•Gabriela

Gabriela:

Acordo e já me arrumo para ir trabalhar, saio bem cedo de casa para não chegar atrasada. Assim que chego no trabalho, já tomo um café e começo a arrumar tudo. Bem cedo já vem bastante gente para tomar um café e até mesmo comprar um pão na chapa. Depois das 9h, estávamos com pouco movimento, então agradeço me sentando atrás do balcão e começo a mexer no meu telefone.

Desconhecido: Oi, bom dia!

Eu levanto a cabeça para observar o dono da voz e percebo que não o conheço.

Gabriela: Oi, você gostaria de alguma coisa?

Desconhecido: Me chamo Paulo e sou novo aqui. Me falaram que aqui vendem bebidas e eu gostaria de pedir uma Skol e escolher uma mesa para me sentar.

Gabriela: Claro, escolhe a mesa que eu já vou levar a cerveja para você.

Paulo: Valeu, pode colocar uma música?

Gabriela: Posso sim, mas não muito alto.

Paulo: Tudo bem.

Ele então se senta em uma das últimas mesas que tem e eu levo a cerveja até ele.

Assim que entrego a cerveja, me retiro de lá e volto para o balcão.

Já estava na hora do almoço e estávamos com um bom movimento. Ao meio-dia e meia, acalmou, então me sento para almoçar. Mas logo vem o Paulo e coloca a cerveja e o copo na mesa em que eu estou.

Paulo: Posso me sentar aqui enquanto você come? É que está difícil beber sozinho.

Gabriela: Claro, fica aí de boa.

Então volto a comer e ele fica bebendo lá enquanto eu me concentrava na minha refeição. O Paulo não parou de beber desde que chegou, acho que ele está passando por algo ou gosta de tomar uma.

Assim que termino minha refeição, me levanto e vou jogar o pratinho da marmita.

Paulo: Depois traz mais uma cerveja para mim?

Gabriela: Claro, já trago.

Vou até o banheiro, escovo os dentes e lavo as mãos. Ao retornar, levo a cerveja para o Paulo. Já eram 16h e então pego minhas coisas para ir embora. Digo tchau para a dona Marcela e também para o Paulo, que estava bebendo até agora, e sigo para casa. No caminho, já aviso às meninas que estou afim de sair com elas hoje à noite e então vou rapidinho para dormir um pouco.

Assim que chego, tomo um banho e cochilo um pouco. Acordo por volta das 19h e marco com elas às 19h40. Então tomo outro banho e escolho um conjunto de cropped e saia vermelha, e coloco uma sandália baixa preta. Faço uma maquiagem básica e um batom vermelho.

Ligação on:

Gabriela: Meninas, estou pronta. Vocês já se arrumaram?

Vitória: Claro que sim, né mona? Já estamos indo para o barzinho.

Eduarda: Já estou descendo também. Quer que a gente te busque?

Gabriela: Não precisa, já estou saindo de casa. Encontro vocês lá.

As duas: Okay.

Ligação off.

Assim que desligo, pego minha bolsa e saio de casa, fechando a porta. Sigo pela rua até chegar no barzinho perto da praça e escolho uma mesa do lado de fora. Alguns minutos depois, chega a Vitória com o Mata-rindo.

Mata-rindo: Boa noite, cunhada! Como que você está?

Gabriela: Boa noite, estou bem só afim de beber umas... - Digo sorrindo e pegando a mão dele que estava estendida para mim. Então ele me puxa e dá um abraço.

Mata-rindo: Que isso, Gabriela? Nós somos família, já te falei. Vamos beber, então.

Vitória: Oi amiga - Vem me abraçar também e então eu a abraço e dou um beijo em sua bochecha.

Mata-rindo: Vamos sentar na mesa que tem dentro do bar.

Gabriela: Ah, tudo bem.

Então, o Mata-rindo entra e fala com a dona do local que pega a cerveja e nós vamos até uma porta que dá na parte de dentro do bar, do tipo de uma área para fumante, só que com poucas mesas. Tinha uns caras e umas meninas, mas a música ao vivo estava ótima. Escolhemos a mesa mais no fundo do local e não demorou para chegar a Eduarda e o Caveira.

