Emma não tinha pra onde correr, resolveu aceitar o convite de Adam e enfim jantar com ele, mas ela não tinha cabeça pra isso só queria ficar em sua casa, debaixo das cobertas, mas enfim. Ela foi ao salão lá fez cabelo e maquiagem saiu pronta, chegou em sua casa e trocou de roupa. Emma não tinha vontade de ir a esse "encontro" ela achava Adam arrogante demais. Pegou uma calça jeans, uma camiseta e um tênis, pronto estava pronta, não adequadamente, mas pronta.
- Emma - Isso vai servir!
Ela senta em seu sofá confortável e espera por Adam, quando da o horário (19:00) ele aperta a campainha da casa de Emma, ela abre e se surpreende com a elegância que ele vestia.
Quando Emma abre a porta e ele vê que ela simplesmente pegou a primeira roupa do guarda roupa ele ficou nervoso, mas não expressou isso.
- Adam - Acordou agora foi?
Emma franziu as sobrancelhas e com uma erguida olhou para ele e disse
- Emma - Não! Vamos?
Adam ficou mais nervoso, mas pensou em algo e deu um sorriso malicioso.
Eles entraram no carro e estava um silêncio desconfortável, Emma ainda não se sentia bem em estar perto de homem e ainda mais depois do que lhe aconteceu na rua, Adam tenta quebrar o gelo e fala com a sua voz rouca e grave
- Adam - Como você esta? Precisa de alguma coisa?
-Emma- Não, esta tudo tranquilo, não se preocupe.
Adam faz um leve bico com a boca e acena com a cabeça. Adam levou Emma ao restaurante mais chique da cidade, as pessoas vão de roupas elegantes, ali só vão quem tem muito dinheiro.
Emma ao chegar no restaurante automaticamente olha para suas roupas e olha para Adam e vê ele com um sorriso maroto no rosto. O restaurante era super sofisticado, tinha umas pinturas a ouro do lado de fora, e por dentro tinha cristal e diamante por vários lugares.
- Emma - Você fez isso de propósito certo?
Adam segura a risada.
- Adam - Não sei do que você esta falando. Te convidei para um jantar certo?. Então te trouxe em um lugar adequado.... Agora.... Você esta linda a propósito.
Emma entendeu o sarcasmo na fala dele e isso a deixou mais brava ainda. Eles entraram e Emma não se abalou, claro por dentro ela além de brava estava se sentindo deslocada, mas por fora transparecia calma e leveza. Após se sentarem Adam pediu um vinho e assim eles começam a conversar.
-Adam - Emma quero que essa noite seja divertida para você, mas ao mesmo tempo tranquila, eu sei do que você passou e eu estou investigando o caso junto com a polícia, eu tenho muitos contatos e uma hora vamos encontrar esse homem.
Emma da um leve sorriso
- Emma - Obrigada Adam, mas não precisa se incomodar, você esta muito bonito e elegante a propósito.
Adam entende o recado que Emma não queria falar sobre aquilo então ele segue em frente.
- Adam - Emma me conte um pouco sobre você, quero te conhecer, saber da onde veio, tudo, me conte tudo.
Emma da um sorriso.
- Emma - Minha história não é interessante, mas a sua deve ser me conte você quem é você Sr. Jones.
Com o Sr. Jones saindo da boca de Emma Adam arquea uma sobrancelha e fecha um pouco um olho
- Adam - Sr. Jones? Não vai querer que eu te mostre o Sr. Jones. (Ele da um belo sorriso malicioso enquanto bebia um gole do vinho)
Emma fica vermelha pois entendeu o recado. E ai Adam cai em si do que disse, ele tomava um gole do vinho quando percebeu e arregalou os olhos, em outra ocasião ele não ligaria, mas ele sabia do que Emma passou e acredita que a única coisa que ela não quer saber agora é do tal Sr. jones dele ou de qualquer outro homem.
- Adam - Me desculpe! Não, não. Não era isso que eu quis dizer. (ele ri de nervoso)
Emma não se aguenta e da risada do rosto dele, eles ficam ambos vermelhos com a situação.
- Adam - Serio Emma é melhor você dizer um pouco sobre você, se não eu vou falar besteira de novo.
- Emma- Ta bom! Bom eu sou brasileira, nasci e cresci lá até a uns 6 meses atrás mais ou menos, meus pais são separados e a família desunida, minha mãe nunca me quis e meu pais sempre foi ausente, tenho dois irmãos, mas nos falamos poucas vezes, vim para aqui porque me cansei do Brasil. não tenho nenhuma história legal pra contar. Agora você
- Adam - Nossa! Bom eu nasci na Inglaterra e vim para nova orleans bebê ainda, meus pais já faleceram e eu sou filho único, então eu herdei tudo, todas dívidas também. Eu sou solteiro e moro sozinho, mas mau fico em casa.
