Cap 3 Tendo Uma Vida Normal

Depois de contar a minha mãe sobre a gravidez, e decidir juntas o que fazer. Voltei a minha vida normal. Voltei a escola. E a almoçar e a jantar na mesa juntamente com meu pai e com a minha mãe. Apesar que na escola era muito desconfortavel ver Gustavo sentado na cadeira como se nada estivesse acontecendo e eu sofrendo com tudo isso sozinha.

De manhã bem cedo me levantei para ir à escola, estou no (9°) ano e logo estarei no 1 ano do ensino médio. Fui de carro e cheguei cedo na escola. Quando cheguei, avistei a minha amiga, a Marianne. Eu fui até ela, e conversamos até a nossa sala. Sentei no mesmo lugar que eu sempre sentei e vi Gustavo que estava conversando com algumas meninas. Ele estava alegre e sorridente. Eu o ignorei e segui conversando com Marianne.

A aula começou e Gustavo sentou no seu lugar, e ele me viu, e o seu sorriso resplandecente desapareceu. Eu quase dou uma risada, mas me segurei.

Gustavo é um idiota, mas na escola ele finge ser quem ele não é. Ele e santinho, e bonzinho aos olhos de quem vê. Mas, os meus olhos viam o ser desprezível que ele é. Eu sim, fui uma tola e o amei, mas agora os meus olhos se abrirão e eu nunca, mas irei me enganar de novo.

Voltando...

Na hora do intervalo Marianne e eu fomos lanchar.

_Ra, só vai comer isso ai?

_Sim, como sabe eu não posso ficar gorda.

_Entendi. Então tá!

Eu estava evitando comer muito para não engordar.

Eu e Marianne estávamos sentadas num banco perto da minha sala e Gustavo apareceu e veio falar comigo.

_Amor, que bom que voltou a escola. Vamos conversar ali um pouquinho?

_Ahn? Amor?! Você está louco Gustavo!

_Vem tenho uma coisa a te dizer.

_Me deixa em paz Gustavo.

Ele segurou o meu braço com força e me puxou para perto dele. Eu tenho a certeza que ele temia que eu contasse para alguém que eu estou gravida e que ele era pai, isso iria acabar com a reputação dele.

Ele me puxou e tentou-me levar para algum lugar. Porém, Marianne entrou entre mim e Gustavo e o empurrou para trás.

_Você ouviu o que ela disse. Deixe ela em paz.

_Ok. Resmungou Gustavo irritadissimo.

Ai o intervalo acabou. Depois de algumas aulas fomos dispensados. Tive que ir a pé até em casa. E Gustavo me seguiu. E em uma passagem para a rua da minha casa, gritou por meu nome de longe.

_RAQUEL!!!

Eu apenas ignorei e segui a caminho de casa. E ele correu até mim. E acabou-me alcançando.

_RAQUEL! ME OUVE!

_Me deixa em paz Gustavo! Está-me perseguindo?

_Eu preciso falar com você.

_Uhn. O que você quer?

_Eu quero assumir o nosso filho.

_E o quê? Como você diz uma coisa assim após ter falado que eu estava mentindo para te enganar?

_Me perdoa. Eu te amo. Eu não sei como irei assumir o nosso filho para meu pai, mas eu vou ficar com você. Eu irei-me casar com você.

Eu não acreditei em nenhuma palavra que ele disse, tudo que saia da boca dele era besteira. O que ele quer e me enganar, da onde um covarde como ele iria enfrentar os pais dele, e dizer a verdade?

Eu me virei e prossegui o meu caminho sem olhar para trás.

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