Capitulo 4 -> esclarecendo tudo.

— É delegada?

Estela o fuzilou com os olhos.

—okay, desculpe, seu apartamento suas regras — disse indo até o banco, sentou-se e colocou as mãos na bancada.

Estela passou por ele o encarando e se encostou no blindex, ficaram se olhando em silêncio por alguns segundos.

— Oque você quer comigo?

— Uma proposta.

Aquilo pegou Estela de surpresa, ela cruzou os braços e deu alguns passos em direção a bancada.

— que tipo de proposta?

Estela o olhava desconfiada, sem entender que proposta era essa que ele queria.

— Que tipo de proposta — ela repetiu.

Ele respirou fundo olhou para as mãos e olhou para ela novamente então com as feições sérias disse.

— Preciso de alguém que me ajude a encontrar quem esta sequestrando e matando as pessoas daqui.

Um breve silêncio tomou o apartamento, até que a chuva começasse a respingar no blindex trazendo algum som para o local, pois nem a respiração de ambos eram possível de se ouvir.

— Oque te faz pensar que eu seria útil nesse plano ridículo?

Estela o olhou com desdém e deboche, fazendo com que ele percorresse todo o rosto dela como se a estudasse, como se procurasse um pingo de medo em sua reação, mas apenas curvou o canto da boca com um meio sorriso, soltando o ar pelo nariz, oque seria uma tentativa de risada e olhou para as mãos balançando a cabeça, então ele olhou no fundo dos olhos dela, fazendo o corpo de Estela se encolher e estremecer, mas ainda sim ela continuou com a sua expressão de deboche.

— No bar senti a sua tensão ao receber a notícia do desaparecimento de mais um cidadão dessa cidade — olhou para as mãos e os dedos no mármore, então voltou seus olhos no dela, que em momento algum se desviaram dele, Estela pode sentir gelo na sua espinha com aquela troca de olhares. O pé do banco rangeu no piso quando ele se pôs de pé apoiando as mãos na bancada, então arrumando a postura — então temos duas opções — sem tirar os olhos dos olhos de Estela — ou você me permite te matar por saber meu segredo — Ele se aproximou mais fazendo Estela fechar os dedos ao lado do corpo e aumentar sua respiração, ela podia sentir seu corpo frio quando ficou a menos de 30 centímetros dela apoiando uma das mãos no blindex — ou — ele susurrou tao sensualmente que Estela mal suportou olha-lo sem sentir um arrepio involuntário nos braços — você me ajuda a pegar essa pessoa, porém não tem como fazer isso humana, terá que virar uma vampira ! — então os dentes brancos como a neve reluziram em um sorriso malicioso — você quem sabe — ele passou levemente a língua pelos lábios, e começou a se afastar, Estela sentiu o ar em torno dela voltar, conforme ele voltava para o banco e sentava, apoiando os braços na bancada e olhava novamente para ela — eis a minha proposta — ele entrelaçou as mãos como quem ofertaria algo de valor em uma aposta que sabe que irá vencer —você me ajuda a rastrear e matar esse verme — Ele olhou no fundo dos olhos arregalados e úmidos de Estela que corou de medo — a não ser que queira que eu faça oque te prometi mais cedo — Estela engoliu a seco e uma lágrima escorreu de seu olho, ele a olhou como um predador,por um momento ela jurava ter visto teu olho brilhar — te caçar.

Aqueles segundos para poder remoer oque ouviu pareceram durar uma eternidade, "te caçar", Estela sentiu seu coração pular em seu peito, sua pressão cair, as mãos suarem, fazendo algo na sua palma arder e só ai ela percebeu que havia se machucado com as unhas ao fechar as mãos com tanta força para reprimir aquele terror pela presença dele, Estela começou a deixar que seu medo transformasse em raiva, ela partiu para cima da bancada à passos pesados, então espalmou as palmas doloridas sobre o mármore ele mal se moveu pela atitude dela, ele manteve os olhos nos olhos dela que agora ardiam em raiva.

— VOCÊ VEM ME AMEÇAR NA MINHA PRÓPRIA CASA? NÃO ACEITO NENHUMA DAS OPÇÕES

ela caminha até a porta destranca e caminha ate o elevador, aperta o andar do terraço, a porta fecha e ela o observa ainda sentado ali olhando em sua direção, a porta se abre e ela caminha ate a beirada e observa a paisagem de la de baixo e o céu estrelado — oque esta fazendo ai ? — uma voz atrás dela soa como desdém — não aceito a sua proposta se vou morrer que seja de um modo rápido não sendo caçada por você— ela continua de costas, com alguns passos ela se aproxima cada vez mais da ponta, — Você não vai se jogar dai, não teria coragem! — ela vira para ele acena com a mão na cabeça e se joga de costas, ele revira os olhos com tédio por saber que deveria salva-la — que garota louca — pensa ele com raiva, ele se joga com pressa para alcança-la então já perto dela a agarrou ela abre os olhos e se encontra com os olhos dele ficam um momento se encarando enquanto se aproximavam mais do chão ele a puxa para mais perto dele, conforme ela se segurava nele desviando o olhar apoiou a mão em seu peito e não sentiu nenhum batimento cardíaco ela volta a olhar em seus olhos que não saíram nenhum momento dela ele abre um sorriso e teleporta para o terraço novamente.

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