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...Joel Narrando...

Eu me chamo Joel e sou advogado, tenho 25 anos e desde que o meu pai faleceu eu peguei os casos dele por que trabalhávamos juntos, Eu estava esperando a Maju completar seus 18 anos pra ir atrás dela , eu sempre gostei dela , quando crianças brincávamos juntos e eu sempre dizia que ia me casar com ela, eu fui varias vezes até o orfanato visitá-la mais não me deixaram entrar por ordem da sua tia, então não tinha muito oque eu fazer, fui atrás da sua tia e ela me disse que ela tinha ido embora com um namorado e é claro que eu não acreditei, essa velha é uma Bruxa, hoje cedo eu tava chegando no meu escritório quando fui abordado por dois caras armados que me levaram pra um morro, e confesso que achei que tava indo encontrar a morte, por que eu ja ouvi falar da fama de tal de DG, o cara é sinistro mata qualquer um.

Quando eu descobri que a Maju tava lá fiquei muito feliz em ver que ela estava bem, só não gostei de saber que ela ta em um morro e ainda mais na casa de um dos piores traficantes do Rio, ela me chamou pra ir almoçar e eu dei graças a Deus, por que não tava mais aguentando aquele ambiente, e aquele cara que parece que ia me matar só com um olhar.

Fomos em direção ao restaurante e eu percebi que tinha um rapaz armado seguindo a gente, chegamos no restaurante, nos servimos e comemos conversando.

–Maju você está bem aqui mesmo, não tá precisando de ajuda? Sei lá, esse tal DG não me passa coisa boa.

–Estou sim Joel, ele tem esse jeito de mal, mais ta me ajudando sim, a irmã dele ta sendo uma irmã pra mim também. mais obrigado por se preocupar.

–Você não pretende sair do morro, você tem como viver bem tranquila em outro lugar, se quiser eu te ajudo a sair daqui. eu falo encarando ela que come a sua comida com uma calma.

–Eu ainda não sei oque fazer, mas acho que vou comprar uma casa por aqui mesmo, sei lá me sinto mais segura aqui.

–Eu não estou entendendo Maju, segura de que? eu questionei ela .

–Eu fugi da casa da minha tia por que escutei ela falando que tinha me vendido ou feito troca sei lá eu não entendi, mais no outro dia cedo iam me levar pra um tal de Ruan, por isso fugi de casa, e a irmã do DG me acolheu e me ajudou. Quando ela fala Ruan eu imagino de quem se trata.

–Maju, se esse Ruan eu for quem eu estou pensando, ele é um cara frio, acho que até pior que o DG, e se a tua tia prometeu você pra ele é bem capaz de ele vir atrás de você.

–Por isso eu não posso sair daqui, você tá me entendendo. ela fala e uma lágrima rola dos olhos dela, eu passo a mão no seu rosto e limpo a sua lágrima embaixo da do seu óculos.

–Calma vai ficar tudo bem, você já contou isso pro DG?

–Ainda não, você acha que eu devia falar?

–Acho que sim. eu falo olhando pra ela.

Ficamos ali por mais um tempo, ela assinou uma procuração pra mim e eu saí de lá e fui direto pro escritório.

...Maju narrando...

Eu saio do restaurante e volto pro salão trabalhar, eu conto tudo que aconteceu pra Andressa, e ela me diz pra não falar nada pro irmão dela não, passamos a tarde toda trabalhando, quando escureceu, fechamos o salão e fomos pra casa, eu fui pro quarto e tomei um banho e desci pra sala, logo o DG chegou e subiu pro quarto, deve ter ido tomar banho por que voltou todo cheiroso e sem camisa e foi ora cozinha, o Daniel entrou pela porta vindo na minha direção e me dando um beijo e uma abraço.

–Ontem nem consegui te ver, to fazendo estágio e to sem tempo pra nada. ele fala me encarando.

–Tudo bem sim, tenho uma coisa pra te contar. eu falo pra ele.

–Eu vou subir tomar um banho e desço pra gente conversar e peço uma pizza. ele fala eu concordo com a cabeça e ele da um beijo na minha testa e sai, eu volto a sentar no sofá e ligo a tv em um filme qualquer e fico mechendo no meu celular, mais percebo que da cozinha o DG ta me olhando, e vejo quando ele vem pra sala, ele se senta no outro sofá e fala comigo.

–Eai tu ta tendo alguma coisa com o meu irmão, pô?. ele pergunta me encarando como se eu devesse satisfação da minha vida pra ele.

–Nao sei o por que dessa pergunta, mas não tenho nada com ele, ele é só meu amigo. eu falo encarando ele também.

–E o doutorzinho, eu senti um clima entre vocês? ele pergunta e eu não to acreditando nisso.

–Eu não estou entendendo Diego, isso é um interrogatório?

–Claro que não pô, mas eu sou homem e percebi como ele te olha.

_Eu não percebi nada, vou prestar mais atenção até porque ele é um ótimo partido.

ele fecha a cara na hora, eu não entendo esse homem, ele é muito estranho .

Ele sai da sala e vai pra área da piscina e eu daqui vi ele lá fora fumando um breu.

O Daniel e a Andressa se juntaram a mim, e ficamos até tarde conversando e comendo pizza, até o DG comeu com a gente.

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