Depois de algumas horas no hospital finalmente os meus exames estão prontos o médico está sentado a minha frente olhando um por um antes de começar a falar comigo.
-Doutor Marcus, olhando os exames que fiz lá em Nova York e esses que acabei de fazer, tem alguma melhora no meu quadro?
- Ele continua a ler, assim que acaba a última folga sorri.
-Te e uma melhora significativa na inflamação na sua coluna, o pulmão ainda está bem danificado, vou te prescrever remédios também, vejo que só te passaram uma inalação e estou vendo que só ela s os remédios que colocar para você aspirar não está sendo o suficiente para mudar o quadro.
- Mais eu já estou tomando tantos remédios que sinto que a qualquer momento vai fazer um buraco no meu estômago.
-Pode ficar tranquila pela endoscopia que fizemos seu estômago está ótimo, também irei diminuir a quantidade de remédios que está tomando para combater a inflamação pois quase já não tem, daqui uma semana já pode procurar o fisioterapeuta do hospital para começar o processo para voltar a andar.
- Mais porque daqui uma semana?
-Se mesmo tendo melhorado ainda está inflamado, vamos começar a fazer quando não tiver nenhuma dor ok, vai ser melhor para evoluir na fisiorerapia.
- Eu entendo. Falo desanimada estava pensando que poderia começar a fazer já hoje.
-Senhorita Lola, é a melhor forma para se fazer do que iniciar assim, pois em vez de progredir corre riscos de regredir no tratamento.
-Mesmo ficando desanimada eu entendo doutor Marcus que essa é a melhor forma.
-Ótimo nos veremos daqui uma semana na segunda feira, para refazer os exames.
Ele me dá a nova receita e deixo o seu consultório vou para a recepção onde Maitê e Iara me aguarda.
- Oi meninas.
-Comi foi lá Lola? Pergunta Maitê.
-A minha coluna está quase curada, o meu pulmão não teve quase melhora, ele diminuiu em alguns comprimidos para as costas e aumentou a medicação para o pulmão.
-Em relação a fisioterapia vai começar hoje?
-Infelizmente não, o médico achou melhor combater toda a inflamação primeiro para depois começar.
-Uma semana passa rápido Lola, Vamos fazer várias coisas legais para o tempo passar rápido você nem vai sentir.
-Assim eu espero Iara, eu quero voltar ao meu normal e poder tocar a minha vida, a sensação que tenho é que nunca vou conseguir voltar a andar.
-Lembra o que o médico falou? Quando a inflamação passar você já vai sertir a sua perna começar a formigar. Pergunta Maitê passando as mãos nas costas da amiga.
- Eu sei. O que eu estou sentindo não consigo exoressar de forma clara e acabo passando a imagem de melancolia, resolvo parar de falar desse assunto.
-Geovanne já acabou de comprar as coisas para fazer a casa da árvore para a Gabrielle?
-Ainda não ele saiu todo animado,enquanto ele não liga para perguntar se estamos prontas vamos almoçar o meu estômago ronca. Fala Maitê passando a mão na barriga.
- Qual o momento que você não está com fome, parece que tem um buraco negro no lugar do estômago. Brinca Iara.
Dou risada e resolvo concordar com a Maitê, também já estou com fome.
-Vamos almoçar depois podemos andar pela cidade e conhecer o lugar que vamos ficar nos próximos meses.
-Vi um restaurante uma ria a frente do hospital vamos lá.Fala Iara
Maitê começa a andar, eu vou junto teve uma parte que foi bem difícil passar com a cadeira mais as meninas me ajudou, no restaurante tinha uma parte que foi feita exatamente para entrada de cadeirante e agradeci mentalmente por isso.
Fico impressionada com o ambiente é agradável e da vontade de ficar ali por muito tempo, assim que pegamos uma mesa uma garçonete aparece com o cardápio, agradecemos e começamos a escolher o que comer.
Depois de fazer os pedidos começamos jogar conversa fora até os nossos pratos chegarem.
-Quando voltar a andar vai ficar mais quanto tempo aqui antes de voltar para NovaYork? Pergunta Iara.
- Não sei ao certo ainda Iara, mais quando eu voltar andar você quiser ir pode viajar na frente, sei que sente falta de comandar a mansão. Falo entre risos, nem sei dizer como estão se saindo sem a Iara lá para orientar a todos.
