Já haviam se passado apenas 3 meses, todos estavam felizes em suas missões, mas com o tempo as equipes que estavam conosco ou apareciam sem um dos integrantes ou até mesmo sem nenhum deles. O clima na base estava bem pesado e todos com medo da próxima missão.
...
- Amanhã teremos uma missão no rio de janeiro, um dos territórios que mais foram invadidos pelos terroristas. - disse a comandante que estava passando as informações sobre a missão.
O Rio de Janeiro foi uma das primeiras cidades atacadas, os morros foram totalmente bombardeados e sentenças de pessoas morreram, depois deste ataque que tudo começou e o país virou uma bagunça.
- Vamos colocar a Carol nesta área mais alta, a mais ou menos 250 metros do local para visualizar a área de cima. - disse enquanto apontava para uma pequena montanha próxima ao quartel do inimigo. - Os demais vão participar da invasão. As informações que temos são de 150 soldados, e 300 reféns. Não vai ser fácil, por isso temos que dar nosso melhor e lutarmos juntos, eu estarei nesta missão com vocês também e entrarei como pessoal ao quartel.
Todos ficaram olhando atentamente enquanto ela falava, parecia que estávamos pensando a mesma coisa, "essa não será fácil".
...
As 1h30 da madrugada estávamos preparados para ir, enquanto esperávamos pelo carro, André se aproximou de mim.
- cuidado tá, você estará sozinha, qualquer coisa e só você chamar e eu vou correndo pra te ajudar. - disse ele com olhar de preocupado comigo.
Depois da primeira missão nos aproximamos bastante, conversávamos muito, mas tínhamos só uma coisa de amizade, mas mesmo assim no fundo eu sentia algo e sinceramente sentia que ele também.
- pode ficar tranquilo, se cuida também. - disse para ele.
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2h43 exatamente eu estava na montanha, verificando o local, tudo parecia totalmente tranquilo, avistei 6 homens na frente do quartel e dois em cima do portão, nesse momento aguardamos um longo tempo, até que dois deles foram para as laterais do portão, e então um por um matei eles. Um dos que estava em cima do portão de agachou para dentro e então eu atirei no outro, nesse momento a equipe ágil e levou os outros quatro que estavam para fora.
A equipe já havia entrado e já estava quase terminando o serviço, a comandante me avisou pelo comunicador que eles já iriam acabar, para que eu ficasse de olho até receber a ordem para descer, foi nesse momento que ouvi um barulho bem fraco atrás de mim, olhei e não vi nada, mas quando usei minha mira infravermelha, vi diversos pontinhos laranjas vindo em minha direção, na hora eu me controlei para não entrar em Pânico, verifiquei novamente e estavam a mais ou menos 300 metros de mim, peguei minha bolsa e corri o mais rápido que pude, fui colocando bombas em todo meu redor por eles iriam passar, me escondi atrás de uma pedra e fiquei olhando com infravermelho da arma, tentei contato mais o comunicador parou de funcionar.
Eles estavam se aproximando e eu parei por um segundo e senti que dessa vez eu não iria voltar, mas na mesma hora meu filho me veio a cabeça e eu disse a mim mesma que iria tentar e iria dar meu melhor.
Eles chegaram na direçao das bombas, já estava com o botão na mão e as armas prontas, quando vi que era a hora apertei...
...
A equipe já havia terminado e estavam realocando os sobreviventes, neste momento a comandante tentava falar comigo e não consegui, ela já estava preocupada com a situaçao então chamou o André e o Anderson para pedir para eles irem a meu encontro, no exato momento, eles ouviram uma explosão vindo de onde eu estava, André e Anderson já subiram no carro para ir atrás de mim.
...
A maioria acabou morrendo com a bomba, mais ainda sobraram alguns, sai da pedra com um óculos infravermelho e comecei a trocar tiros com eles, só na hora do confronto tive a noção de que eram muitos, e um medo percorreu meu corpo, mas eu estava preparada pra tudo, corri e tentei ao máximo me esconder dos tiros, nessa hora vi o André e o Anderson chegando para me ajudar, faltavam poucos, mais por um descuido fui atingida no ombro, na hora eu não senti, só vi o sangue e continuei, estava ainda longe deles.
