Diário De Um Morto. (Lágrimas)
Cérebro na Cuba.
!Capítulo contento linguajar ofensivo e violência!
_Leia por sua conta em risco_
Naquela noite, se escutou choro, muito choro...
?
Heehh... Heeehh... Heeehh!!
Seguido de sons tribais de tambores e flautas. Uma festa ao som das brasas ardentes na fogueira.
Um som rouco, quase como um vômito gutural. Uma voz feminina e velha, que sussurro palavras estranhas:
???
Nosdrands, Nosdratos, Nanmia e Irisma...
As batidas dos tambores se tornavam uma só. Um ritmo pulsante e contínuo por intervalos, quase como os batimentos de um coração.
E com tudo aquilo, uma mulher acabara de se tornar mãe.
??
Calma... Vai dar tudo certo!
Um beijo gentil, mas que se seguiu com o amargo destino...
Uma mão cheia de verrugas agarrou um punhal branco.
No reflexo daqueles olhos inocentes, pode-se ver o reflexo da lâmina descendo até seu encontro.
Sangue respingou e escorreu, em meio o chão nevado...
"Já teve a sensação de que nada que faça, pode mudar de fato algo? A teoria do Cérebro numa Cuba, nos trás esse sentimento de que não temos o poder da escolha de fato, simplesmente não vivemos!"
"Imagina que um cientista louco pegou um cérebro, seu cérebro. E colocou ele dentro de um pote de vidro, conectando alguns elétrodos nele!"
"De algum modo, puderam transmitir sensações, sentimentos aos quais um cérebro poderia ter e experimentar."
"O cérebro, você! Começa a pensar que esta vivendo, e que tudo isso é real..."
"Mas na verdade, você é apenas um cérebro dentro de uma jarra de vidro!"
"Tudo que faz e que vive, é uma mentira! Você não vive de verdade, porque você..."
Shine Clen.
É apenas um cérebro em um experimento maluco!
Prof.Erika
O que está tentando dizer, Sr.Clen?
O sinal tocou, avisando a todos que as aulas haviam acabado.
Prof.Erika
Bem alunos, não se esqueçam de fazer a atividade!
Shine guardou o seu material, colocou a mochila nas costas e dirigiu-se a saída da sala. Por vez a professora o chamou:
Prof.Erika
Shine, você fica! Quero ter uma conversa com você.
Após o último aluno sair pela porta, a professora a fechou.
Ela caminhava lentamente em sua direção, o encarando nos olhos.
Prof.Erika
Você não tem muitos amigos, né?
Shine Clen.
E o que isso importa?
Prof.Erika
Você precisa se enturmar mais. Sempre na sua, sei que essa vibe de mistério é legal pra encantar as garotas! Mas, você tá sempre sozinho, não se sente solitário?
Shine Clen.
A solidão é algo que deve ser apreciada em silêncio. Como vou apreciar com alguém tagarelando nos meus ouvidos?
Prof.Erika
Corta essa! Você vai se enturmar sim, e pronto. Tenho três alunos que já faz alguns dias que não vem a escola!
Prof.Erika
Você vai fazer eles virem!
Shine Clen.
Mas porque eu?! Isso não deveria ser obrigação sua ou da escola?
Prof.Erika
Deveria. Mas veja isso como uma oportunidade, sei que você está péssimo na matéria de química! Posso te ajudar nisso.
Shine Clen.
Aquele merda, ele tem raiva de mim porque eu saia com a filha dele!
Prof.Erika
Olha a boca! Só me diz se aceita ou não.
Shine Clen.
Tá, não é como se eu tivesse escolha, né?
Prof.Erika
Bom garoto. Agora vai, vou te mandar as informações deles depois!
Shine saiu da sala, ele parecia bem chateado.
Shine Clen.
/Porra, é tão difícil entender que eu odeio pessoas?/
Enquanto isso em outro lugar.
Um garoto moreno e boa pinta saia de uma lanchonete, saboreava um suculento hambúrguer.
