Capítulo 17

"Desculpe, mas eu não posso deixar Kevin," afirmou Bianca.

Benson imediatamente disse, "lembre-se, Bianca. Lembre-se do destino das mais de 600 crianças neste orfanato. Lembre-se delas. Não se deixe dominar pela paixão, pense novamente. É para o seu bem. Não seja egoísta! Pense nas crianças deste orfanato!"

"Me perdoe, mas não posso abandonar meu marido." Após dizer isso, Bianca imediatamente se afastou de Benson e Benjamin.

"Lembre-se, Bianca. Lembre-se do destino das crianças deste orfanato." Benjamin ainda tentava persuadir Bianca.

Kevin ficou muito irritado ao ver as atitudes de Benson e de Benjamin, por isso, ele logo pediu a Rara e Adrian, além de Bianca, que entrassem em casa.

Benjamin rapidamente fez um sinal para o chefe dos cobradores de dívidas.

O chefe dos cobradores de dívidas imediatamente entendeu. Ele gritou, "lembrem-se! Vocês precisam sair desta casa agora, porque vamos começar a demolir este lugar conforme a ordem judicial. Maquinários pesados já foram trazidos para destruir esta casa. Em uma hora, os maquinários pesados chegarão e começarão a destruição."

Kevin olhou para o chefe dos cobradores de dívidas. "Em uma hora, tudo vai mudar."

Ao ouvir isso, Benjamin até riu. "Hahaha. O que exatamente você vai mudar, hein? O que você pode fazer? Em uma hora, este orfanato estará no chão e nada poderá ser feito para mudar isso, nem mesmo Deus pode mudar isso."

"Foi você que disse. Você duvida do poder de Deus. Então, vamos ver o que acontecerá." Depois disso, Kevin imediatamente entrou no orfanato.

Rara, completamente confusa com o que estava acontecendo, logo disse, "vamos nos manter firmes aqui dentro. Mesmo que as escavadeiras venham, eles não ousarão derrubar a casa se houver pessoas dentro. Certo? Vamos apenas rezar."

Bianca concordou. "Sim, mãe. Parece que essa é a única opção agora."

Em seguida, Rara e Adrian rapidamente explicaram a situação do orfanato para as crianças. Todos eles acenaram com certeza e decidiram se dar as mãos e rezar pelo orfanato.

Quando a oração começou com todos de olhos fechados elevando preces a Deus, foi então que Kevin deixou a fila.

Kevin, que anteriormente estava de mãos dadas com Bianca à esquerda e com uma das crianças do orfanato de 6 anos à direita, agora deixava a fila e fazia com que a criança de 6 anos segurasse a mão de Bianca.

"Eles estão rezando. Isso é muito importante, mas alguém tem que agir," pensou Kevin.

Depois disso, Kevin foi para a sala mais ao fundo do orfanato.

Kevin estava sozinho lá quando começou a ligar para Lukas. Kevin explicou a situação que estava enfrentando no orfanato, onde em uma hora o orfanato seria demolido por Benjamin e seus homens.

"E o que eu devo fazer, jovem mestre?" perguntou Lukas do outro lado da linha.

"O orfanato onde estou agora parece que será em breve vendido pelo seu proprietário para a empresa de Benjamin. Mas eu acredito que a formalização ainda não aconteceu. Talvez vá acontecer em dois ou três dias, mas claramente já foi dado um tipo de sinal ao antigo dono."

"Então, o senhor quer que a gente compre essa terra, jovem mestre. É isso?"

"Sim, você tem que comprar esta terra."

"Certo, jovem mestre."

Kevin pensou por um momento. Originalmente, era só isso que Kevin planejava fazer, mas então, porque Kevin não aceitava Benjamin tentando tirar Bianca de seus braços com métodos desonestos, Kevin sentiu que precisava fazer algo.

"Algo mais, Lukas."

"Sim, jovem mestre?"

"Em uma hora, eu quero que você use o poder que você tem por parte do meu avô, para destruir a empresa de Benjamin. Faça a empresa dele ruir, o mais feio possível."

"Como, jovem mestre?"

"Eu tenho certeza de que a empresa de Benjamin deve ter muitas dívidas em vários bancos, procure saber isso e, se for um dos nossos bancos, então temos que começar a exercer pressão. Também destrua as ações da empresa de Benjamin, agora mesmo."

"Certo, jovem mestre. Imediatamente, vou passar as ordens para todas as nossas empresas ao redor do mundo para exercer uma pressão terrível com o maior capital possível, pressionando todas as ações da empresa de Benjamin."

"Ótimo."

"E também vou começar a pedir à nossa equipe de TI para buscar todos os créditos ruins que a empresa de Benjamin possui."

"Ótimo e mais uma coisa, Lukas."

"Qual é?"

"Procure saber sobre investimentos, parcerias de negócios ou licitações de projetos que a empresa de Benjamin e seus pais tenham feito. Procure problemas lá."

"Certo, jovem mestre."

"Descubra se a empresa de Benjamin esteve envolvida em suborno ou qualquer coisa ou outros casos. Enfim, descubra tudo. Mobilize todos os ativos que temos para saber sobre os pecados da empresa de Benjamin e use isso para destruir a empresa dele em uma hora. Entendeu?"

"Certo, jovem mestre. Farei isso imediatamente, jovem mestre."

"Lembre-se sobre a compra do terreno do orfanato. Você tem que comprar o terreno do orfanato e os áreas em volta que pertencem a uma pessoa chamada Bachtiar Hasan. Eu quero que toda essa terra se torne um grande orfanato."

"Certo, jovem mestre."

"Ótimo." Depois disso, Kevin decidiu voltar à sala principal do orfanato para se juntar novamente a Bianca, Rara e Adrian, e às crianças do orfanato que estavam rezando para que o orfanato não fosse destruído.

Kevin voltou para o meio de Bianca e a criança de 6 anos. Então, ele se juntou a eles, segurando as mãos e entoando orações para que o orfanato não fosse destruído.

Os sons das orações ficaram mais altos enquanto todos na sala começaram a ouvir os barulhos de máquinas muito altos lá fora.

Adrian e alguns dos meninos até se levantaram e espiaram pela janela, e viram o que temiam começar a acontecer lá fora

Porque, de fato, no estacionamento do orfanato já havia vários tratores grandes, escavadeiras grandes e maquinários pesados prontos para destruir o prédio do orfanato que Adrian e Rara haviam construído com tanto esforço.

Rara também se levantou e espiou pela janela. O casal parecia chorar. Eles se sentiam impotentes. Sentiam que todo o seu esforço iria logo se desfazer.

Adrian sussurrou para Rara, "leve as crianças daqui. Eu não quero que haja vítimas entre as crianças, deixe-me ficar aqui."

Rara imediatamente balançou a cabeça. "Não. Se alguém deve ficar, então nós dois ficaremos. Lembre-se, esta casa é o nosso lugar, onde derramamos nosso amor pelas crianças do orfanato, crianças que consideramos como nossos próprios filhos porque não podemos ter os nossos. Então, não me peça para ir embora. Vou ficar com meu marido até o último suspiro."