Um Amor Digno Da Máfia
Javier Mancini 29 anos, Dom da Máfia Itália 'Ndrangheta, dono de um trauma qual ninguém da sua família sabe, apenas a sua melhor amiga, carrega as sombras do passado o que o tornaram um homem frio que não confia em ninguém e acha o amor uma perda de tempo e desperdício de vida
Será que uma mulher é capaz de curar um coração destruído pela traição e pela dor da perda...
A vida é realmente surpreendente tanto que hoje estou aqui pronto para me casar mesmo achando isso completamente desnecessário fora que casar com uma garotinha que acabou de sair das fraldas é de revirar o estômago…
_ Esta pronto?_ meu pai fala entrando no meu quarto.
_ Sim,_ disse a contra gosto.
_ Javier não é o fim do mundo, sempre soube das suas obrigações, então desfaça essa cara amarrada e vamos porque quem pode se atrasar é a noiva _ e disse, virou as costas e saiu sem nem me esperar.
Realmente sempre soube das minhas obrigações perante a 'Ndrangheta, mas casar com uma garota de 18 anos é demais para mim, e pior é não poder fazer nada para mudar isso porque não quero começar uma guerra, por desfazer um acordo de sangue.
Sem muita escolha desço as escadas do segundo andar da nossa singela mansão e sigo para o jardim perfeitamente decorado, tudo muito luxuoso pelo visto a minha futura sogra não economizou o meu dinheiro na hora de escolher toda essa parafernália. Começo a cumprimentar alguns dos nossos convidados mais importantes, até que uma moça que me parece ser a cerimonialista se aproxima de mim com um sorriso.
_ Senhor Mancini, vamos começar, pode se dirigir ao seu lugar_ aponta pra um lugar a minha frente onde está o sacerdócio que realizará a cerimônia, eu apenas maneio a cabeça e sigo para o meu lugar com as mãos no bolso, cumprimento o sacerdócio com a cabeça e segundos depois marcha nupcial começa a soar no ambiente, mas ninguém aparece o que faz com que alguns dos convidados presentes olhem-me no altar, eu apenas olho pra o meu pai com fúria nós olhos por essa pirralha está a brincar com a minha cara e quando me viro e dou o primeiro passo pra ir atrás dela sou completamente nocauteado por toda aquela beleza ruiva de olhos verdes aparecer de braços dados com o meu avô o homem mais importante do mundo pra mim, eles caminham devagar, pois meu nonno precisa da sua bengala para o ajudar a caminhar, mesmo vendo tristeza nos seus olhos verdes, nos seus lábios mora um lindo sorriso, mas eu sei o que essa garota pensa em fazer contudo não vai adiantar, o meu nonno ficou encantado por ela desde o noivado a três meses quando ela finalmente fez dezoito anos, ainda me lembro perfeitamente daquela noite quando a vi pela primeira vez..
Lembranças
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_ boa noite, entrem _ disse uma senhora de meia-idade num italiano um pouco forçado.
_ boa noite! _ o meu pai respondeu e entramos a mesma senhora, nós pediu para segui-lá e nós levou até um grande salão onde já haviam algumas pessoas bebendo e conversando.
_ Dom Mancini, que prazer venham fiquem a vontade sintam-se em casa.
_ Senhora Pushkin, mais uma vez é um prazer revela _ disse, me forçando a dar pelo menos meio sorriso a essa mulher que não me desse de jeito nenhum.
_ se me dão licença vou chamar a minha filha está no jardim com a sua amiga _ saiu em direção ao que parecia ser a cozinha e sumiu de vista.
_ Precisávamos mesmo vir pra um aniversário de 18 anos _ nem terminei de falar e sentir algo acertar a minha perna _ Aí, nonno perché mi ha colpito? _
_ Non fare lo stupido figlio mio, sarà la tua futura moglie, la tua sposa tra pochi minuti ecco perché siamo qui, comportati come l'uomo per cui ti abbiamo creato_ (não se faça de sonso meu filho, ela será sua futura esposa, a sua noiva daqui a alguns minutos por isso estamos aqui, então comporte se como o homem que foi criado para ser).
