Capítulo 4

De manhã cedo acordo me sentindo extremamente curiosa na cidade do império, já estou no complexo a um mês mais nunca sai. Então decido ir passear e conhecer tudo.

Me levanto e logo me arrumo de forma mais simples possível para passar despercebida, um vestido bem comum longo e de mangas compridas, meu cabelo prendo em uma trança em forma de coque e também uso um lenço para esconder o loiro branco do cabelo. Desço para tomar café e quando Abbi me vê ela se assusta com o modo peculiar de me vestir.

Abbi: Bom dia Senhorita. Vai a algum lugar? Está vestida tão simples.

Nix: Sim. Quero conhecer a cidade e para isso não posso me destacar para que eu possa ver tudo de diferente daqui.

Abbi: então irei preparar os guardas e eu também irei lhe acompanhar.

Nix: Eu adoraria que você fosse. Mais os guardas mande-os não ficar muito por perto para que nós pudéssemos explorar a cidade sem sermos percebidas. Tudo bem?

Abbi: Sim Senhorita Nix.

Abbi foi avisar aos guardas e 5 minutos depois já estávamos no carro em caminho a cidade. Quando chegamos ao centro da cidade movimentada fiquei encantada com a quantidade de pessoas, eles iam de um lado a outro na sua correria do dia a dia e isso me deixou maravilhada já que nunca vi algo assim nem em minha vida passada onde vivia presa para me resguardar. Abbi e eu fomos caminhando na cidade, olhando lojas e tudo mais até que vejo o templo da deusa Selene onde todos prestam suas oferendas, homenagens, pedidos e os laços de acasalamento eram selados, mais isso só eram para os companheiros predestinados e isso era bem raro hoje em dia. Vou em direção ao templo da minha mãe deixando Abbi em uma loja escolhendo alguns doces para nós. Quando entro está quase vazio, mais há algumas servas da deusa lá, e também duas mulheres que parecem discutindo com a serva matriarca que parece já estar perdendo a paciência. Minha curiosidade aflora e como boa fofoqueira me aproximo discretamente me sentando para orar mais isso me permite ouvir a discussão das senhoras. Uma moça jovem junto com uma mais velha que parece ser sua mãe estão exaltadas com a serva matriarca, uma senhora que aparenta ser sábia e muito teimosa.

🔉: Mamãe!!! Eu quero mamãe. Quero que meu casamento com o supremo seja aqui no templo para sermos abençoados pela deusa. Você não pode me impedir sua velha, eu serei a Luna do alfa supremo.

Ah então é isso! Está é a noiva do alfa supremo, a garota que ele está sendo coagido a se casar para ter descendentes mais isso não a torna Luna e nem permite casamento no templo já que ela não é companheira dele, e é isso que a matriarca explica com muita paciência.

Matriarca: querida você não pode se casar aqui. O templo só é permitido para união de companheiros e vocês não são. Vocês irão se casar em uma cerimônia linda tenho certeza mais não aqui no templo, a deusa jamais toleraria tal desrespeito com as tradições e ainda mais está.

🔉: filha se acalme, a matriarca está certa. Nem o supremo nunca aceitaria se casar aqui. É melhor fazermos o casamento no jardim do castelo como manda a tradição e a matriarca Elia poderia ir abençoar e dizer algumas palavras a futura Luna e ao supremo. Não é madre Elia?

Matriarca: não senhora Demetriou. Não é permitido, como todo casamento comum igual aos humanos o padre virá a celebrará a cerimônia da Senhorita Safira. Mais eu não poderei oficializar nada e nem você deveria se referia ao titulo de Luna, sinto dizer mais a Luna é um cargo para parceiros, sua filha será a consorte do supremo, cargo de respeito mais sem poder aos olhos só povo. E ouso dizer que o casamento será anulado no exato momento em que a companheira do Supremo aparecer.

Vejo que a senhora e sua filha estão quase indo encima da matriarca até que um estrondo soa na parta do templo e um homem entra em um rompante de raiva.

🔉: o que nos céus está havendo aqui? Por que estão causando confusão no templo? O supremo já não avisou que não as quer por aí!

Senhora Demetriou: mais viemos aqui para tratar do casamento. Minha filhinha quer que a matriarca abençoe sua união mais ela se recusa a participar e ainda ofendeu a futura Luna.

O homem sorri irônico e solta uma risada maldosa.

🔉: Cassandra, não existe tal coisa como Luna para sua filha. Ponha-se no seu lugar. Ela será consorte, mais jamais Luna. O supremo já deixou isso bem claro, o casamento foi imposto a ele e isso vai ser invalidado no momento em que sua verdadeira Luna e companheira aparecer. Então parem de causar e vamos embora agora. Matriarca peço perdão pelas palavras e desrespeitos delas.

Matriarca: não foi nada querido. Podem ir. Mais Senhorita Safira!

Vejo a matriarca ficar pálida e seus olhos negros, logo percebo ser uma aparição de Selene. Ela me olha nos olhos e sorri, mais ao se virar para a tal Safira seu brilho some e ela começa a recitar as piores palavras possíveis.

Matriarca/ Deusa Selene: Tudo que você semear voltará para você com ainda mais dor. Todo ódio e inveja te consumirão e pouco a pouco irão te matar. A futura Luna está mais perto que imagina e não demorará nada até que ela esteja no lugar que é lhe devido, ao lado do seu companheiro. Então vão emboea do meu templo, sua presença não é permitida mais aqui.

Dito isto a matriarca cai no chão desmaiada e as outras servas vem ao seu socorro, olho para a senhorita Safira Demetriou, tão linda com seus olhos puxadinhos e escuros, os cabelos pretos e lisos características lupinas de todos.

Ela está pálida, sua mãe parece que vai desmaiar, o homem está pálido também mais também parece relativamente feliz com as palavras da deusa. Ele se vira para a senhora e sua filha, elas saem andando até que a senhorita em um rompante me empurra quando passa de onde eu estava de pé fingindo orar, o empurrão foi tão forte que cai no chão como um saco de batatas, indignada levanto os olhos a mulher agora a minha frente me encarando com ódio.

Safira: Saia do meio sua serviçal imunda. Não tem vergonha de ouvir conversa alheia?

Nix: não ouvi nada que você não quisesse que ouvissem. Ou acha que todos até na rua não viram o seu show mimado aqui dentro. Sabe o que é mais patético em você? Acha que será algo, quando no fundo sabe que seus dias de superioridade estão contados. Deveria tratar as pessoas melhores senhorita, ou talvez lá na frente ninguém vá ter pena de você.

Dito isto Nix se levanta e sai andando, quando sente duas mãos em seus cabelos arrancando o lenço e o penteado deixando sua juba loira solta, vê quando todos se espantam ao lhe ver de cabelos soltos e olhos brilhando de ódio quando volta seu olhar a garota agora pálida.

Nix: você não deveria ter feito isso garotinha.

E sorri de forma macabra e aterrorizante.

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