Lylith A Deusa Da Trapaça
Skayromoth
Seus ossos se quebravam em crescimento, a pele e músculos se contrariam e derretiam-se ao som de uma música clássica tão horrenda quanto sua lembrança.
Lylith pensou em gritar, mas rapidamente foi interrompida por uma mão ensanguentada.
Ao olhar para cima, Lylith viu o longo e inconfundível cabelo vermelho...
Geralt
Se ele lhe escutar vai ficar igual aqueles homens
Ele aponta para dois marinheiros jogados ao chão, enquanto soltava devagar o rosto da garota.
Geralt
Vê aquela espada em cima da janela?
Geralt
Então, você vai distrair o monstro para que eu possa pegá-la
Lylith olha para o monstro e então pro capitão, como ela poderia distrair um Skayromoth? Faz tempo que não pisa em Arladin, o seu poder está cada vez mais fraco, e para dificultar, está sem o seu colar de jade... Derrotar humanos é uma coisa, mas monstros?
Lylith
(no momento estou no mesmo nível que uma bruxa mediana...)
Lylith
diga-me, por que arriscaria a minha vida por uma mera espada?
Lylith
Ele ainda não me viu, então por que eu iria querer matá-lo e arriscar morrer no processo?
Lylith
Se posso simplesmente fugir?
Lylith
*se afasta de Geralt*
Na cabeça de Lylith só se passava uma coisa
Lylith
(Ophela e Sophie...)
Lylith
(tenho que tirar as duas da cidade antes que esse monstro saia daqui!)
A garota apressadamente corre ao encontro de Ophela
Mas algo a fez correr mais rápido do que antes, a sensação que acelera e fortifica qualquer um...
Ao olhar para trás, guiada pela curiosidade de um grito, era Geralt com um enorme sorriso direcionado a ela, escondido ao lado da porta que se abriu de prontidão da força do monstro quadruple e desajeitado, ele rugiu alto, quase tão alto quanto o berro de Lylith.
Ela correu como nunca antes, virou o corredor escorregando pelo chão encerado de madeira, porém, não antes de ver Geralt "dando tchau" com um sorriso irritante.
Ophela solta um suspiro olhando para a janela preocupada
Gritos e passos apressados interrompem a melancolia de Ophela, marinheiros, escravos, empregadas, todos corriam desesperados pelo corredor.
Intrigada, Ophela para uma empregada.
Ophela
O que está acontecendo?
As mulheres são atropeladas por homens desesperados, o que faz Íris agitar-se ainda mais.
Íris: é-é a- Ly-li... AAAAAA-
Ophela começa chacoalhar Íris pelos ombros incessantemente
Ophela
*dá uma tapa em Íris*
Ophela
E explique-me o que está acontecendo!
Íris respira fundo, tentando acalmar os seus nervos.
Íris: é- é um Skayromoth!
Íris: e pelo o que parece ele está atrás de Lylith!
Íris: é! Agora posso ir?!
Íris foge deixando Ophela chocada para trás.
Ophela
Lylith está em perigo!
A madeira acima de Ophela rangia com grandes batuques seguidos que a cada vez aumentavam, eram como mine-terramotos...
Mas no mar não há terramoto
Lylith saiu apressada de dentro do navio, e logo atrás dela...
A porta era pequena, então a parede foi quebrada, estilhaços de madeira voando por toda parte, alguns até acertaram como lanças em certas pessoas mais próximas, Lylith salvou-se graças a seu desespero, se atrapalhou numa corda e caiu no chão.
O monstro se aproximava da mulher.
Lylith
Não, não, não, não!
O monstro rugiu, novamente aumentando de tamanho, agora quase tão alto quanto o próprio navio, neste meio tempo, Lylith correu para uma das pontas da embarcação.
O monstro estava prestes a morder e arrancar a sua cabeça, quando ele gritou em agonia... Um som tão horrível que lembrava as trombetas do inferno.
Atrás, Ophela ofegante, numa mão um fósforo e a outra, direcionado o canhão.
O monstro encarava Ophela enquanto o seu ferimento cicatrizava.
Ele se aproximava da mulher paralisada.
Joga uma tocha no monstro
A fera ignora totalmente a tentativa falha de ataque.
Ao se aproximar de Ophela sem reação, paralisada de medo, jamais teria visto tamanha atrocidade como aquela, que espelhava um odor deplorável de carne podre em decomposição, dentro dos seus olhos esbugalhados sem pupila, seria visto dor e sofrimento tamanho que nem mesmo a morte poderia trazer.
A grande criatura quadruple, negra, que a cada momento crescia, abriu a sua grande boca com fileiras e fileiras de múltiplos dentes...
E não só Ophela como uma parte do chão e até mesmo o canhão foram devorados.
Gritou em prantos por sua amiga.
Já sem escapatória, Lylith decide apelar para seus poderes, ela respira fundo com os seus olhos fechados.
Recitando um encantamento com as suas mãos num formato parecido a um triângulo, as cordas do navio começam a mover-se, gradualmente, enrolando-se por todo o corpo do monstro.
As cordas tentavam com força total abrir a mandíbula da criatura.
Mas não antes dele engolir os destroços e junto a eles... Ophela
A cordas responderam a ira de sua portadora, puxam a cabeça do monstro para trás, tentando enforca-lo.
Lylith estava em êxtase pronta pra acabar com aquilo...
Mas novamente o monstro aumentou de tamanho, rasgando as cordas.
A criatura olha para Lylith e o seu olhar de completa ira, e mesmo assim, a ataca.
Uma espada de Theridiana pura é fincada nas costas do monstro que grita em angústia, desta vez as trombetas pareciam convocar algo além do inferno.
A ferida não cicatrizava, muito pelo contrário, se alastrava, perfurando e queimando todo o corpo da criatura, que se debatia, fazendo o que restou do navio chacoalhar...
Por fim, o espadachim misterioso puxa a espada para baixo, abrindo as costas do monstro e dando um fim na sua completa onda de caos.
Lylith
Ele... Ele está morto?...
falou a voz abafada e conhecida, com dificuldade.
Ao seguir o som, indo atrás do monstro, Lylith viu o brilho da espada que salvou a sua vida, servindo como um tipo de macaco hidráulico segurando a carne da fera.
A pessoa saiu a rastejar de dentro, segurando uma velha senhora em seus braços.
Comments
Pyscho
Estou tão grata por ter encontrado esse livro, ele me faz sentir menos sozinha.
2023-07-15
1
Tình nhạt phai
Nunca me importei tanto com o destino dos personagens quanto com este romance.
2023-07-15
1