Capítulo 2 - Conexões e Pensamentos Proibidos

Iza 15 anos

assim

karen 7 anos

Lira 1 anos e 5 meses

Assim que Karen e Lira terminam o café da manhã, decido levar Karen para se ajeitar antes de sairmos para passear no jardim com Lira. Quero que as meninas aproveitem um pouco o dia ao ar livre. Quando saímos, fico encantada com a paisagem: o jardim da mansão é simplesmente deslumbrante, com flores bem cuidadas e uma fonte belíssima ao centro. A brisa suave e o canto dos pássaros tornam tudo ainda mais perfeito. Claus já havia saído para a empresa, então aproveito esse momento para me conectar com as meninas sem distrações.

Depois de algum tempo no jardim, arrumo Karen para almoçar e ir à escola. Iza também se prepara e sai sem trocar uma palavra comigo. Já esperava essa atitude dela, mas continuo determinada a me aproximar aos poucos. Após ajudá-las, volto para o quarto de Lira. Brincamos um pouco até que percebo seus olhinhos ficando pesados. Sem demora, dou um banho relaxante nela e a coloco para dormir.

Aproveito a tranquilidade para organizar seus brinquedos e, em seguida, vou até o quarto de Karen para arrumar o que estiver fora do lugar. Como esperado, há brinquedos espalhados, roupas largadas na cadeira e uma cama desarrumada, o que arrumo com cuidado. Depois, decido verificar o quarto de Iza. Para minha surpresa, tudo está impecavelmente organizado. Isso me parece estranho. Sei que adolescentes costumam ser mais bagunceiros, e esse comportamento meticulosamente controlado me preocupa. Desde que cheguei, notei o quão fechada e distante Iza é, e algo me diz que há mais por trás disso. Preciso prestar mais atenção nela.

Pensamentos de Claus

Essa babá me surpreendeu. Desde que Lira nasceu, nunca vi minha filha se apegar a alguém tão rapidamente. Ela geralmente chora com estranhos, mas com Melinda, parece até feliz. É algo que eu não esperava. Karen, sempre reservada, ainda parece tímida perto dela, mas está se adaptando.

Iza, por outro lado... Ela me preocupa. Sempre fechada desde que minha esposa morreu. Claro, como poderia ser diferente? Foi tudo tão repentino. Um dia estávamos bem, no outro, ela simplesmente se foi, deixando um vazio que até hoje não consegui preencher. Eu mesmo nunca superei, então imagino como deve ter sido para Iza.

Desde então, vivo para garantir que minhas filhas tenham tudo o que precisam. Mulheres? Não quero saber de nenhuma. Sei que Iza nunca aceitaria, e sinceramente, nem eu quero. Satisfaço minhas necessidades quando dá, sem compromisso, sem envolvimento emocional. Mas preciso admitir: quando aquela babá apertou minha mão daquele jeito firme, minha mente foi longe.

Que droga, preciso parar de pensar besteira.

A Noite Chega

Quando as meninas voltam da escola, vou recebê-las com um sorriso no rosto. Iza mais uma vez me ignora, mas Karen me dá um sorriso tímido. Não desisto. Sei que aproximação leva tempo. Aos poucos, encontrarei um jeito de me conectar com Iza também.

Na hora do jantar, Claus chega a tempo para comer com as meninas. Finjo que não percebo, mas observo Iza disfarçar um sorriso quando vê o pai. Mesmo tentando esconder, ela claramente fica feliz com a presença dele. Claus pode não notar, mas sei que, apesar de toda a revolta, ela sente falta da atenção dele.

Depois do jantar, subo com as meninas para prepará-las para dormir. Como já é rotina, conto uma história para Karen e Lira. Karen, que no começo era mais reservada, me surpreende com um sorriso sincero antes de adormecer.

— Obrigada pela história, Melinda. Fiquei feliz. — ela diz, me aquecendo o coração.

Coloco Lira na sua caminha e, finalmente, vou para o meu quarto. A mansão é enorme, mas meu quarto fica próximo ao das meninas, o que me deixa tranquila. O espaço é lindo, muito mais luxuoso do que qualquer lugar onde já dormi. Aproveito para tomar um banho quente e relaxante antes de me deitar. Assim que fecho os olhos, um pensamento inquietante me invade. Claus me observa demais. Será que é apenas impressão minha? Não posso me iludir, sou apenas a babá das suas filhas.

Pensamentos de Claus

Já faz uma semana que essa babá está aqui. Para minha surpresa, as meninas parecem gostar dela. Até Iza, que nunca aceita ninguém, parece estar baixando a guarda. Esse progresso é mais do que eu poderia esperar.

Mas há outra coisa me incomodando.

Preciso admitir, estou incomodado comigo mesmo. Desde que essa garota chegou, algo está diferente. Não deveria estar pensando nisso, mas não consigo evitar. Melinda me desperta algo que há muito tempo tento ignorar.

Droga, preciso resolver isso antes que piore. Talvez devesse sair hoje, encontrar alguém. Mas a ideia não me agrada. O jeito é um banho frio e dormir.

Um Encontro Inesperado

2:00 da manhã.

Estou há horas tentando dormir, sem sucesso. Desisto e decido descer até a sala. Acendo um charuto, esperando que a fumaça e o silêncio da madrugada me ajudem a clarear a mente. Mas nada parece funcionar. A única coisa que consigo pensar é em como Melinda se tornou uma presença forte nesta casa em tão pouco tempo.

Enquanto estou imerso nesses pensamentos, ouço passos na cozinha. Franzo o cenho e caminho até lá.

Melinda

Acordo sentindo um calor insuportável e uma sede intensa. Droga! Acabei com toda a água que tinha no quarto. O único jeito é descer até a cozinha. Tento ser o mais silenciosa possível para não acordar ninguém.

Assim que pego um copo d'água, sinto um calafrio percorrer minha espinha.

Uma presença forte atrás de mim.

Viro-me instintivamente e quase deixo o copo cair.

Claus está ali.

Ele veste apenas uma calça de moletom, sem camisa, os músculos bem definidos sob a luz fraca da cozinha. Os olhos azuis intensos me encaram, e um silêncio desconfortável se instala entre nós.

Meu coração acelera.

— Você está acordada a essa hora? — Sua voz rouca quebra o silêncio.

Engulo seco, tentando não demonstrar que estou abalada pela visão dele assim.

— Acordei com sede... — murmuro, tomando um gole d’água para disfarçar.

Ele apenas assente, mas seu olhar permanece sobre mim. Algo está diferente. O ar entre nós parece carregado.

E pela primeira vez desde que cheguei aqui, percebo algo que me assusta.

Claus Rodrigues não é apenas um pai dedicado e um chefe rigoroso.

Ele é um homem perigoso... e, de alguma forma, inexplicavelmente, atraente

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Comments

Rosafreitas Freitas

Rosafreitas Freitas

Unnm o gato gostoso tá com falta ele vai dar uns amasso nela 🤣🤣🤣

2024-06-04

2

Ivana Braga

Ivana Braga

sede

2024-04-09

6

Angela

Angela

interessante...
maa da arrepio quando um homi lindo desses atrás da gente sem camisa
🥵🥵🥵🥵🥵

2024-04-08

4

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