...》John Amarantes《...
Essa mulher vai acabar com a minha sanidade, sentir ela tão perto era tão bom, mas ela sempre impõe limites sobre essa aproximação, e quando pensei que ela iria embora por causa da Yolanda, quase perdi a cabeça, e logo depois ela simplesmente me toca... porr4 como queria que esse toque fosse algo que ela queria para poder temos mais intimidade, mas ela não é qualquer mulher, ela sempre está se fazendo de forte e fica sempre falando sobre os caras que ela sai sendo que eu sei que não passaram de beijos, ela sempre dormia em um hotel sozinha para que pensassem que ela passou a noite com alguém, isso é algo que não entendo, por que ela quer passar essa imagem para os outros, eu sei que o último cara com que ela teve algo a mais foi o irmão da Sophia, mas nem mesmo com ele ela dormiu, então, porque ela faz isso, porque ela quer mostrar ser algo que ela não é?
- Então, vou precisar contratar outra pessoa para arrumar a casa? - pergunto assim que chego a cozinha onde Kay está sentada na banqueta do balcão rindo junto com Lurdes, eu sabia que ela não demitiria Yolanda, mas como ela é uma mulher que não leva desaforos para casa, ela ia dar um jeito.
- Ela se desculpou, prometeu que não faria de novo, não é mesmo Lurdes? - ela se vira para a minha cozinheira que ri
- Sim, ela aprendeu a lição - diz e tenta prender o riso
- Acho que algo de interessante aconteceu, queria ter visto - digo e me sento ao lado da Kay
- Acho que não foi divertido - ela diz e dá uma pausa ate que sorri novamente e conclui - para Yolanda claro, eu com certeza me diverti, mas também soube entede-la - ela diz e eu arqueio um sombrancelha para ela
- Aqui está, espero que esteja do seu agrado - Lurdes fala colocando dois pratos a nossa frente
- Tenho certeza que vou adorar, eu iria fazer mesmo um estrogonofe hoje para eu comer - ela diz e pega dando uma garfada e fecha os olhos - nossa, que delícia, e o melhor estrogonofe que comi em toda a minha vida, que a Sophy não saiba que disse isso - ela fala rindo
- Que isso, é algo simples, não é nada de mais - Lurdes diz
- Mulher, se você abrir um restaurante e vender só isso, vai ficar rica - Kay diz e continua comendo, e eu ali a admirando enquanto eu como também.
Durante o almoço que era para ser um lanche pela hora conversamos e riamos junto com Lurdes que contou um pouco da sua infância, eu percebi algumas vezes Yolanda passando mas ela não chegou nem perto, parecia querer evitar o local enquanto Kay estivesse nele.
- O que Houve Ana? - pergunto a minha secretária assim que atendo o telefone
- Senhor... - ela respira antes de continuar - tem um homem aqui, ele disse que precisa falar com o senhor urgente - ela fala e suspira - ele disse ser o seu pai - fala a última parte baixo - ele disse que não vai sair daqui sem antes falar com o senhor - ela diz e eu fico me perguntando o que o grande Doutor Amarantes quer comigo, nós não somos exatamente próximos, sei que não posso culpa-lo por tudo, e ele sempre tentou uma aproximação mas eu não sou exatamente o filho que a família dele queria, meu avós paternos o obrigaram a terminar com a minha mãe por ela ser uma " favelada " palavras deles e o fizeram casar com uma mulher da classe social deles, quando meu pai soube sobre a minha exigência eu tinha acabado de fazer um ano, ele enfrentou seus pais mas não se separou da mulher por ela ter ficado grávida , meu meio irmão, um babaca que acha que tudo tem que ser do jeito dele, não gosta de trabalhar, somente vive na fara, bem era o que eu ouvia falar, faz muito tempo que não sei nada deles, eu falo com o meu pai as vezes por pura insistência dele, mesmo não me vendo sempre ele tentava fazer com que o pouco de tempo que tínhamos eu me divertisse, até o dia em que eu tinha por volta de uns dez anos e estava com o meu pai em um parque e ele recebeu uma ligação e tivemos que ir embora, mas para a minha surpresa estavamos em um hospital, ele entrou comigo de mãos dadas e quando ele se aproximou de umas pessoas elas me olharam torto e começaram a falar coisas para o meu pai que até hoje estão gravadas na minha memória.
