Insegurança

INSEGURANÇA

De noite ela se agoniou por terem visitas e ela não conseguia sair, então enviou uma mensagem pra ele pedindo pra esperar.

Quando foram embora ela foi correndo pra porta dos fundo ele estala ali sentado no chão.

-Desculpa te fazer esperar tanto.

-Isso não é nada comparado ao tempo que sonhei com você.

-Agora vamos tornar esse sonho em realidade. Disse o levando pro quarto.

Depois que se amaram ele disse.

-É melhor eu ir.

-O que? quer dizer que é assim usa abusa e vai embora.

-Sabe que não é assim por mim passava a noite aqui.

-A noite não dar, mais pode ficar mais um pouquinho. Disse deitando sobre ele.

Ficaram deitados um nos braços do outro, nisso ele adormeceu.

Acordou pela manhã assustado, quando ele levantou rápido nisso ela acordou.

-O que esta fazendo aqui?

-Dormi sem querer.

-E agora já é dia como vai sair, os empregados devem esta na cozinha vão ver você sair, que droga você me colocou numa fria.

-Não foi por que eu quis.

-Aposto que foi fez isso pra te pegarem achou que assim me teria de vez.

-Se toca garota, esqueceu que eu queria ir e você me pediu pra ficar.

-Mais deixei bem claro que não era pra dormir, você me ferrou.

-Paloma. A mãe dela chegou querendo saber o que era.

-Era essa a tua intenção fazer pegarem a gente.

-Claro que não.

-E agora o que vou fazer você me paga depois disso não quero te ver nunca mais.

Magoado ele desceu pela janela antes que a mãe dela entrasse.

-Por que trancou a porta querida. Disse sua mãe entrando

Quando sua mãe saiu ela correu pra janela pra ver se ele tinha se machucado, mais não o viu.

De noite ela ligou pra ele mais ele ignorou.

Ela ligou outras vezes e ele não atendeu.

-Por que ele não me atende.

-Será que exagerei. Disse ela ao lembrar do que disse pra ele de manhã.

Mal conseguiu dormir pensando nisso.

No dia seguinte ligou de novo pra ele, por fim atendeu.

-Miguel, te liguei tanto por que não me atendeu?

-Se não tivesse atendido não estaria falando comigo.

-Falo de ontem, que te liguei varias vezes.

-Estava ocupado, como agora tenho que desligar, tchau.

Ela ligou novamente e ele não atendeu.

-Ele parecia com raiva, muita raiva. Disse ela pra si.

Foi pra casa dele, ligou pra saber se ele estava sozinho mais ele não atendeu, então ela bateu.

-O que você quer aqui? Disse ele ao abrir a porta.

-Por que esta falando assim comigo? Sabia que te esperei ontem.

-Me esperou? Como se disse que não queria me ver nunca mais.

-Eu não disse isso.

Ele entrou, ela foi atrás.

-Se falei foi por falar, vem cá. Disse o abraçando. Ele a afastou.

-Não faz assim, senti tua falta, sei que sentiu a minha também.

-Não, assim como naquele dia na escola, aquela manhã me fez ver como você é arrogante, que gosta de pisar nos outros.

-Não fala assim eu não pisei em ninguém, me desculpa sei que me excedi. O abraçou.

-Vai pra tua casa.

-Só saiu daqui quando me desculpar.

-Sai garota, por favor.

-Não. Disse ela se despindo ali na frente dele.

-O que esta fazendo. Disse ao vê-la de calcinha e sutiã.

-Tem certeza que vai abrir mão de tudo isso? Disse dando uma voltinha.

Sem aguentar mais ele a agarrou e levou pro quarto.

-Estava agoniada pra me acertar com você.

Ele ficou calado.

-Depois de tudo que fizemos continua com raiva de me?

-Não é raiva, mais estou inseguro, não sei quando vai mudar e começar a me insultar de novo.

-Esquece isso, não vai acontecer nunca mais, devia mudar comigo amanhã vou pra outra cidade com Sabrina ver nosso escritório de arquitetura e não sei quando volto. -Já, achei que ia se dar um tempo.

-Não, antes de terminar a faculdade eu procurei o lugar e vi tudo com Sabrina, você não procurou nada?

-Já estou estagiando numa empresa, agora que terminei posso fechar contrato.

-Serio! Então já fez algum projeto?

-Já ajudei em alguns.

-E tem algum pronto.

-Tem alguns.

-Nunca me disse.

-Nunca falamos disso.

-Na verdade nunca falamos, apenas namoramos. Disse ela o beijando.

-Tem coisa melhor. Disse a deitando e cobrindo-a com seu corpo.

No dia seguinte ela ligou pra ele.

-Como foi? Já voltou?

-Claro que não, estamos organizando o local.

-Vem amanhã?

-Não sei, temos que arrumar cada detalhe.

-Vem logo, estou com saudades.

-Eu também, tenho que desligar, boa noite. Ela desligou por que Sabrina chegou.

-Mais

Ambos trabalhavam fora numa cidade vizinha, pois a cidade que moravam era pequena.

No dia seguinte ainda cedo da noite ela fez uma surpresa.

-Paloma! Disse a abraçando e cobrindo de beijos.

-Não vai me levar pro quarto? Disse ela depois de uns minutos se beijando.

Ele a olhou espantado.

-O que foi não gostou da proposta?

-Como você é direta.

-Sou mesmo, vem. Disse pegando na mão dele o levando pro quarto.

-Adoro esse teu jeito ousado. Disse a pegando nos braços e a levando pra cama.

Logo estavam abraçados na cama.

-Como foi? Resolveu tudo?

-Claro que não amanhã vamos ver direitinho se falta algo e divulgar nosso trabalho.

-Se não tivesse combinado com Sabrina podíamos trabalhar juntos.

-Deus me livre!

-Por que diz isso?

-Casal que trabalha junto não dar certo, se ver direto acaba cansando.

-Eu nunca cansaria de você.

-Bobo. Disse o beijando.

NoS próximos dias como amigos vieram visita-la ela não pode vê-lo.

-Estou aqui fora.

-Não dar Henrique a casa esta cheia alguém vai te ver.

-E dai?

-Como e dai, se meus pais souberem vão me matar.

-Estou com muita saudade faz dias que não te vejo.

-Logo eles vão embora ai podemos nos ver.

-Enquanto isso o que faço com tanta saudade?

-Aguenta assim como eu.

Ele ficou triste pensando será que não dar mesmo ou será que ela não me quer mais?

Terminando o fim de semana ela foi ver ele.

-Vai ficar parado me olhando. Disse ela por ele ficar quieto ao abrir a porta.

-Agora encontrou um tempinho pra mim. Disse ele virando as costas.

-Por que esta com raiva? Sabe por que fiquei longe.

-Sei que queria distancia de me.

-Não é nada disso, por isso não me ligou mais.

-Nem você.

-Eu estava ocupada.

-Claro saindo e se divertindo com teus amigos, com eles andou pela cidade, foi a restaurantes na cachoeira, nem nesses lugares me queria por perto.

-Henrique eu só não te chamei por que tinha que dar atenção a eles que são de fora, se estivesse lá, eu não daria a mínima pra eles.

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