- Emma - Então de certa forma estamos sempre sozinhos no final.
- Adam - Mas se você quiser isso pode mudar.
- Emma - Como assim mudar?
- Adam - Você dar uma chance para mim
- Emma - Jamais!! Nem a você e nem a ninguém.
- Adam - Vamos ver até quando você pensara assim.
Depois de comer ele decide levar Emma para dar uma volta e então eles vao de carro até uma praça e lá ficam andando com uma garrafa de vinho que Adam insistiu de levar.
Chegando na praça Jackson da cidade Emma e Adam sentam na grama e ali ficam em um silêncio confortável, Adam não parava de olhar para Emma e observava cada expressão dela, ele enxergava tudo, menos a embriaguez que estava começando a surgir em Emma. Depois de mais alguns goles de vinho Emma não aguenta e fica bêbada, deita na grama e observa as estrelas, a sorte de Emma que Adam estava sóbrio.
- Adam - O que você tanto olha as estrelas?
- Emma - Eeuu guosto de ver o céu azul, lindo brilhantiiii.
- Adam - Eu não acredito!! Você ja ficou bêbada? hahahahaha Olha só a mulher forte não é tao forte assim para beber. hahahahaha
- Emma - Euu Não to bêbada tá, to feliiiz.
- Adam - Ah pode deixar, vou aderir a essa desculpa mais mentirosa que ja ouvi hahahaha.
- Emma - Sabe o Sr. Jones, eu acho que fazia muito tempo que eu nao bibia assim, desde que me machucaram eu não bebo mais.
Adam ficou intrigado com a pequena confissão de Emma. Então ele tentou sonda para ver até aonde ia.
- Adam - Machucada? Quem te machucou Emma?
- Emma - Ah meus pais, minha família de m*rrda, e os rapazes da época da escola e o idiota do Gustavo, ééé, me machucaram, dói até hoje.
- Adam - Nossa é muita gente! O que todo mundo fez?
- Emma - É não é? Quando eu estava na formatura do ensino médio eu estava bebendo sabe? Eu estava com um vestido, nossa, (estrala a boca), gostosa sabe? ééé você sabe. Do nada me deu uma dor na barriga e eu fui sentar no banquinhoo da escola. Ta ouvindo?
-Adam - Claro que estou continue.
- Emma - Ah deixa vai, você não quer saber, ai minha cabeça dói.
- Adam - Vamos, continue eu estou ouvindo.
- Emma - unn, você é muito curioso sabia. O Gustavo eu amo aquele homem, mas ele nunca me viu. nunquinha. Eu sou amiga demais para ele. affs idiota eu sonhava com a gente casando e tendo filhos lindosss, aii. Tudo aconteceu depois que os idiotas fizeram comigo na escola. Aaii que sono!!
- Adam - Vamos para casa!
- Emma - Sr. Jones hihihi o grande jones é um homem muito bonito, mas muito chato. hihihi
Adam observou Emma falar aquilo e não acredito no que seus ouvidos tinha escutado, mas ele achou graça.
- Adam - Bom então o chato pode ir embora que a mulher mais legal do mundo pede carona, tchau.
Ele começou a se levantar, fingindo que iria embora.
- Emma - Nãããoo! Volta! Me ajude. Você é legal! Chato legal.
-Adam - Ah ta chato legal? Ok marrenta, vamos embora.
Adam puxa emma para que ela se levante, nisso Emma se desequilibra e Adam pega ela, seus rostos estão a cm de distância, Emma conseguia sentir o hálito quente de Adam, Adam tentava resistir a tentação de beija- lá ali mesmo, porém Emma estava bêbada demais para isso e Adam não quer que seja assim, ele vira o rosto e ajeita Emma, mas faz uma piada junto.
- Adam - Eu sou irresistível eu sei.
Emma revira os olhos e eles andam até o carro. Emma encosta a cabeça no banco do carro e fecha os olhos e assim seguem viajem, chegando na casa de Emma Adam viu que Emma dormiu, ele tenta chama- lá porém sem sucesso, então ele decide abrir a porta da casa dela e levá-la no colo até sua cama.
Inclusive sua cama estava bagunçada, Adam tenta ajeitar do jeito que dava com Emma em seus braços, ele tira os tênis de Emma e observava as unhas bem feitas com uma francesinha impecável, ele cobre ela e apaga a luz, Adam percebeu que Emma tinha uma vida simples. Ele ficou preocupado em deixar Emma daquele jeito e teve uma brilhante ideia.
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Atualizado até capítulo 97
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