Capítulo 5

*Guilherme Borestein*

Após alguns dias Thales me contou que conseguiu mais detalhes sobre a garota que estava mexendocom a minha cabeça desde aquela audição. Ele me disse que Yasmim era uma garota pobre que trabalhava em uma lanchonete durante o dia e cantava em botecos à noite. Ele também disse que Yasmim tinha um grande talento, mas que nunca havia tido a oportunidade de ser descoberta, e eu concordei afinal tinha escutado sua linda voz na audição, eu pedi para Thales entrar em contato com ela e marcar uma reunião, eu senti de contrata-lá como uma

nova artista, no começo ele me questionou um pouco, mas ouviu e executou minhas ordens.

Quando vi Yasmim de perto entrando na sala de reuniões com um vestido colado e um belo decote mostrando seus seios fartos, senti meu membro enrijecer só de olhar para as suas curvas, tentei me controlar e me sentei disfarçando a minha excitação, sempre tive todas as mulheres que eu quis e nenhuma delas me deixou com tanto tes*o sem nem ao menos toca-las.

Yasmim era muito meiga e ouviu com atenção tudo o que Thales dizia para ela, claro que ela não estava entendendo nada, era tudo muito complexo, sempre ficamos com a maior porcentagem sobre o artista, mas garantimos um bom retorno financeiro para eles, é realmente como vender a alma para o diab* e nesse caso o diab* era eu.

Eu não conseguia parar de olhar para os seus lindos lábios carnudos e seus seios fartos, meu p@u parecia que ia explodir de desejo dentro das minhas calças. Quando terminamos a reunião eu convidei Yasmim para conhecer a gravadora, claro que eu queria ficar sozinho com aquela gostosa. Eu não estava acreditando que estava fazendo tudo aquilo por uma mulher, sempre evitei ter alguma aproximação com minhas artistas, mas estava contratando Yasmim somente para tê-la perto de mim.

Ela me encantava com seu jeito simples e humilde olhando cada detalhe, parecia nunca ter visto nada parecido. Quando entramos em um dos nossos estúdios ela ficou impressionada com tudo, fiquei feliz por ver que ela também tinha a mesma emoção que eu quando reformei cada detalhe desse prédio. Me aproximei dela sem conseguir mais me controlar, quando toquei em seu rosto macio e seus cabelos, senti meu p@u dur* querendo sair das minhas calças, ela fechou os olhos e eu admirei seus lindos lábios, quando fui beija-lá o telefone dela tocou e me afastei colocando as mãos nos meus bolsos tentando disfarçar minha excitação. Ela era tão linda, cheirosa e gostosa, eu só queria levantar aquele vestido e com*r ela gostoso nessa sala. Percebi seu olhar ficar triste e lágrimas em seu rosto, tentei me ajeitar e entender o que estava acontecendo.

Quando ela me contou sobre o irmão e a situação na escola, eu realmente me sensibilizei, não sei porque mas eu só queria abraça-la e protege-lá. Sentir ela em meus braços foi prazeroso pra mim, eu queria ajuda-la, era uma mulher muito linda para chorar.

Me coloquei à disposição para levá-la, enquanto desciamos no elevador eu enviei mensagens para minha secretária pedindo que ela cancelasse meus demais compromissos de hoje. Entrei no carro com Yasmim e tentei controlar minha excitação puxando alguns assuntos, ao ouvir um pouco sobre sua vida, me senti um canalha por pensar tantas besteiras com uma moça tão sofrida, ela parecia mesmo ser uma batalhadora e estava imapaciente para encontrar seu irmão. Eu não sou nada romântico e carinhoso, mas tentei acalma-lá e ser o mais carinhoso possível, ela me despertou um lado carinhoso que eu nem imaginava existir.

Foram quase uma hora atrás atravessar toda a cidade, chegamos no Brooklyn, era um bairro simples e periférico de Noca Iorque, eu não costumava mesmo andar por esse lado, eu estaciononei em frente uma escola humilde, meus seguranças estacionaram logo atrás.

- Muito obrigada pela carona Guilherme - Yasmim disse me olhando

- Eu vou entrar com você, posso? - perguntei

Ela me olhou surpresa e concordou, eu não queria deixar ela sozinha, queria realmente ajudar e saber o que aconteceu.

