Capítulo 05

Acordo com o alarme do celular tocando, me desperto tomo um belo banho, coloco uma calça alfaiataria bege, uma camisa branca, Scarpin preto e bolsa preta, e sigo para o hospital, lá tomo café na lanchonete. Chego uns minutos adiantada, fico batendo papo com as meninas , minhas colegas enfermeiras e tomando café, enquanto dar o horário de ir ver o Dr Antony.

Não demora muito dar a hora e lá se vou eu para essa entrevista de emprego, vou fazer isso, pois sei que será como uma experiência para a minha pós-graduação, e será bom em poder ajudar essa criança a se recuperar logo, bato na porta e logo ouço entra do Dr Antony.

Entro e ali está uma senhor alto, cabelos grisalhos, aparentando ter uns 52 anos, sorridente.

Elizabeth: Bom dia!

Dr. Antony: Bom dia menina, esse aqui é o meu amigo que lhe falei.

Elizabeth: Ah sim, bom dia senhor.

Dr. Antony: Raul essa é a Elizabeth a melhor enfermeira que conheço para cuidar do Theo.

Raul: Olá senhora, prazer em conhecê-la.

Elizabeth: Prazer em conhecê-lo senhor Raul.

Dr Antony: Sente-se Elizabeth, agora Raul irá explicar a situação do Theo para você.

Raul: Então Elizabeth, o caso de Theo é um pouco complicado, ele ficou deficiente depois de um acidente de carro, e nesse mesmo acidente sua mãe faleceu, desde então ele não tem reação para quase nada, precisa de cuidados o tempo todo, não fala, não anda, não sorrir apenas chora, os diversos médicos disseram a mesma coisa que ele não tem nada que o empeça de fazer essas coisas fisicamente, mas que ele esteja traumatizado devido o acidente em que perdeu sua mãe, por isso a reação dele é essa, quando levamos ele no psicólogo ele entra em pânico e surta, grita muito e começa a ter convulsões, mas já foi descartado, que não é epilepsia.

Elizabeth: Certo, quantos anos ele tem?

Raul: Ele tem 5 anos.

Elizabeth: Ele está assim a quanto tempo?

Raul: Vai fazer 2 anos, antes ele era uma criança ativa, muito sapeca e hoje me destrói ver meu neto desse jeito.

Elizabeth: Posso imaginar quão difícil é.

Raul: Então a senhora aceita o trabalho? Precisamos de uma pessoa confiável e capacitado para fazer isso.

Raul: Eu e Mary não temos mais idade para fazer isso sozinho.

Elizabeth: Sim, aceito o trabalho por enquanto.

Raul: Obrigado minha filha, não sei nem como agradecer.

Elizabeth: De nada! E quando começo?

Raul: Amanhã mesmo se possível.

Elizabeth: Ok!

Dr. Antony: Raul a Elizabeth é a melhor que conheço, seu neto está em boas mãos.

Raul: Obrigado, Antony.

Raul: Senhora o contrato está aqui, tudo que precisa saber está aí, leia-o e caso tenha alguma dúvida é só perguntar.

Elizabeth: Preciso de um tempo, para ler.

Raul: Tudo bem, irei a uma consulta agora, daqui a pouco retorno.

Elizabeth: Tá certo!

Leio tudo com atenção, muitas informações e muitas regras, acho um exagero mas eles que são os responsáveis pelo o menino, não vou para lá para questionar nada, vou trabalhar e seguir o recomendado. O menino é criado pelos os avós desde a morte de sua mãe, e o pai dessa criança onde será que está?

Tenho que morar na casa, de segunda a sexta-feira , tenho o fim de semana de folga.

Usarei um uniforme, o que acho ótimo e profissional, terei um quarto, terei que acompanhar o menino em tudo que lhe diga respeito. O salário é ótimo, trabalhando dia e noite no hospital ainda não chegaria a esse salário, não terei muita liberdade, mas será por uma boa causa. Término de lê, assino as folhas, então está tudo certo, darei o meu melhor para ajudar essa criança, aproveito o tempinho, entro nas minhas redes sociais, não demora muito Dr Antony e senhor Raul entram conversando e sorrindo, parecem bons amigos.

Dr. Antony: Então menina?

Elizabeth: Senhor Raul aqui está o contrato, assinado.

Raul: Obrigado, aqui nesse papel está o endereço. Aguardo a senhora amanhã.

Elizabeth: pode me chamar de Elizabeth senhor Raul.

Raul: Tudo bem Elizabeth, lhe aguardamos amanhã.

Elizabeth: Estarei lá, até amanhã. Já estou indo dr. Antony, obrigada por tudo.

Me retiro do consultório e vou resolver tudo que tenho pendente, pois de amanhã em diante não terei muito tempo.

Passo o resto da manhã e quase a tarde inteira ajeitando tudo, para não ficar nada pendente, depois vou para casa.

Quando abro a porta já escuto gargalhadas e era da Lena, vou procurá-la e lá está elas Angelina e Lena na maior alegria.

Elizabeth: Boa tarde! Qual é a graça?

Lena: Oi amiga, a Angel que tem cada história engraça da, e vc demorou hein bonita, já estou aqui a um tempão te esperando.

Elizabeth: Eu estava resolvendo umas coisas antes de comeca a trabalhar, e não queria deixar nada pendente.

Lena: Tá certo, está muito cansada? Tenho um convite. Rsrs

Elizabeth: Oh amiga logo hoje, estou cansada sim.

Lena: Ah não Beth faz tanto tempo que não saímos juntas, vamos jantar comigo e cárter preciso da sua opinião sobre algumas coisas pro casamento.

Elizabeth: Aí Lena, tô tão bagunçada e com preguiça de me arrumar pra sair, acho melhor não, marca outro dia.

Lena: Irmãzinha por favor, outro dia vc não vai ter tempo lembra?

Elizabeth: Ah mais é muito teimosa você garota. Tudo bem irei, mas não vou demorar muito, amanhã irei começar cedo no trabalho.

Lena: Ebaaa! Vamos nos arrumar, já até trouxe roupa pra eu me arrumar aqui com vc.

Elizabeth: Hum sei, vamos cuidar então.

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