Nossa comida chega e o sabor é maravilhoso comemos e ainda pedimos sobremesa, quando acabamos começamos a passear pela cidade.
Tinha estátuas lindas igrejas feitas de pedras, a arquitetura da cidade é incrível, tem uma praça com vários brinquedos para as crianças se divertirem, ao passar por ali escuto várias gargalhadas gostosas de crianças, um sorriso involuntário tomou conta dos meus lábios.
-Lola essa cidade é maravilhosa, não parece nem um pouco com a cidade barulhenta de onde viemos.
-Preciso concordar com você Maitê, é magnífico.
Depois de andar bastante sentamos uma sorveteria e fizemos pedidos.
Assim que estava nos deliciando, Geovanne liga perguntando se já estávamos prontas para deixar a cidade.
Falei que estava sim e falei onde estávamos o esperando.
-Vocês chegaram longe em. Fala ele sentando na mesa e pedindo um sorvete também.
-Teve algumas partes que senti dificuldades com a cadeira, mais tem muitos estabelecimentos com entrada para cadeirante.
- Sim aqui alguém sempre caia do cavalo então eles acharam melhor adaptar a cidade.
- Que fatalidade. Falo triste
Acabamos de tomar o sorvete e todos entramos no carro de volta para o sítio, algumas horas e já estávamos em casa precisei deitar um pouco para descansar o meu corpo que estava pedindo cama, tomei os remédios, fiquei manhando até Maitê entrar sem bater na porta.
-A mulher do Geovanne colocou uma mesa do café perto da grande árvore, ele já começou a fazer a casa, a garotinha está numa felicidade que chega a ser empolgante, então vim buscar você.
-Cadê a Iara?
-Está ajudando com a mesa do café.
Maitê me ajuda a colocar na cadeira de rodas e logo estou lá fora junto com todo mundo, observo a risadas que todos dão até mesmo os peões se junta para tomar café junto conosco.
Uma satisfação grande toma conta do meu coração então lembro que certa vez enquanto estava passeando com o meu pai ele me disse uma frase que agora faz todo o sentido para me.
No decorrer do dia a dia, com as pessoas sempre querendo ajudar, o sorriso solto mesmo quando as coisas não vão bem, nunca vi nenhum deles de mal humor ou de cara fechada sempre assim descontraídos.
É papai o senhor tinha razão quando me dizia que a felicidade está nas coisas simples da vida.
Vejo a Gabrielle entregando as ferramentas para o pai toda animada quando o mesmo estava cortando um galho da árvore para da espaço a casa de madeira.
-Lola olha só a sua ação trouxe tanta alegria para todos da casa. Fala Iara com um sorriso imenso olhando a esposa do Geovanne que dava gargalhada da filha que insistia em carregar uma tábua maior que ela.
-Foi ao contrário Iara foram eles que trouxe a minha felicidade de volta, hoje olhando para eles posso dizer que estou alegre em ver a alegria deles, é como se o bom ânimo contagiasse a todos.
-Também sinto da mesma forma.
-Cadê a Maitê?
-Esta conversando com o veterinário no estábulo.
-Ué ele não vinha só três vezes ao mês?
-Acho que encontrou um bom motivo para voltar mais vezes. Fala Iara dando risada.
-Humm. entendo o que ela Eu ia dizer é abro um sorriso
-Deus ele é impressionante né Iara, mesmo passando por tantas dificuldades não nos abandona, pelo contrário faz com que tudo dê certo.
-É isso aqui minha menina, fico feliz que não tenha perdido seu otimismo.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Maria Lucia
se não fosse Deus eu teria me enterrado numa depressão sem fim mas com é grandioso misericordioso eu vivo feliz vencendo as etapas ou perdendo mas com Fé e um sorriso sempre...ninguém tem nada a ver com as desilusões que temos ...todos temos desilusões e não adianta viver de cara feia...
2025-04-14
0
Solange Araujo
Sério sempre cobrei do meu marido, para irmos embora de São Paulo, morar num sítio só nosso poder ver o sol se pondo aí deve ser um sonho, infelizmente não foi pra mim
2025-04-18
0
Gilda Marcia Cunha Silva
É LOLA,VAI DEMORAR O SEU TRATAMENTO, MAS VAI VALER À PENA!🥰🥰🥰🥰
2023-08-21
10