Capítulo 2

Acompanhei meu marido com o coração na mão, pois toda vez que minha sogra inventava de tocar nesse assunto, sobrava para mim. Da última vez ele me usou no escritório até a exaustão e toda vez que chegava ao ápice ele tirava o preservativ0 e goz@va em alguma parte do meu corpo ou no chão, dizia que não iria goz@r dentro de mim, pois eu não merecia carregar um filho seu no meu ventre.

Já tentei pedir a separação, mas ele disse que não podia, pois ficar casado com uma herdeira era ótimo para os negócios. Então era bom eu fingir estar feliz ou ele daria um jeito de sumir comigo.

Fernando entrou no escritório, me mandou trancar a porta, pegou uma revista e jogou em mim.

_ Quer dizer que minha putinh@ está me traindo, falou ele com raiva.

Eu olhei horrorizada para a foto minha com Pedro um amigo da família.

_ Eu não estou lhe traindo, acabei o encontrando por acaso, tentei explicar.

Mas Fernando não quis ouvir.

_ Calada, eu não quero mais ouvir sua voz, mas não se preocupe, arrumei um jeito para me livrar de você, falou Fernando segurando meu queixo com força. Ele tinha ódio no olhar.

Senti meu sangue gelar. E perguntei trêmula de medo.

_ Vai me matar?

_ Ainda não, infelizmente não posso ficar viúvo.  E de um jeito de tirar da cabeça da mamãe essas história de neto. Falou ele soltando meu queixo, o qual ficou vermelho por causa do aperto.

_ Fernando você teria coragem de me matar? Pergunto mesmo já sabendo a resposta.

_ Claro que sim querida, tenho coragem de muitas coisas,  agora saia, tenho nojo somente de olhar para sua cara, nem praz€r você me dá. Falou ele servindo-se de um copo de whisky.

Saí do escritório com minhas pernas bambas e trêmula de tanto medo. Fernando só me bateu uma vez, quando ele trouxe uma amante aqui para casa e ela disse que eu a agredi, apanhei tanto que fiquei uma semana de cama. Mas pra falar a verdade, prefiro apanhar do que ter relações com ele. Dói menos.

Teve uma vez que ele tentou me bater novamente, mas fui salva por meu cunhado Lucca, ele chegou bem na hora. E não permitiu que Fernando me batesse.

Lucca não é nada simpático, mas é extremamente lindo, tem uma linda filha de quatro anos, sua esposa esposa sumiu a um ano atrás, alguns dizem que ele a matou, mas sua mãe disse que não, que Ster foi viver sua vida com outro. Mas eu não sei no que acreditar, pois as vezes tenho medo do seu olhar. Ele é tão sério e enigmático, mas confesso que toda vez que me olha, faz minha c@lcinha molhar.

As vezes o pego me olhando, mas acho que é só minha imaginação. Acho que meu marido é tão ruim e sem coração que procuro um pouco de carinho em qualquer um.

Estava tão imersa em meus pensamentos que me assustei ao esbarrar em Lucca, que segurou em minha cintura para evitar minha queda.

Sou pequena e com curvas generosas, mas ele é muito mais alto e forte, então minha queda seria grande.

_ Olá cunhada, falou Lucca causando um estremecimento em seu corpo, sua voz grossa lhe causava coisas que nem sabia que existia.

_ Oi cunhado, respondeu ela sem graça.

_ Meu irmão está no escritório? Perguntou ele a olhando.

_ Sim, com sua licença, falou ela saindo quase correndo.

Lucca não gostou de ver a vermelhidão no rosto de Priscila, não gostava da forma que seu irmão a tratava.

Uma vez ele impediu seu irmão de bater nela, e quando soube que não era a primeira vez que ele fazia isso, sentiu ódio por ele.

Nunca gostou de homens que batiam em mulheres e pelo visto seu irmão mais novo havia puxado seu pai.

_ Bebendo a essa hora irmão! Falou ele entrando no escritorio.

Fernando o olhou com uma mistura de ódio e deboche. Seu irmão costumava ser uma pessoa melhor, mas depois de uma desilusão tornou-se um ser desprezível. Lucca agora sentia-se mal por ter casado ele e Helena achando que estava fazendo bem a ele. Além de destruir sua vida, seu irmão estava acabando com a da pobre moça.

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