Amor & Ódio

O começo

Emma Green estava chegando em sua mansão após um longo dia de trabalho, ela estava exausta. Seu namorado, que também é seu advogado, havia acabado de chegar minutos antes dela.

— Meu amor, tem como você revisar alguns documentos aqui e assinar? É urgente — ele pergunta se sentando ao lado dela.

— Estou exausta, se você mesmo já revisou eu assino, confio em você — ela fala pegando a caneta.

Emma não leu nenhuma das palavras que estavam nos documentos em que ela estava assinando, estava exausta e confiava no namorado de olhos fechados.

Após ela assinas todos os papéis, Luther da um beijo nela.

— Obrigada — ele agradece sorrindo.

Ela não entendeu bem o motivo dele ter agradecido, mas achou engraçado, Emma se levanta e olha para ele.

— Vou tomar um banho, vem comigo? — ela pergunta.

— Não posso linda, tenho que dar uma saída, mas eu chego em algumas horas — ele responde.

— Tudo bem então — ela fala.

Emma vai para seu enorme closet, em seu quarto, ela arruma uma roupa bem confortável para poder dormir.

Ela vai para o banheiro e gira o registro que liga a água quente, em seguida, liga também o de água gelada. Ela ajusta até que fique na temperatura ideal, a mesma que ela sempre usava para se banhar.

De baixo da água ela lava os cabelos, se ensaboa, escova os dentes e sai do banho.

Depois de vestir uma leve camisola transparente e de renda, com uma calcinha sexy. Ela passa um óleo corporal em todo o seu corpo, Emma vai para cama e se deita.

Ela estava tentando se manter acordada a espera de Luther, mas a cama estava tão confortável que ela rapidamente dormiu.

Emma acorda com o barulho da porta batendo fortemente, ela se senta na cama com o susto que havia levado, ela olha em direção a porta e vê Luther e uma mulher que ela conhecerá por ser amiga de Luther.

— O que aconteceu? — ela pergunta com a voz bargada de sono.

— Aconteceu que você vai embora da minha casa — Luther fala com um sorriso estampado no rosto.

— Do que está falando? — ela pergunta ainda sem raciocinar direito.

— Está surda? — a mulher pergunta.

Emma agora estava totalmente acordada, mas ainda não estava entendendo o que estava acontecendo.

— Vou te explicar meu bem: Sabe tudo o que você tinha? Agora é tudo meu. Os documentos que você assinou estava passando todas as suas empresas para mim, mas não se preocupe, eu não sou tão mal, deixei uma boa quantia em dinheiro na sua conta que dá para sobreviver até arrumar um emprego — ele fala sorrindo.

— Para de brincadeira Luther — ela fala se levantando.

— Tire logo ela da nossa casa — A mulher fala revirando os olhos.

— Isso é verdade? — Emma pergunta, sua voz estava fraca e seus olhos lacrimejando.

— Se ela não sair por bem, que saia por mal Luther, mas tire ela da minha casa, e ela não vai levar uma calcinha sequer — a mulher fala se aproximando de Emma.

As duas ficam cara a cara, Emma com toda a raiva que estava sentindo esbofeteou o rosto da mulher tão forte que a mulher chegou a cambalear.

Luther anda rapidamente até Emma e agarra seu braço e leva ela para fora do quarto. Ela gritava e se debatia para ele soltar ela, eles estavam descendo as escadas que dá na sala de estar.

Quando chega no quinto degrau Emma acerta um tapa na cara de Luther, ele então a empurra escada abaixo, Emma tenta se levantar mas Luther a agarra pelos cabelos e a leva para fora de casa.

Emma ainda gritava e tentava se soltar, ele a joga do lado de fora, os seguranças olhavam sem entender, quando foram ajudar Emma, Luther os impede.

— Se alguém tocar nela para ajudá-la, pode-se considerar desempregado, o patrão aqui agora sou eu — ele fala e bate a porta.

Emma estava ainda deitada no chão, sentindo-se humilhada ela tenta se levantar, estava chorando e agora sentindo frio por estar quase nua.

Um de seus seguranças era um homem fiel e de bom caráter, ele tirou seu sobretudo e jogou em cima dela para cobri-la e a ajudou a se levantar. A noite estava congelando, até mesmo com sobretudo ele já estava sentindo frio, ficou com pena em vê-la naquele estado.

— Ele roubou tudo o que eu conquistei — ela falava enquanto chorava.

— Sinto muito senhora — ele fala.

— Também sinto muito, eu a ajudaria mas preciso do emprego para sustentar minha família — um outro homem fala.

— Eu sei, eu conheço todos vocês, não arrisquem perder o emprego — ela fala limpando o rosto.

— Vou levá-la daqui — o homem que a ajudou fala.

— Não, você precisa desse emprego, eu me viro, sempre me virei — ela fala.

— Não preciso — o segurança fala.

— Muito obrigada Will — ela agradece com um sorriso estampado no rosto.

Ele passa seu braço em volta dela e a guia até seu carro, ajuda ela a entrar e fecha a porta.

Durante o percurso os dois foram em silêncio, ela não sabia para onde ele estava a levando, por tanto que fosse longe de lá, ela estaria satisfeita.

Depois de um bom tempo dirigindo ele estaciona em frente a uma casa bem simples, ele ajuda ela a sair do carro e os dois vão andando para casa, ele abre o portão e deixa ela entrar.

— Onde estamos? — ela pergunta.

— Na minha casa senhora — ele responde.

— Não precisa mais me chamar de senhora Will — ela fala.

Os dois entram no quintal, ele abre a porta da casa e os dois entram, a casa estava escuta e ele acende a luz da sala.

— Sente-se, vou trazer um pouco de água para a senhora — ele fala.

Emma fica olhando em volta, era uma casa simples, mas linda. Haviam retratos com fotos de uma grande família, era arrumada e cheirosa.

— Will, é você? — uma mulher aparece.

— Sou eu — ele responde.

A mulher chega na sala e vê Emma sentada no sofá, a mulher a encara e estende a mão.

— Sou Sarah, irmã do Will — ela fala.

Emma segura a mão dela e a cumprimenta.

— Sou Emma, ex patroa do Will — ela fala sorrindo.