Entramos na escola que era toda pixada e com as portas quebradas. Os alunos ainda estavam em aula quando chegamos. Fomos direto para a diretoria, um garoto jovem estava sentado com a cabeça baixa e com alguns cortes no rosto sangrando. Yasmim o viu e correu para abraça-lo, ela acariciou o seu rosto e eu a segui em silêncio observando tudo.

- Alan o que aconteceu com você? - Yasmim disse ajoelhada em frente ao garoto que chorava

- Desculpa eu sei que você estava ocupada, não queria te incomodar com isso - o garoto disse

- Você sabe que nunca me incomoda, quem fez isso? - Yasmim perguntou acariciando seu irmão

- Foi o Jason e o Greg, eles estavam zuando porque meu tênis está furado e começaram a me zuar falando da mamãe e depois de você eu tentei bater neles mas foram mais fortes e me chutaram quando eu cai no chão - O garoto disse e confesso que senti muita raiva ao ouvir suas palavras

Olhei para o tênis do garoto e realmente estava furado, e sua roupa estava gastada, eu tive uma infância totalmente diferente, nasci e cresci em "berço de ouro" estudei nas melhores escolas e na Europa, fiquei muito comovido por ver um garoto que parecia ser muito bom passando por aquela situação, meu coração doeu ao ver quanta tristeza Yasmim tinha em sua vida. Ela começou a chorar junto com o irmão, uma senhora se aproximou.

- Oi Yasmim, quero pedir desculpas mas não conseguimos fazer nada, quando um professor viu já era tarde demais e tinham machucado Alan, é uma pena ele é um menino tão bom - A senhora dizia olhando para Yasmim e Alan que choravam

- Você é a diretora? - perguntei em tom firme rompendo meu silêncio nesse momento, Alan e Yasmim me olhavam atentos

- Sim, eu sou a diretora da escola, me chamo Vera Smith e você quem é? - a senhora disse me olhando

- Eu sou amigo da Yasmim e sou uma pessoa de muita influência na cidade, quero dizer que a falta de segurança dessa escola é uma vergonha, esse menino nunca mais coloca os pés aqui de novo e eu garanto que vou colocar em todas as manchetes o que acontece nessa escola - falei nervoso, Yasmim e Alan me olhavam surpresos

- Senhor, eu peço desculpas, mas não tenho culpa, o bairro é muito perigoso e essas crianças a maioria são filhas de bandid*s, realmente tentamos evitar mas até nós somos ameaçad*s - Vera disse desesperada

- Vera, eu entendo, nós vamos indo - Yasmim disse se levantando e pegando na mão do seu irmão

- Isso não vai ficar assim - falei olhando para a diretora que me olhou com medo de volta.

- Guilherme, me desculpa por te trazer aqui, mas infelimente esse lugar é assim - Yasmim disse andando abraçando seu irmão e olhou pra mim.

- Isso é uma vergonha Yasmim, vamos, vou levar vocês pra casa - falei nervoso acompanhando eles até o meu carro.

Entrei no banco do motorista enquanto Yasmim colocou seu irmão atrás e entrou na frente no banco do carona. Eu percebi que o garoto olhava impressionado para todo o carro, liguei os leds e comecei a dirigir para o endereço que Yasmim colocou em meu waze.

- Uau, esse carro é muito maneiro - Alan disse olhando para o teto com brilhos e os leds em todo o interior do carro

- Você também gosta de carros? - falei olhando para o garoto e olhando para a frente

- Eu gosto muito, meu sonho é ter um carro desse igual o seu, é o s80 né? - o garoto disse animado

Yasmim nos olhava com um sorriso no rosto

- Sim, esse mesmo, quando você crescer, eu dou esse carro pra você - falei para ele que me olhou surpreso e yasmim também

- Você está brincando né? - Alan disse rindo e eu adorei ver o garoto sorrindo

Nunca pensei em ter filhos e também nunca fui de fazer caridade, mas senti uma alegria ao ver aquele menino. Não faço ideia do que está acontecendo comigo, mas é muito bom.

- Eu te prometo - falei pra ele que sorriu muito feliz

- Guilherme não faz isso, ele vai acreditar - Yasmim disse chamando minha atenção

- Mas é pra acreditar mesmo, eu cumpro minhas promessas - falei olhando pra ela que ficou sem me dizer nada

Chegamos ao endereço do apartamento dela, era um lugar muito simples e próximo a pontos de drog*s, todos olhavam para o meu carro e quando estacionei na frente do prédio humilde e todo pixado.

- Você quer entrar? - Yasmim me perguntou educadamente

- Claro - eu falei

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