Jack.
Hehe. Melhor investimento!
Ele saia tranquilamente quando esbarrou em alguém.
O seu lanche caiu sujando a roupa de um cara qualquer.
Jack.
Ops. Desculpa ai irmão!
Bostinha.
Olha só galera, ele me chamou de irmão!
Ele começou a rir com mais 3 caras.
Bostinha.
Ei criolo, que tal fazer seu trabalho e me limpar?
Bostinha.
Além de burro é surdo?
Bostinha.
Eu mandei você limpar, ou tá surdo crio-
Antes de terminar a frase, teve o punho dele quebrando seus dentes.
Ele logo subiu para cima, começando a soca-lo com força e raiva.
Jack.
Repete de novo!!! Repete seu merda. Quem é o criolo seu bosta?! Quem?!
Jack.
Seu racista de merda. Quero ver ser engraçado sem os dentes!
Os outros foram pra cima dele, mas não adiantou muito.
Ele parecia uma besta selvagem, socando ao ponto de encharcar seu punhos de sangue.
Bostinha.
Des... Des... Culpa... Desculpa.
Jack.
Hu?! Desculpa?! Desculpa?!!
Jack.
Agora não é hora de pedir desculpas!
Bostinha.
Porque tá... Fazendo isso?
Jack.
Veja isso como a vingança de todos da minha raça, que sofreram isso durante décadas! Seu merda.
Ele continuou socando enquanto a multidão o cercava.
Jack.
*Bate, bate, bate, bate*
Shine já chegava em casa.
Shine Clen.
Finalmente em casa!
Shine Clen.
/Talvez eu devesse chamar ela para me divertir um pouco?/
Ele já se animava quando recebe uma ligação.
Um pouco surpreso atende o número desconhecido.
????
Oi, falo com o Shine?
????
Isso foi uma pergunta ou uma resposta?
Shine Clen.
Sim, sou eu! Quem fala?
Jack.
Aqui é o Jack, a professora Erika mandou eu ligar!
Jack.
Sim. Ela disse que você iria me ajudar!
Shine Clen.
O que você quer?
Jack.
Bem, gostaria que viesse me buscar!
Shine Clen.
Só isso? Bem, tinha planos para hoje. Mas acho que pode esperar! Está aonde?
Jack estava sentado em um banco de espera, algemado e com alguns polícias o encarando.
De repente Shine entra pela porta.
Ele encara aquele garoto da mesma idade e bonitinho.
Jack.
/Quem é esse mimadinho?/
Shine por vez o olha de relance e vai direto conversar com o delegado que estava a beber um café.
Shine Clen.
Iai Call. Como está a família?
Call.
Oh. Minha família anda muito bem! E você meu garoto como vai?
Shine Clen.
Tentando me manter na lei!
Call.
Hehehe. Sim, sim! É assim que deve ser.
Shine Clen.
Bem, não quero enrolar muito! Você sabe como meu tempo é precioso. Então vou direto ao ponto...
Ele aponta para Jack que se surpreende.
Shine Clen.
O que esse bosta fez?
Jack.
/Bosta? Seu mimadinho do caralho. Quer morrer?!/
Shine Clen.
Olha só, vim aqui ajudar a criança, e é assim que me olha?
Shine Clen.
Talvez eu devesse ir embora e te deixar aqui?
O olhar de Jack rapidamente mudaram.
Jack.
Não! Me ajuda por favor. *Sorriso forçado*
Shine Clen.
Tsk. Olha Call, se ainda não me respondeu!
Call.
Bem, ele se meteu em uma briga!
Shine Clen.
Porque ele ta algemado? Achei que ele fosse perigoso, mas só uma brigi-nha?
Call.
Bem, ele deixou o outro cara em um estado bem sério. Ele nesse momento foi levado a sala de cirurgia, com o rosto desfigurado!
Shine e Call o encaravam.
Shine Clen.
Bem, só solta ele! Tenho que levar esse merda.
Call.
