capítulo 11

Eros

Perdidamente...

Resolvi que enquanto Ares estivesse ocupado cuidado dos lances da nova empresa da família Maxon... Eu arrumaria uma ocupação também para mim.

A maior, ou toda parte do tempo a minha mente voava a pensar somente em Liah.

Então eu tomo um banho, faço a minha barba e passo um perfume ao sair pego o meu relógio colocando -o no pulso.

Olho para o meu celular, tinha algumas mensagens de onde eu simplesmente gostaria de esquecer. Da minha maldita escolha, daquele trabalho que eu volto e meia arrependia-me de estar.

Eu desligo apenas o celular, faço isso por que não gostaria de está novamente voltando para os lances do trabalho o tempo todo. Vou a andar a olhar para todos os mínimos detalhes possíveis do Brasil.

Liah assim como a minha mãe cresceu aqui.

Eu não gostava de está novamente pensando em todas essas coisas. Fotografei algumas coisas, até mesmo um casal para ganhar dinheiro.

Depois fiquei só, sentado num lado observando todos.

Antes que pudesse escurecer eu votei para ao hotel. Tomei banho, jantei e desci novamente queria andar mais um pouco talvez assim de fato sentisse um pouco melhor.

Vou até o ‘shopping’, não tendo em mente o que eu deveria comprar, mas eu fico bem ali passeando por toda parte. Quando saio, vejo que Liah está parada uma rua à frente do ‘shopping’, dois homens descem de uma moto e apontam para ela.

Engulo em seco, por que não estava a tender um bom pressentimento sobre o que estava a acontecer. Liah parece distraída, com auscultadores que nem ao menos parecia está a prestar atenção no que estava a acontecer à sua volta.

O homem pega algo por baixo da camisa, Ilha rapidamente se assusta e retira os fones. Nesse momento eu corro até Liah , ela parece surpresa em ver-me.

Nesse momento eu faço a única coisa que poderia ser feita. Coloco Liah atrás de mim, aponto uma arma para os dois assaltantes.

_ Acredito que vocês dois deveriam ter mais cuidado em não assaltarem a mulher do chefe.

Os dois homens abaixam a arma, um deles agora apresentam o olhar mais assustador que eu já vi nessa vida.

_ Desculpe... Eu... Nós não sabíamos.

_ Olha aqui, eu to de olho em vocês dois então é melhor que fiquem na de vocês e não aprontem mais. Caso ao contrário, vou ter fazer aquilo que eu nem quero fazer.

Eles olham me com um olhar assutador . Bem nesse momento que a tensão some, eu percebo que a mão de Liah estava no meu braço direito, ela estava apertando com força como se aquele ato tivesse que passar a segurança que ela buscava .

_ Coloquem a arma no chão os dois. Virem — se de costas e contém até 10, depois quero que sumam daqui.

Nesse momento eu vejo que somente um deles tinham uma arma. O outro tinha apenas uma arma que não colocava medo em ninguém, então, eu chuto arma para longe e puxo Liah para que podermos sair dali o mais rápido possível.

_ Eros você está maluco , você estava com uma maldita arma sabe que isso que você fez poderia ter sido bem pior.

Nesse momento eu coloco Liah contra a parede. Estávamos parados num beco de uma rua, no Liah estava contra a parede e não parava de olhar-me com fúria nos olhos.

_ Queria que eu fizesse o que em?

_ Deixasse você ser assustada Liah .

_ Eros você estava com uma arma apontada na cabeça de um homem. Você pode ser preso por está a portar essa arma aqui no Brasil, você tem ideia do quanto você pode está encrencado.

Nesse momento eu vejo a preocupação nos olhos de Liah, as minhas mãos passam pela macia pele do rosto dela e eu sinto o cheiro doce de Liah.

_ No momento eu não pensei em nada disso Liah . Apenas pensei em ajudar-lhe.

Trago o rosto dela para mais próximo do que o meu, as mãos dela estão nos meus braços matemos a troca de olhar intensa entre nós dois.

Agora Liah olha para mim e os lábios dela sussurram algo que eu não consigo ouvir direito, mas ela beija- me ainda com raiva e confusa.

_ Vamos Liah , vou levar-lhe para a casa.

_ Não Eros. Não precisa.

Liah diz ao se afastar de mim, então pega os seus fones de ouvido .

_ Estava apenas esperando Eve responder-me, mas posso ir pegar um metro.

Nesse momento eu nego com a cabeça, o que faz o olhar de fúria de Liah se intensificar sobre mim.

_ Anda Liah . Eu só vi até aqui por que queria passar no ‘shopping’ até sair e ver você sendo assaltada. Melhor eu levar você para casa já que estamos aqui.

Liah dá de ombros, esse ato faz-me rir por que ela parecia uma criança birrenta. Então fomos a caminhar em direção ao meu carro,

Liah joga o cabelo para o lado esquerdo, os seus cabelos caem com uma sensualidade natural e espontânea. Estar tão perto dela ainda mexia muito comigo, penso que, no fundo, ainda vai continuar a mexer.

_ Eros... Obrigada...

Liah diz com a voz um pouco incerta e na tonalidade baixa. Eu apenas concordo com a cabeça e sento-me a ligar o carro.

_ Você sabe Liah que não precisa agradecer.

Liah respira fundo, coloca os fones de ouvido e permanece a olhar as janelas ignorando totalmente a minha presença dentro do carro. Eu nesse momento continuo a dirigir o carro, naquela noite chuvosa, a minha mente não quer pensar em como Liah e eu poderíamos estar bem um com outro e possivelmente até mesmo juntos.

Olho pela localização que Liah havia colocado da sua casa. E vejo que depois de uma curva já estava no local, então assim que paro o carro enfrente Liah já abre a porta e desce do carro.

_ Boa noite! Eros, se cuida...

Ela diz ao pegar a sua bolsa colocando — a no ombro e se preparar para entrar.

E nesse momento eu não resisto, o meu braço puxa Liah para perto de mim e a minha mão passa pela cintura de Liah agarrando — a para mim.

_ Eu ainda te amo Liah , desculpe-me de verdade espero que um dia tudo isso seja apenas um passado.

_ Tudo bem Eros. Acho que você já sabe que eu também te amo e não precisamos ficar revivendo isso tudo novamente. Boa noite!..

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