...▪▪▪▪○○○○○○ Antes ○○○○○○▪▪▪▪...
- Porque trouxe esse bastardo aqui? - ouvi uma mulher falando enquanto me olhava com ira
- Não fale assim do meu filho, ele também é o seu neto - meu pai fala e foi a primeira vez que soube dos meus avôs paternos
- Não fale assim com a sua mãe, ela está certa, não deveria ter vindo com ele, a sua esposa está nesse momento precisando de você, e esse moleque aqui, o que pretende? - um homem pergunta ao meu pai
- Já chega, querem ficar sendo idiotas, fiquem ai sozinhos - meu pai diz e sai de perto deles, e assim que nos afastamos escuto uma voz gritar
- Papai - me viro e vejo um menino, ele era branco cabelos castanhos e olhos verdes, ele correu e abraçou o meu pai - papai a mamãe cai da escada, ela rolou até lá embaixo, eu sinto muito, foi minha culpa - o menino falou mas não enxerguei arrependimento em seus olhos
- Filho, você não teve culpa de nada meu amor - meu pai diz
- Quem é esse? - o menino pergunta, eu sabia quem ele era, mesmo nunca tendo o visto, minha mãe já havia me contado que meu pai tinha uma família, e meu pai já havia me contado sobre ele algumas vezes, disse que por enquanto não podia nos apresentar mas quando eu fosse maior eu ia poder conhece-lo
- Meu filho, esse é o seu irmão, lembra que eu te contei sobre ele? - meu pai pergunta e o menino me olha e sorri, mas seus olhos tinham um brilho estranho - vou ver como a sua mãe está, fique aqui com ele sim - o menino assentiu e meu pai saiu
- Então você é o bastardo? - o menino diz assim que percebe que nosso pai não está mais por perto
- Não sei o que é isso - eu digo, realmente naquela época aquela palavra era desconhecida para mim.
- Bastardo, é o que você é, uma criança que nasce fora do casamento, a put4 da sua mãe teve você um bastardo - ele disse
- A minha mãe não é uma put4 - eu gritei e logo vi aquela senhora e aquele senhor de antes chegando perto
- Mas o que pensa que está fazendo seu moleque, saia de perto do meu neto - a senhora diz e abraça o meu " irmão "
- Ele chamou a minha mãe de put4, e ela não é - eu digo ainda na inocência pensando que os adultos iriam ser racionais e o repreenderiam, que sorte a minha, aconteceu exatamente o contrário
- Ele está certo, a sua mãe é uma put4, ela engravidou de você pensando que meu filho iria se casar com ela, mas ela nunca foi mulher para ele, ele já está casado com uma mulher que o merece e tem um filho excelente, o melhor de todos os netos, você não passa de um bastardo, uma criança que ninguém quer, nem mesmo o seu pai te quer - ela diz e naquele momento eu já tinha lágrimas rolando pelo meu rosto
- Mentira, o meu pai me ama, ele sempre fala que me ama, e que tem orgulho de mim - digo e ela gargalha
- Ele só fala isso porque a sua mãe o obriga, ela o chantageia para que ele seja legal com você, se ele realmente te amasse ele iria te ver todos os dias, assim como ele faz com o filho que ele realmente ama, ele toma café com ele, almoça com ele, eles passeiam quase todos os dias, e você ele vê só as vezes - ela diz, eu já não sabia o que sentir, apenas doía, era uma dor que dilacerou o meu coração.
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Olá, abelhinhas, Confiram a sequência dos Livros 👇👇👇
🔷️ 1° - O CEO e a Princesa da Culinária - Conta a História de Matheus ( esse livro se liga a esse " A escolha do coração" )
🔷️2° - Uma segunda Chance ao Amor - Conta a História de Alexandre
🔷️3° - As Marcas do meu Passado - Conta a História de John
🔷️4° - O CEO e a Secretaria Feia - Conta a História de Noah
Conheça também outro Livro 👇👇👇
" A Escolha do Coração "
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Obrigada pelo apoio
Melissa Carvalho
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Atualizado até capítulo 60
Comments
fernanda elen
aiii meu deus ... que povo mal 😨
2024-02-22
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