_ Desculpe vovô_ sentir o meu pai puxar o meu braço e quando me virei vendo duas beldades de braços dados andando na nossa direção, nunca tinha visto a minha noiva, mas a julgar pelo Dom Pushkin ser ruivo creio que a minha noiva deve ser a beleza ruiva, assim que se aproximam mais um homem alto com certeza muito bem treinado e com cara de poucos amigos as alcançam e chegam até nós o homem é quem fala primeiro
_ Boa noite! Dom Mancini, sou Alexander Pushkin, primo da Alina, sou Dom até o seu segundo filho nascer_ o olhar de surpresa da ruiva confirmou que ela não sabia dessa informação o russo continuou
_ essa é minha prima Alina Pushkin _ estende a mão e os seus dedos trémulos encontraram os meus _ Esses são o Dom Javier Mancini, o seu pai Charles Mancini e o seu avô Felippo Mancini_ assim que ele terminou de falar ela soltou a minha mão.
_ É um prazer conhecê-los, essa é minha amiga Rowina _ igualmente a cumprimentamos enfim a minha sogra chegou novamente.
_ Obrigada por fazer as apresentações Alexander, vamos todos para mesa o jantar será servido após faremos a oficialização do noivado_ seguimos todos em direção a mesa, a minha futura sogra disse algumas palavras para parabenizar a sua filha Alina e então o jantar foi servido.
_ não está com fome_ perguntei vendo que ela mau tocara no prato a sua frente, ela olhou-me nos olhos pela primeira vez não tinha reparado, mas agora parece que ela está a passar mal _ Está se sentindo bem?_ reparei o peito dela subir e descer muito rápido, como se ela não estivesse a conseguir respirar
_ Com licença preciso ir ao toalete _, mas não era só isso, pois sua amiga se levantou no mesmo instante e um rapaz que eu não tinha visto ainda também se apressou em segui-lás então levantei-mei e fiz o mesmo, quando estávamos quase chegando na sala o rapaz apressou o passo chegando até ela que realmente estava com dificuldade de respirar cheguei perto para tentar ajudar.
_ N-Nao cons.._ ela tentou falar inutilmente então vi algo que me faria odiar aquele rapaz para sempre ele simplesmente segurou a gola do vestido dela e rasgou sem muito esforço até o umbigo, mesmo vendo o alívio que ela sentiu uma irá subindo a minha cabeça e quando eu vi o rapaz já estava no chão
_ Que porra pensa que está fazendo _
_ Ela estava tendo uma crise e não consegue respirar quando as roupas têm golas tão fechadas _ o mesmo disse com o sangue escorrendo do canto da boca depois de um belo soco que levou, só então olhei para ela, o seu peito subia rápido demais parecia que ela iria colapsar, até que a loira do lado dela começou a falar
_ isso Lina respira, isso, isso se acalma tá eu tô aqui com você _ e mais algumas inspirações depois ela parecia, mas calma e controlava melhor a respiração _obrigada_ ouvir ela dizer ainda um pouco fraca, olhou para mim com os olhos semiaberto e virou pro rapaz que ainda não sei o nome, mas continuava no chão _ você tá bem Pierre?_ ela apenas sorri de lado e confirmou com um aceno de cabeça _ vou subir e colocar uma outra roupa podem voltar para mesa mamãe daqui a pouco aparece aqui_
seus amigos seguiram para a sala de jantar e depois que ela já estava no topo da escada eu segui-a entrei no seu quarto sem ao menos bater na porta.