Eduarda: Oi meninas, estava com saudades de vocês.

Vitória: Tava ontem mesmo na minha casa, oh maluca. Kkkk.

Gabriela: Então quer dizer que vocês se encontram e não me chamam mais, né.

Eduarda: Não é bem assim, a gente te chama só que você não vai ou então não atende esse teu telefone.

Gabriela: Tá, deixa pra lá - Dou um abraço e um beijo nela e a Vitória faz o mesmo. Caveira dá um salve no Mata-rindo e depois vem até mim.

Caveira: E aí cunhada, tá de boa?

Gabriela: Oi, tô de boa sim.

Então ele dá um abraço e se afasta indo para perto da Eduarda.

Os meninos vão e compram dois baldes de cerveja e um com alguns whiskies. Começamos a beber e a dançar pagode que tocava. Já era umas 22h e então parou o show ao vivo e ficou apenas tocando música no paredão. Vejo quando o Rei delas chega e já vem em nossa direção. Ele estava lindo com um conjunto azul marinho e um tênis preto, bem trajado e sério. Desvio o olhar e volto a dançar com as meninas. Ele chega até nós, cumprimentando todos, e então se senta, pegando um copo e colocando whisky. Não demora para a Carina e a Carla aparecerem. Então elas vão até ele e depois de um tempo jogando conversa para ele, elas vão e ficam em uma mesa próxima.

Já estava estressada. Vim aqui para me divertir, mas ver ele com ela não estava me agradando nem um pouco. Acho que estava tendo sentimentos por ele, o que seria uma burrice da minha parte.

Vitória: Amiga, o que foi?

Gabriela: Nada não, vamos dançar.

Eduarda: Mana, a gente sabe, já passamos por isso. Você mesma sabe, então não fica assim. Só se diverte.

Gabriela: Tá, eu vou apenas me divertir, sem me importar com nada.

Vou até a mesa e pego minha cerveja, voltando para onde estou com as meninas e começamos a dançar. Depois de um tempo, cansamos e nos sentamos um pouco, elas perto dos namorados delas e eu me afasto ao máximo que posso do Noah. Assim que começa a tocar um forró, o Paulo vem até mim e me chama para dançar com ele. Só então olho para ele e não me recordo de ter visto ele aqui, mas aceito e começo a dançar com ele. Quando terminamos de dançar, ele paga um balde de cerveja para mim e volta para a mesa em que ele está com mais dois caras.

Vitória: Quem é esse admirador? - diz ela, com ar de deboche e sorrindo.

Eduarda: Parece que ela esqueceu de nos contar algo.

Gabriela: Eu o conheci hoje no trabalho, apenas isso. Dançamos bastante, bebi todas com as meninas, dancei algumas músicas com o Paulo e me diverti bastante. Por volta das 1h da manhã, me despeço de todos e vou para casa. Tomo um banho, escovo os dentes e, quando estava indo dormir, a campainha toca. Vou até a porta e digo: "oi" para o Noah.

Noah: Quero dormir com você.

Gabriela: Você acha que eu sou uma dessas tuas... - não completo a frase, pois ele já abre mais a porta, me pegando e me beijando. Eu acabo retribuindo, e então fechamos a porta e seguimos para o meu quarto. Não demora e então acabamos ficando mais uma vez, enquanto fico deitada em seus braços, nós dois conversamos.

Noah: Não gostei de ver você dançando com aquele cara, tava querendo meter uma bala nele e te socar.

Gabriela: Porque se você mesmo diz que não quer nada sério?

Noah: Porque você é minha, e eu não divido o que é meu.

Gabriela: Já te falei que não sou como essas putas que você está acostumado.

Noah: Para, se eu tiver com outro cara, o bagulho vai ficar sinistro para ele e para ti também. Parece que não entendeu que é minha.

Diz ele, já boladão. Então, eu o abraço e não digo mais nada, apenas durmo.

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