Capítulo 4

Como de costume levantei às 05:30 da manhã e fui pra minha corrida matinal e depois para a academia, cheguei em casa por volta das 07:45, subi correndo pro meu quarto e tomei um banho, coloquei uma camisa branca e um terno preto, coloco meu relógio Piaget, e passo um pouco de perfume, pego minha pasta, celular e as chaves de um dos meus carros e vou para a empresa.

Chego ao meu andar, e a nova secretária que estava entretida no computador, olha em minha direção, que deusa é essa mulher, pude notar seu olhar em mim, mas não posso dar chances dela se aproximar, então não posso dar oportunidades para achar que pode ter algo comigo.

Sigo em direção a sua mesa lhe dando apenas um bom dia, e mandando ir até minha sala, saio dali em direção a minha sala sem lhe dar oportunidade de responder. Ela vem logo atrás de mim, e pergunta se pode passar meus compromissos de hoje, digo que sim e que depois me traga um café forte e sem açúcar.

Ela passa todos os meus compromissos do dia e sai, alguns minutos depois ela volta com meu café. E depois tive a minha primeira reunião com meu amigo e advogado Thomas, onde falamos muito sobre a nova filial que vai ser inaugurada daqui a alguns meses na França, e graças a Deus a construção está de vento em popa. Em breve meu patrimônio será conhecido no mundo inteiro, já pensei até na possibilidade de ter uma filial no Brasil, mas quem sabe eu não faça isso mesmo. Depois que terminamos nossa reunião eu já fui direto pra outra que era com os novos fornecedores de materiais, gostei muito do trabalho deles e fechei de vez o negócio, em breve eles estarão já me fornecendo os materiais para as construções das empresas. Terminei a reunião já passava das 13:30, resolvi não sair pra almoçar, fiquei no trabalho até que deu o horário para a outra reunião com os novos construtores e depois com meu sócio . O dia foi puxado, mas acabei ficando mais um pouco verificando alguns e-mails, até que alguém bate na porta. Digo Entre e a porta se abre, revelando aquele rosto lindo que desejei ver durante todo o dia, mas que por causa das reuniões só vi de manhã.

Paulina: Senhor, com licença já estou indo, precisa de mais alguma coisa?

Matteo: Olho no relógio e vejo que já são 17:15, horário dela sair. - Não, pode ir.

Ela se vira , e quando está prestes a fechar a porta eu a chamo.

Matteo: Espere, eu te dou uma carona. Eu digo, mas porque quero dar uma carona a ela? Essa resposta eu não sei dar, mas de alguma forma quero ter ela próxima a mim.

Paulina: Não senhor, não é necessário, eu ainda tenho que passar em um lugar. - Ela diz, oh mulher teimosa.

Matteo: Não tem problema, te levo até esse lugar, e depois a deixo em casa.

Paulina: Tudo bem, só não quero incomodar.

Matteo: Não será nenhum incomodo. Espere só um minuto, vou só desligar tudo aqui e já vamos.

Desligo o notebook, pego minha pasta e celular de cima da mesa e seguimos para o elevador. Quando chegamos no estacionamento, seguimos para meu carro,fui para o lado do carona, e como eu não sei, mas agi como um cavalheiro abrindo a porta para ela entrar, e depois fui para meu lado me sentando no banco e ligando o carro. Ela coloca o endereço no gps e seguimos até o destino em completo silêncio, um silêncio que eu não estava gostando nem um pouco, quando eu ia quebrar o gelo chegamos ao destino e pelo que pude notar é uma escola, mas quem ela pega aqui?

Ela desce e pega um menino, um menino lindo de olhinhos azuis, parece muito com ela, será que é filho dela, mas na entrevista ela não me falou que tinha um filho. E nem que era casada, eles entram e ele já chega me cumprimentando e dizendo seu nome.

Théo: Oi, eu me chamo Théo. e você qual seu nome?

Matteo: Oi Théo, eu me chamo Matteo. Lindo seu nome.

Théo: Obrigado, você é namorado da mamãe? - Ele me pergunta, e essa pergunta já respondeu minha pergunta de minutos atrás, se ele acha que sou namorado da mãe dele, então ela é mesmo mãe dele e ela pelo jeito não é casada, menos mal.

Nessa hora, meu coração parecia que ia sair pulando para fora de mim, de tanto que ele acelerou, bem que eu queria poder dizer que sim, mas infelizmente a resposta é contrária do que gostaria de responder a ele.

Paulina: Filho olha os modos, ele não é meu namorado. É meu chefe, apenas ofereceu uma carona. - Ela responde tranquilamente ao filho, a Paulina você não imagina como eu queria que o Théo tivesse certo nessa pergunta.

Eu apenas sorri, quando chegamos na casa, ela coloca o pequeno para dentro do quintal e volta para Se desculpar.

Paulina: Senhor me desculpe pelo meu filho. Coisa de criança sabe

Matteo: Não se preocupe. E a propósito seu filho é lindo. Agora preciso ir, até amanhã na empresa.

Paulina: Até amanhã senhor.

Chego em casa, me deito um pouco na minha cama e fico pensando na pergunta daquele pequeno, Ah Théo, como eu queria que sua mãe fosse minha namorada, eu seria o homem mais feliz desse mundo todo. Queria muito ajuda- la a cuidar de você.

Será que ela sente o mesmo por mim? Um dia terei uma chance com ela? Com esses pensamentos acabo por adormecer, acordo já se passa das 22:00. Tomo um banho rápido, coloco apenas um Boxer e desço para comer alguma coisa, depois de comer coloco a louça suja na pia, lavo, seco e guardo, vou até o banheiro do meu quarto, faço minha higiene e deito novamente e fico pensando nela até adormecer novamente.

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