vai bater o carro mesmo.
_ Desculpa estava distraída.
Tem que ser mulher mesmo.
Volto dos meus pensamentos e olho pelo retrovisor e falo em voz alta.
Mariah! Volte para o caminho do trabalho antes que faça uma besteira...
O trânsito está caótico, como sempre, muitas vezes o trabalho não é e estressante, mas o trânsito que nos mata lentamente.
Ao chegar na unidade...
Bom dia! Entrando a minha sala, olho a minha agenda do dia. Maravilha! Que sorte! Hoje será um dia tranquilo, sem muitas atividades externas, só atendimento interno...
_ Mariah !
Oi Jade !
Não vai almoçar?
Já está na hora do almoço?
Menina onde está com a cabeça. Já e 13 horas.
Nossa Jajá e hora do meu remédio.
Que remédio você está tomando?
Cafeína ! cafeína via oral, mas será via venosa.
Ah você não existe Mariah.
Mas foi uma manhã bem cheia, que nem percebi que havia chegado a hora do almoço.
Sempre almoço num restaurante perto do serviço. Entro no local e de repente levo um esbarrão que cair quase no chão.
Sinto uma mão me segurando para que o fato não ocorra. Aquele aperto despertou algo dentro de mim que não consegui entender nem decifrar.
Levantei o meu olhar para ver de quem era aquele abraço que acabou-me deixando confusa. O meu pai, que abraço!
Era um homem alto, com um corpo musculoso, não exagerado, olhos verdes penetrantes e cabelos castanhos pele clara. Meu Deus! Que homem lindo é esse.
Sai dos seus braços com muita vergonha, que resolvi pedir desculpas e sair, havia perdido a fome, na verdade, o constrangimento do que aconteceu.
Sai a andar pelas ruas, encontrei uma loja de produtos naturais, entrei, era bem aconchegante, tinha no fundo, umas mesas com cadeiras, resolvi pedir uma salada de verduras e outra de frutas, seria meu almoço.
Mas aquele acontecimento do restaurante não sai da minha cabeça.
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Atualizado até capítulo 86
Comments
Mariagloriasilva Glória
começando 17/07/24
2024-07-19
0
Alzenir Gianiselle
Começando a ler dia 23/06/24
2024-06-23
1
Janet Almeida
Começando a ler agora
2024-06-20
2