Conversa com o amigo.

Hannah.

Quando vejo meu telefone tocar, já sei de quem se trata. Pego algumas coisas que ficaram no quarto e saio da casa aproveito para deixar as chaves na mesinha de canto junto a porta.

Quando cheguei no carro retorno para o John.

— Ligação on

— Oi John já está no shopping?

— Estou saíndo da empresa agora! te espero na praça de alimentação.

— Ok já estou indo, estava arrumando minhas coisas.

— Certo te espero lá então.

— Certo amigo obrigado, já estou há caminho.

Ligação off.

Fui o caminho todo pensando, na minha vida e em tudo o que eu tinha passado e que eu estava a poucos minutos de ser uma mulher divorciada.

Bem não posso me prender, a quem não me ama, tenho que seguir minha vida, e matar esse sentimento, chego ao shopping e já avistei o John no restaurante aqui na praça de alimentação.

— Boa tarde! — Falei assim que cheguei.

— Boa tarde amiga! você vai querer assinar logo ou almoçar primeiro?

— Tem muita coisa para ler? Vou assinar primeiro depois eu almoço.

— Bem você sabe, que tem direito a muita coisa né?

— Não quero nada John!

— Mas você tem direito! Hannah.

— John eu só quero o que é meu por direito, conquistado com meu dinheiro, o que ele conquistou não quero saber, ele gaste com quem ele quiser, e da forma que ele quiser.

— Então terei que redigir outra documentação, nesse caso, porque aqui, está com tudo o que você tem direito.

— Até amanhã você me entrega isso? Tem como?

— Hoje a noite estará pronto.

— Ok! Então a noite você me dá os documentos, Vou me encontrar com a turma a noite você que ir?

— Claro! Faz tempo que não vejo a galera, já estou com saudades.

— Eu também, a Viih inventou de nos reunirmos hoje! mas caso você vá, não comenta a respeito do divórcio, nem sobre o que vimos no escritório tá.

— Certo Hannah! Quero que você saiba que estou do seu lado, uma hora o Ian vai acordar, e ver quem é aquela cobra, eu não sei ainda qual o feitiço que ela jogou nele, mas esse mal não vai durar para Sempre.

— Bem meu amigo, ele fez a escolha dele, infelizmente, ele idealiza uma pessoa, mas ela só está de olho no que ele tem ou pode proporcionar.

— Nos vemos a noite então, eu levo os documentos e te entrego na saída, em casa você ler e eu pego com você pela manhã, pode ser?

— Claro amigo!

— Vamos fazer nossos pedidos, já estou azul de fome.

Fizemos os pedidos e Enquanto aguardava, conversamos amenidades. O John é muito divertido, me arrancou vários sorrisos, almoçamos tranquilamente quando ele me diz.

— Hannah não olha, mas o Ian acabou de entrar no restaurante com aquela cobra.

— Vamos continuar comendo, não quero ter o desprazer, de olhar na cara de nenhum deles dois, para não ter indigestão.

Terminamos o almoço e percebemos que a mesa deles estava um pouco agitada.

— Não sei não, mais acho que ambos, não estão tendo um bom dia, eles estão discutindo.

— Será que ele pegou ela no pulo?

— Pegar ela no pulo como assim?

— Nada amigo! Falei de mais, eu e minha boca grande.

— Agora você vai falar, o que você sabe? Que eu não sei?

— Amigo, sei que seu tempo e corrido, mas se você ficar aqui, e seguir ela, você vai entender, o que eu falei, mas ela não é esse amor de pessoa, que ele pinta, só isso que posso dizer a você!

— Vamos tenho que organizar minhas coisas e ainda tem o encontro com a turma a noite.

— Então vamos.

Pagamos e quando passamos pelos dois eles ainda continuava discutindo, nem viram quando passamos, Graças a Deus. Me despedi do John, e aproveitei para comprar algumas coisas, dentre elas algumas medicação, não se sabe quando se vai precisar.

No estacionamento encontro a dita cuja nos braços de outro. Aproveito ao entrar no carro gravo, o que vejo, nunca se sabe quando precisaremos de alguma coisa desse tipo.

Segui para a casa do meu Pai, pego minhas coisa e entro vou arrumar as malas que irei levar para a viagem e aguardar o horário para encontra a turma .

— Filha que bom que chegou, suas coisas já estão no seu quarto, como me pediu, conseguiu resolver tudo?

— Sim Pai! Tudo tranquilo, pedi para mudar os documentos do divórcio, o John veio dizer que tenho direito, mas não quero nada que venha dele, então a noite o John me entrega, e Amanhã ele pega.

— Filha mas você tem direito, Pelos dois anos que você se dedicou a esse casamento!.

— Pai não quero nada, eu tenho minhas próprias conquista, bens nenhum vai pagar os dois anos que passei com ele. Vida nova. Quero paz.

— Certo filha se você que assim, ele não terá direito nenhum, a não ser os 10% do pai dele perante a empresa, ele não precisa está no cargo de tanta confiança. Podemos tirar ele do cargo de vice ou deixar, você quem sabe!

— Bem Pai! Aí já não é mais comigo, Eu só espero que ele não coloque aquela mulher lá na empresa novamente.

— Não se preocupe filha, a entrada dela foi proibida e quem deixar ela entrar, será demitido.

— Ok! Pai vou subir para arrumar minhas malas, o curso terá a duração de 1 mês, e quando eu voltar eu vou procurar uma casa aqui no Condomínio.

— Eu posso procurar para você e amanhã você escolhe, Caso tenha que reformar alguma coisa quando você volta estará tudo pronto.

— Pode ser Papai, eu lhe agradeço, podemos ver alguém para decorar ela também e o senhor fica responsável.

— Vou falar com o corretor amigo meu, e Amanhã você vê qual casa você vai querer.

— Ótimo Pai!.

Subi organizei minhas malas, já deixei algumas peças para hoje e amanhã vou passar no salão quero da uma mudada no cabelo para começar com o pé direito.

Avisei a viih que eu iria no salão, ela disse que ia comigo, que ela precisava mudar também, e que ia aproveitar e arrumar as unhas, vou sentir saudades dela nesse tempo que ficarei fora.

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