_ o que pensa que está a fazer?_ ela perguntou _ não pode entrar aqui muito menos enquanto eu me troco sabia?_ espero que tenha sido a primeira vez que aquele rapaz, ou melhor que um homem rasgou as suas roupas e a viu em trajes íntimos, não é nada bom de presenciar_ ela apenas revirou os olhos _ pode ficar tranquilo eu consigo controlar-me bem hoje apenas fugio um pouco do controle_ sei como essas crises são fodas a minha irmã também tem ansiedade e por incrível que pareça apenas eu consigo acalma-la.
Ela já está com outro vestido até mais bonito do que o que foi rasgado quando a porta abriu-se.
_ o que fazem aqui sozinhos? e porque trocou o seu vestido Alina?_ a minha futura sogra perguntou _ eu derrubei bebida nela sem querer apenas vim me desculpar _ intervir quando observei os olhos de Alina se encher de pânico _ mais uma vez me desculpe. _ dei um meio sorriso e sai do quarto mais ainda consegui ouvir a minha sogra dizer
_ Porque tirou o vestido que escolhi para você e ainda colocou esse que lhe deixei gorda Alina, pensa que um homem como esse que acabou de sair daqui vai se interessar por uma gorda?_ desculpe-me mamãe vou trocar agora mesmo _ e não era necessário mais nenhuma explicação para essa garota ter tido uma crise dessas.
Voltei para baixo e os convidados já se encontravam na sala e além dos olhares questionadores do meu pai e o meu nonno o do primo da Alina não me passou desapercebido_ onde estava?_ o meu nonno quem perguntou quando me aproximei deles _ vamos logo fazer essa cerimônia e iremos embora _ disse decidido _ claro!_ o meu pai quem respondeu dessa vez.
Uns dez minutos depois as duas desceram as escadas, mas era notório o desgosto de Alina e o vestido que ela vestia já não era o mesmo de quando sai do quarto, o meu pai quem deu início a cerimônia do noivado, ou melhor, acordo de sangue que faríamos, após mais algumas palavras o meu pai segurou a adaga entre as nossas mãos e a deslizou entre as nossas palmas, a vi morder os lábios e aperta os olhos enquanto a adaga deslizava e o sangue escorreu entre as nossas mãos tornando-se uma só gota e firmando um acordo jamais visto a 'Ndrangheta e a Máfia Russa unidas após séculos de guerra, quando ela voltou a abrir os olhos tudo que tinha naquela imensidão verde era apenas derrota, será que ela pensou que se livraria desse casamento? Saí dos meus devaneios quando os presentes começaram a aplaudir.
_Meus parabéns, com certeza esse casamento entrará para história_ o tio da Alina quem fala, enquanto a vejo a sair, ao que me parece ser o jardim, o meu pai se junta aos outros presentes me dando felicitações, mas não vejo o meu nonno em parte alguma, deve estar no toalete.
Depois de um certo tempo vejo ele e a Alina entrando pela porta que antes ela havia saído sozinha e agora os dois estão com um sorriso enorme no rosto, acho que ele percebeu minha cara de questionamento ele apenas balança como quem pede pra eu apenas relaxar.
A minha sogra insistiu um pouco para que ficássemos e voltasse para Itália apenas amanhã, mas como a minha irmã não veio tive uma boa desculpa…
Fim da lembrança
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Enganou direitinho o meu nonno dizendo que não haveria problemas em morarmos com ele já que eu moro com ele desde de que completei meus dezoito anos, mas uma semana depois a minha sogra entrou em contato com meu pai pois já tinha escolhido a casa e mandariam uma decoradora de confiança delas para realizar as obras necessárias e mobiliar a mansão que ela escolheu, ela só não sabe que esse foi o pior erro que ela cometeu vou fazer questão de mostrar a ela como o inferno funciona...
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Atualizado até capítulo 84
Comments
Rosângela Costa
Começando a lê 14/11
2024-11-15
0
Anatalice Rodrigues
Comecei a ler hoje 08/11/24 A história parece ser bem interessante.
2024-11-09
0
Maryan Carla Matos Pinto
eita, vai ser boa a história.
2024-09-30
3