O Dono Da Máfia

O Dono Da Máfia

Dia 21 de fevereiro segunda feira ano de 1983

Sarcásmo ou coincidência nasci justamente no dia nacional do imigrante Italiano.

Exatamente as 00:23 horas na casa das freiras Lá casa della vergine maria, a campainha tocou e quando a madre superiora abriu a porta se deparou com um bebê ainda com o cordão umbilical, ela recolheu o bebê, e como muitas das freiras estudavam para enfermeiras na época elas cuidaram da criança, ela não disse nada mas pelo cordão deixado com a criança e o brasão ela pode entender do que se tratava, ela pegou o brasão e guardou rapidamente e depois entregou o garoto para ser cuidado,

fora o brasão só havia um pequeno papel molhado pela chuva onde instruía chamar o garoto de Vito e de cuidar dele, pelo tempo necessário.

A criança que não chorava era assim que as freiras chamavam o garoto, ele nasceu num dia de tempestade forte, e acreditem ele não chorou nem mesmo em seu nascimento, sua mãe soube q ele respirava, porque ele a olhou com seus olhos profundos e suspirou, e ela viu seu pequeno peito subir e descer várias vezes.

Após Vito chegar a casa das freiras, ele ainda não chora, nem por frio, nem por fome e nem se precisasse ser trocado.

Ele continuou crescendo e as freiras o olhavam como um garoto apático, elas? achavam que ele era incapaz de sentir, os garotos mais velhos batiam nele e ele não, revidava, ele não chorava e nem gritava, ele tinha três anos e mal tinha dito poucas palavras, elas sabiam que ele não era mudo, pois as poucas vezes que escutaram o som de sua voz ele conversava fluente altiva e tinha um linguajar avançado pra sua idade.

Novamente Vito escrevia na terra e seus colegas começaram a mexer com ele, a bater nele derruba lo no chão, ao invés de chorar ele começou a rir descontroladamente,

coincidência ou não um faisão de muita estima criado pela madre superiora, não para comer, mas como um membro da família apareceu morto e as mãos de seus agressores sujas de sangue e terra.

A madre era deveras uma boa senhora, mas a morte de seu bichinho querido aguçou sua raiva, os cinco meninos apanharam nus na frente de todos do orfanato, o barulho do cinto de couro ferindo a carne estralava e os meninos uivavam de dor, criança nenhuma ousava olhar, a não ser Vito que nem ao menos piscava.

Após esse dia, Vito nunca mais foi importunado pelos colegas, ele não parecia ter amor ou simpatia por nada ou ninguém, mas era muito aplicado nos estudos, podia andar livremente por todos os lugares do orfanato, ele não falava sobre nada que ouvia, essa sempre foi sua virtude, escutar.

Aos quatro anos entrou um garoto novato no orfanato, o garoto, chorava noite e dia, Vito não podia dormir, ele estava irritado com o garoto, Lorenzo era muito escandaloso e isso o desagradava, ele amava o silêncio,

Com toda aquela barulheira os outros garotos pretendiam agir com Lorenzo da mesma forma que agiram com Vito, mas observando a situação Vito não sabia porque mas pela primeira vez se sensibilizou por alguém, quando o pobre órfão ia apanhar, o menino que não chorava o puxou pela camisa, os outros órfãos se dispersaram e a madre veio na direção dos dois. Questionou o que houve, questionou porque o menino que não chorava puxava a camisa do chorão, será que ele se tornou violento de repente, Lorenzo explicou que Vito o havia protegido dos outros colegas, e a madre castigou os outros garotos agressores.

Vito seguia escrevendo com seu galho no chão, mas pelo que parece agora ele tinha um seguidor fiel.

Vito completou cinco anos, a madre sabia a que família ele pertencia, ela mantinha em segredo de sete chaves aquele brasão, aquilo poderia ser sua morte, o pai de Vito sempre mandava dinheiro para ajudar na instituição e manter seu filho, por motivos que não podia dizer o manteve escondido.

No dia do seu quinto aniversário Vito recebeu a visita de seu pai, o homem alto e imponente parou a sua frente e disse sou Tomazo Giordano Salvarore, e você é Vito Giordano Salvarore eu sou seu pai e vim te levar para morar comigo, Vito respondeu com tom de reverência .

Piacere papá!

O homem sorriu e segurou sua pequena mão, mas neste momento Lorenzo chorou ele ia ficar sozinho pela segunda vez, Vito não sabia o porquê mas soltou a mão do homem e agarrou a mão do menino.

O homem não ficou bravo, Tomazo disse a madre:

Prenderò anche questo ragazzo

A madre sorriu, pegou apenas o brasão entregando a Tomazo, ela sabia que os garotos a partir daquele momento nunca mais iriam precisar de mais nada, agora eles teriam tudo.

Principalmente Vito Giordano Salvatore, ele teria tudo e todos que ele quisesse.

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Comments

Josefa Fonseca

Josefa Fonseca

bom dia começando ha ler agora dia 24 de Julho as dez horas e trinta e um menenuto

2024-07-24

2

Jeni Braz Marques

Jeni Braz Marques

comecei a ler agora 6h 10m dia 16 /05 /2024

2024-05-16

2

Clea Moraes

Clea Moraes

começando a ler em 26/11/2023 às 23:27 hs.

2023-11-27

0

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