Pratos limpos

Alan- Acordo com ela deitada ao meu lado, fico a admirá -la, fico a pensar, veio do Texas para me enlouquecer, porquê tinha que ser tão linda, tão delicada. Fico a acariciar o seu rosto.

Helena- Acordo sentindo meu rosto sendo acariciado, ao abrir meus olhos é o Alan, meu coração fica tão acelerado, será que vou ter um ataque cardiáco, meu Deus será que herdei a doença do meu pai.

Alan- Está passando mal?

Helena- Pego a mão dele e coloco no meu coração, acho que sim, olha só o meu coração como está acelerado.

Alan- Deixa eu acalmar seu coração, puxo ela e beijo, fazia tempo que queria dá outro beijo, ficamos perdidos, não sei quanto tempo durou, mas é como se tivesse sede dessa mulher, nos sepamos por falta de ar.

Helena- Meu Deus! Você está querendo me matar?Estamos ofegantes, fico a pensar que nunca sentí algo assim, estou muito encrencada, se ele me prender e me fizer de escrava sex@ vou amar esse castigo, para com isso Helena.

Alan- Para o quê? Você sempre fala sozinha?risos..

Helena- Desde pequena, levanto-me, não pode ficar-me beijando assim, está doente. Olha a sua perna, será que eu machuquei durante a noite?

Alan- Não machucou, estou bem, você pode-me levar no banheiro, preciso tomar um banho.

Helena- Banheiro! Quer que te ajude a tomar banho?

Alan- Preciso de um banho, é minha esposa, o lógico é você ajudar-me.

Helena- Eu eu não posso, olha se eu machucar a sua perna, vou chamar uma enfermeira, assim ela aproveita e já faz o curativo.

Alan- Tiro a minha camisa,eu sou um homem que me cuido, devo estar muito machucado, mas parece que ela gosta do que ver.

Helena- Perfeição é o nome desse homem, para não ficar a babar eu viro-me, eu, eu vou chamar a enfermeira, bato na cadeira, ai ...

Alan-Tudo bem? Tenho vontade de rir, não é possível que essa mulher seja tão inocente, será que nunca viu um homem pelado. Não pode ser, de jeito nenhum.

Helena-Ao sair do quarto fico com um calor que raiva de fazer papel de idiota na frente daquele convencido, essas enfermeiras são muito assanhadas, melhor chamar um homem, chamo um enfermeiro, não quero nenhuma mulher, olhando e pegando no meu marido, fiquei louca, ele não é meu marido, eita que eu estou lascada, quando ele recuperar a memória.

Alan- Após tomar banho, verifico a minha perna, ficou muito feia vou precisar fazer uma plástica, pois está muito feia, mas o que importa é que estou bem.Ela me ajuda a comer, Helena estou bem, agora eu quero saber como pode-measei com você, se eu nunca te ví antes?

Helena-Lágrimas descem pelo meu rosto, é só o que eu quero você pode me denunciar se quiser, mas prometa-me que vai cuidar da minha família, eu não lhe conheço, estou a confiar a vida das duas pessoas que mais amo, nas suas mãos.

Alan - Calma Helena! Vou cuidar de você e da sua família.

Helena-- Eu vim morar aqui para conseguir a cirurgia do meu pai, mas a conta do hospital ficou muito cara,respiro fundo para não ficar chorando, o meu salário de professora não dava para pagar todo o tratamento, eu comecei a correr atrás de empréstimos, estava desesperada, recorri a vários bancos, o meu pai estava a ficar cada dia, mas fraco, foi quando ouvi falar de um agiota chamado Mário, eu e a Luíza fomos ao escritório dele e pedimos um empréstimo, mas ele recusou, um homem que estava lá com ele, fez-me uma proposta, disse que se eu me casasse com ele, ele me daria os cem mil dólares.

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