Na minha bolsa ainda haviam duas granadas, corri em direçao a ela, e foi ai que levei o segundo tiro na perna, cai perto da bolsa e logo em seguida joguei as granadas.
Sentei e parei por um momento, minha vista já estava fraca por conta da perda do sangue, fiquei tonta e por um segundo só ouvi o André e o Anderson me chamando, mas estava fraca, nesse momento, senti alguém me pegar no colo, estava quase apagando, mais ainda consegui ouvir o André.
- porfavor não apaga, fica com os olhos abertos, nós estamos aqui, você vai ficar bem, porfavor.- disse enquanto o carro já estava andando.
Nesse momento eu apaguei e acordei com o Anderson falando no rádio.
- comandante nós estamos com a Carol, ela levou dois tiros e está incomciente, parece que eles interceptaram o rádio dela, por isso ela não conseguia contato e nem conseguíamos falar com ela.
Depois disso apaguei de vez, abri os olhos e me vi em uma casa, havia bastante luz, então ouvi a voz do meu filho me chamando.
- mamãe levanta, vamos brincar lá fora. - disse enquanto me balançava.
Levantei e olhei ao redor e vi que estava na minha antiga casa, na mesma hora abracei meu filho, e ele me disse:
- mamãe você não pode ir embora agora, você tem que me ver ainda, porfavor, não vai embora...
Nesse momento eu acordei, e logo vi o André dormindo ao lado da minha cama, enquanto segurava minha mão. Estava fraca, mas ainda consegui mexer minha mão e apertar a mão dele, nesse momento ele levantou e me olhou nos olhos, ao me ver acordada ele só me abraçou e disse:
- achei que tínhamos te perdido.- enquanto falava estas palavras, senti uma lágrima descendo pelo meu rosto e era a dele, no mesmo instante chorei também.
...
Foram 1 mês e meio para me recuperar, mas mesmo assim, depois de um mês já estava na base de novo, fazendo outros serviços.
- Carol podemos conversar. - disse minha comandante após abrir a porta da sua sala.
Me levantei e com um pouco de dificuldade para andar, entrei na sala.
- oiê comandante, voltou hoje ? Nem vimos você chegar. - ela havia ido para uma reunião longe e havia voltado naquele dia, depois do que houve só havia visto ela uma vez no hospital, mas estava muito fraca e logo dormi.
- Voltei hoje, e queria muito falar com você, mas não consegui enquanto você estava no hospital. Estou muito feliz que esteja bem, você foi muito forte aquele dia, e conseguiu salvar não só seus amigos, mas todos os reféns. - disse me olhando fixamente nos olhos - Após me informarem oque houve, junto com uma equipe do exército subindo para verificar se alguém havia ficado vivo, e nós deparamos com quase 200 soldados, a maioria foi morta pela explosão e a outra você e os meninos conseguiram matar. Junto deles haviam bombas, se você não tivesse feito oque fez, poderíamos estar mortos, você salvou todos os reféns e nós também. Passei o relatório da missão para os superiores e todos pediram que você fosse transferida para uma equipe melhor.
Nesse momento fiquei paralisada, levei dois tiros, mas ainda sim consegui fazer tudo aquilo, mais ainda sim tive a ajuda dos meninos. Mesmo com está proposta eu já sabia oque eu queria.
- comandante eu fico muito feliz, mas eu ainda sim tive ajuda do André e do Anderson, e se não fosse por eles, eu poderia até estar morta neste momento. E eu agradeço imensamente a proposta, mais pode dizer para eles que eu já estou na melhor equipe...
Nesse momento ela me olhou assustada, mas ainda sim soltou um sorriso.
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Andressa Silva
tô gostando da história
2025-03-19
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