Eu Também a Amava!

Então Rafael, tentando contar sua versão da história, diz: "Eu também a amava. No começo, eu a ignorei, mas chegou um dia em que não resisti. Eu a convenci e a trouxe comigo. Com o tempo, começamos a sonhar em comprar uma casa no ponto seguro, mas só poderíamos fazer isso no nível 25. Então, começamos a juntar correntes. Quando tínhamos várias delas, ela decidiu partir enquanto eu dormia. Quando acordei, ela não estava lá. No começo, fiquei triste, mas no fundo sabia que ela não me amava. Jurei que se ela fosse morar lá sem mim, ela não iria com mais ninguém."

Marcos, furioso e quase explodindo de raiva, exclama: "Isso é mentira! Mentira sua, seu desgraçado! Você merece morrer por isso!" Rafael continua falando: "Eu comecei a segui-la em todos os lugares, e um dia encontrei Felipe. Ele parecia uma pessoa de confiança, me ajudou, e eu o recrutei. Começamos a procurá-la juntos e a cercamos em um prédio. Nesse dia, seu filho Lucas estava lá. Ele sabia que estávamos atrás dela e queria ajudar, mas ele queria que ela ficasse viva para levá-la até você. Claro que não permiti que ele fizesse isso. Eu a capturaria quando tivesse a oportunidade a matava e diria que ela revidou e que não tive escolha."

Marcos, sem entender nada, pergunta: "Onde está Lucas? Onde ele está?" Rafael continua sua história, dizendo: "Eu sabia que era arriscado deixá-lo conosco, então pedi que ele esperasse embaixo, caso ela descesse. E subi com Felipe e Paulo, um mercenário que eu tinha contratado. Mas ela conseguiu escapar. Alguém também estava lá e a protegeu, e provavelmente está com ela agora. Eles estão indo para o ponto seguro."

Marcos, extremamente transtornado, dá um soco em Rafael e, chorando, diz: "Você matou o meu filho! Eu vou fazer você pagar!" Rafael responde: "Não adianta, eu não fui responsável por isso. Escute, irmão, foi ela e o desgraçado que está com ela. Ainda temos tempo de alcançá-los. A ponte está interditada, eles não podem atravessar por lá."

Marcos, indiferente a tudo, exige: "Leve-me até Lucas agora, senão eu te mato aqui mesmo!" Rafael concorda: "Certo, eu te levo, eu te levo até lá."

Todos entram nos carros, e Felipe e Rafael são amarrados e levados também. Daquela fazenda que parecia estar abandonada, saem muitos carros em alta velocidade.

Ao chegarem na ponte, Gabriel para surpreso e diz: "Essa ponte não estava assim da última vez que passei aqui. Precisamos encontrar outro caminho." Bianca começa a reclamar, e Gabriel a interrompe, pedindo que ela se calasse, e retira a mordaça da boca dela. Bianca responde de forma irritada: "Quem você pensa que é para me amarrar desse jeito? Gabriel fala fique quieta! Não há motivo para discutirmos à toa."

Bianca retruca: "Claro que há motivo! Você me amarrou, me amordaçou e roubou o meu carro." Gabriel responde: "Não é roubo se eu levar o dono junto, não é mesmo?" Bianca continua: "Seu idiota! Quando eu me soltar, vou te dar uma surra que você vai implorar para eu parar." Gabriel responde: "Até que eu tinha a intenção de soltá-la agora, mas você está se comportando muito mal para o meu gosto."

Bianca, subitamente, muda de atitude e diz: "Por favor, me solte! Eu vou te ajudar. O mapa está no porta luvas." Gabriel agradece e Bianca se alegra: "Está vendo? Eu mudei. Estou cooperando. Então, me solte." Gabriel, desconfiado, diz: "É impossível alguém mudar tão rapidamente." Bianca, desesperada, insiste: "Eu mudei, juro!" Gabriel a interrompe, pedindo que ela fique quieta, pois está atrapalhando sua concentração.

Bianca volta ao seu comportamento normal rapidamente e grita: "Seu idiota! Vou fazer você engolir esse mapa se não me soltar!" Gabriel, irritado, tapa a boca dela novamente e observa o mapa, percebendo que o único caminho disponível levará mais tempo do que ele imaginava. Lamenta que a ponte esteja intransitável, pois seria mais rápido. Ele dá marcha a ré e faz uma curva, seguindo por outro caminho em direção ao ponto seguro.

Enquanto isso, Rafael e os outros chegam ao local onde Lucas estava morto, e Felipe sussurra para Rafael: "Chefe, o que fazemos agora?" Rafael responde: "Não faça nada, deixa comigo."

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