Desculpa Shine. Mas não posso!
Call.
O cara que ele se meteu é barra pesada. Ele é filho dos Salbadores!
Shine encarou Jack com a cara de surpreso.
Call.
Entendi agora, né? Estou com as mãos atadas, não tem mais salvação pra esse ai!
Call.
Melhor você ficar de fora também! Você conhece eles, sabe que não é bom telos como inimigos.
Shine Clen.
Ei, muleque! Porque foi se meter logo com o filho desses merdas?
Ele encarava Jack, seu olhar era de indiferença.
Jack.
A culpa foi dele. Ele que me chamou de Criolo!
Shine Clen.
Salbadores, é? Que merda em garoto!
Shine Clen.
Olha só Call. Enfelizmente vou ter que levar ele! Vamos fazer assim. Eu tô com alguns bombons novos, sabe? Posso te oferecer alguns em nome da nossa longa amizade.
Shine Clen.
Além do mais se me deve uma!
Shine Clen.
Ha. Tá de sacanagem? Sabe quanto custa seis caixas?!
Call.
Sabe o quanto vou me foder? São a merda dos Salbadores, então seis ou nada!
Shine Clen.
Quatro e um especial!
Call.
Quatro e dois especial!
Shine Clen.
Seu merda. Ok, ok... Vai lá solta ele!
Minutos depois os dois já estavam fora da delegacia.
Shine acendia um cigarro.
Jack.
Não é ilegal um garoto da sua idade fumar? Ainda mais na frente da delegacia!
Shine Clen.
Quem se importa?
Shine Clen.
Além do mais não sou eu que tô no segundo ano ainda!
Jack.
Oi? Pera você é do terceiro?!
Shine Clen.
Sim, agora trate de respeitar seu veterano!
Jack.
Eu pensei que tinhamos a mesma idade!
Jack.
Você vende bombom pra pagar a formatura?
Jack.
Bombom de quê? Se tiver de morango eu quero!
Shine Clen.
Ei, olha. Eu te ajudei aqui por causa da professora! Não quero ser seu amigo, então segue seu rumo que eu sigo o meu.
Jack.
Relaxa esquentadinho! Só tô tentando ser legal.
Shine andava em direção a uma moto.
Jack.
Pera, não vai me dizer que essa belezinha é sua?
Jack.
Caralho. Sempre quis ter uma 'Aprilia RS 660'!
Shine Clen.
Prefiro motos clássicas! Mas era o que tinha.
Shine Clen.
Peguei ela com uma mina! Agora vou deixar na casa dela.
Jack.
Nos vemos por ai mimadinho!
Jack levantou o capuz e saiu.
Shine também seguiu seu caminho.
Minutos mais tarde se encontrava ele deitado na cama.
Shine Clen.
/Tô vendo que me meti em uma furada! Professorinha, você vai me pagar./
Diana Salbadore.
O que foi amorzinho?
Ela passava a mão em seu peitoral.
Shine Clen.
Não é nada, mas ei... Você vai me ajudar com o que eu pedi?
Diana Salbadore.
Sobre meu irmão? Sim claro! Vai ser complicado convencer minha mãe a não denunciar aquele cara. Mas eu consigo!
Shine Clen.
Bom, muito bom! Fico te devendo uma.
Diana Salbadore.
Um encontro! Sábado, você vai me levar pra sair. Vamos naquele restaurante novo que abriu!
Shine Clen.
Sábado? Que tal Segunda?
Diana Salbadore.
Tudo bem, mas você vai ter que ir me buscar bem cedo!
Shine Clen.
Ok, estava pensando em passar lá mesmo!
Ela o segurou no rosto, o puxando para um beijo.
Shine Clen.
Terceira rodada?
Diana Salbadore.
Você me conhece tão bem!
A noite para Shine seria longa.
Comments
MWidow
"era o que tinha"
2023-11-23
2
MWidow
eita é da 352
2023-11-23
2
MWidow
rs.
2023-11-23
1