Precinct Chief

Precinct Chief

prólogo

Eleonor

A minha vida não foi fácil mas eu sempre gostei de me divertir com minhas amigas.

Até aquele dia, eu estava com quinze anos, voltava da escola sozinha pois minha amiga já tinha vindo a algum tempo, de repente um carro preto parou ao meu lado e aquele homem segurou meu braço e me arrastou para parte de trás daquele carro dizendo que eu pagaria por algo que eu nem sabia o que era então foi ali que ele acabou comigo me humilhou de todas as formas depois me deixou jogada na calçada. Tentei ainda me cobrir com os panos rasgados caminhei para casa procurando o conforto dos meus pais.

Mas eles me acusaram de ter provocado ser culpada pela desonra e me expulsaram de casa. Fui para onde eu podia com as poucas economias, acabei tendo que abandonar a escola.

Comecei a trabalhar em uma lanchonete eu chorei muito de lembrar tudo que perdi e em pouco tempo acabei descobrindo minha gravidez chorei de desespero e tentei me livrar desse problema, quando os donos do lugar descobriram me expulsaram e me humilharam, eu Tomei algumas coisas para interromper a gravidez mas o bebê queria muito viver.

Eu estava com sete meses de gestação quando tomei vários remédios de uma vez só eu não suportava mas e queria apenas morrer acabar com essa dor.

Fui socorrida por um homem que me levou para o hospital  e eu tive que ficar o resto da gravidez em observação ele vinha constantemente me ver era o Lucca.

Ele era sempre carinhoso comigo e acariciava minha barriga. Os médicos me disseram que devido aos medicamentos que bebi corria risco do meu filho ter sérias consequências.

Até aquele momento eu não me importei. Quando ele nasceu e eu vi como era frágil senti culpa mas também raiva daquele homem maldito eu não o amamentei na verdade não conseguiria mas mesmo que sim eu não tinha leite.

Quando sai com aquele ser pequenino o Lucca me levou para uma casa e me ofereceu um emprego aceitei por que estava perdida.

Ele comprava tudo para o meu filho até mesmo cuidou do tratamento que o bebê precisou por causa da asma resultado das minhas tentativas de aborto. Me arrependi sim mas eu ainda não consigo amar esse pequeno ser que não tem culpa de nada eu sei mas não dá.

Já se passaram dois anos desde aquele terrível acontecimento.

Agora com quase dezoito anos tenho que me virar para cuidar de um filho que nunca desejei ter.

Tive oportunidade e vontade de abortar não foi possível.

Embora eu tenha entendido que o Hames não tem culpa do que aquele maldito me fez ainda assim tentei me livrar dele.

Ele é um menino lindo e calmo mas tem muitos traços daquele maldito estrupador.

A um tempo me aproximei mas do Lucca ele é um bom homem tem me ajudado muito. Eu até estou gostando de conviver com ele.

Lucca trata bem o meu filho e também é um dos motivo de eu não ter abandonado a criança

E pensei muitas vezes por a criança em adoção no entanto não fui capaz.

Nesse momento ouço batidas na porta. Observo o Hames na sala e vou atender.

O Lucca entra sorrindo com um buquê de flores vermelhas e chocolate Minhas coisas preferidas. E trás também um embrulho que sei que é para meu filho.

"Oi Eli, como estão minhas duas pessoas preferidas?"

"Estamos bem." Ele me entrega o buquê e o chocolate.

" isto é para você querida."

"Não precisava."

"Mesmo assim." Ele me entrega as coisas.

Ele se aproxima do Hames.

"E você campeão como é que está?" Ele o pega no colo. O garotinho pronuncia algo em sua fala de bebê.

"O tio trouxe para você " entrega o embrulho para ele que sorri todo carinhoso e o mostra para mim.

Não consigo evitar de pensar no maldito ele tinha que ter a mesma cor dos olhos. Saio deixando os dois sozinhos.

Vou para a cozinha eu não sei se algum dia serei mãe para o Hames, mas no momento eu só o vejo como a minha parte da dor, parte essa que vou carregar eternamente.

"Precisa de ajuda Eli?" Lucca vem até mim.

"Não se preocupe, quer algo para beber?"

"Não será que posso levar o Hames até o parque?"

"Sabe que não precisa pedir, ele é como se fosse seu filho."

"Eu sei que é difícil Li mas o baby não tem culpa. E ele precisa muito da sua atenção." Ele sabe minha história e até então foi o único que não me julgou e me ajuda até hoje.

"Desculpa Lu é que eu não consigo." Digo e sinto meus olhos arderem. Viro de costa e sinto o abraço dele.

"Tudo bem, shiiiii, tudo bem." Mudamos o assunto ali, e sempre muito ruim lembrar disso e o qual diferente minha vida seria se aquele maldito dia não tivesse existido.

Lucca levou o garotinho para passear eu fiquei mas à vontade com isso resolvi fazer algumas coisas.

Quando eles voltaram meu filho estava bastante sorridente e embora eu me incomode é melhor do que outras vezes.

Ele não chora muito mas fica sempre ruim

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Comments

Stephany Lorranny

Stephany Lorranny

muito boa amei muito
otima autora

2023-06-03

1

Elizabete Almeida

Elizabete Almeida

showw

2023-06-03

1

Ver todos

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