Capítulo 1

TRÊS ANOS ATRÁS

   Olá meu é Ayla tenho 17 anos falta somente esse resto de ano para eu terminar o ensino médio, trabalho numa creche de manhã estudo a tarde e a noite faço curso de modelo o meu sonho é ser uma modelo profissional. Numa manhã de segunda fui para creche e lá tinha vários profissionais de um hospital que estavam fazendo exames em todos e eu não poderia ficar sem fazer e dias depois quando eu andava pela rua, mas eu sentia que tinha alguém me seguindo contei para o meu pai, mas ele nem se importou. O meu pai passou a me odiar depois que a minha mãe fugiu com o patrão dela, ele ficou amargurado, e bebia muito, ele nunca me contou sobre a minha mãe eu só tinha uma corrente com um pingente dela que eu não tirava por nada e que ela se chamava Maria Letícia.

   Fui para o meu curso e por volta das 10:00 horas, quando acabou fui direto para casa, mas por ser uma cidade muito pequena tudo era tão deserto foi aí que eu levei uma picada no ombro esquerdo e cai deixando tudo no chão e quando acordei eu estava num quarto bem branquinho não sabia onde eu estava, foi quando uma mulher entrou não me disse nada mas me deu um remédio e saiu, fiquei apavorada levantei e fiquei tonta e com muita dor no abdômen e vi que algo estava errado e logo entra aquela mulher de novo com um homem todo de branco - esse é o Dr — pensou ela, eu não entendi nada o que eles diziam o que deu para entender Sr Portinari deixou isso para ela.

   Uma semana depois eu estava de alta e o Dr quis falar comigo.

Dr - senhorita Ayla senta por favor.

Ayla - obrigado estou sem entender nada o que me aconteceu Dr?

Dr - a senhorita doou um rim não se lembra?

Ayla - eu o quê? - não me lembro disso quer dizer que eu só tenho agora um rim?

Dr - aqui está o documento que você foi compatível e foi doadora.

Ayla - mas para quem eu doei?

Dr - isso não podemos dizer senhorita é a ética do hospital.

Ayla - me roubaram um rim?

Dr - mas se a senhorita cuidar bem da sua saúde poderá viver por muito tempo.

Ayla - não se trata disso trata de um contrabando vou procurar os meus direitos vou a polícia.

   Quando me levanto o médico pega no meu braço e me entrega um cartão de crédito e os meus documentos e me diz:

Dr - antes de você ir na polícia passa nesse banco e olha a sua conta que com certeza você não vai dar queixa.

   Saio daquele hospital transtornada sem saber o que fazer, fui para casa para tomar um banho para tirar o cheiro de hospital, mass meu pai me impediu de entrar jogou as minhas coisas na rua me chamou de vagabunda e que eu não seria digna de morar naquela casa, peguei todas as minhas coisas passei no banco procurei pelo gerente que mostrou a minha conta e que tinha 1milhão de dólares, se eu fosse a polícia como ia explicar esse tanto de dinheiro - pensei comigo - o gerente me passou alguns detalhes e uma senha do cartão e depois fique sentada numa praça e vi aquela enfermeira passando e fui seguindo ela até que ela entrou numa simples casa bati na porta e uma criança me atende e chamou a sua mãe Lica.

Lica - quem é filha?

Filha - uma moça muito bonita mamãe.

Lica - querida não se pode abrir a porta para estranhos você? Perguntou ela.

Ayla - preciso de respostas.

Lica - ali eu só faço o meu trabalho moça e mais nada.

Ayla - eu preciso saber de toda a verdade o meu pai me expulsou de casa não tenho para aonde ir.

Lica - tudo bem pode ficar aqui, pois hoje eu tenho plantão e não tem quem fica com a minha filha.

Ayla - obrigada senhora, mas me explica o que aconteceu.

Lica - preciso de provas para te contar o que te aconteceu foi por isso que eu troquei com uma enfermeira hoje para pegar alguma prova naquele hospital está acontecendo algo muito estranho.

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