15.

Ana narrando

Não acredito que me entreguei pela primeira vez ao um homem e no final de tudo ele achava que eu era puta.

Que cara otário, certo que dei só três estrelas pelo seu serviço, mas não foi minha real opinião, o cara é gostoso pra porra e olha que fui meu primeiro, que pena que eu não o verei mais.

Que isso Ana, já entrou nessa com sentimentos? e se eu disser que não eu vou estar mentindo?

Claro que não estou apaixonada, eu só estou lembrando da noite maravilhosa que tivemos, e me dar uma grande vontade de voltar naquele hotel e dar de novo pra ele de novo.

Que isso mulher parece uma cadeia no cio.

Carol_ falando sozinha?

Ana _ ah que susto.

tinha me esquecido que Carol estava aqui em casa.

Ana _ quer me matar do coração?

Carol _ cheguei tarde pra isso, pelo visto você foi matada de prazer né safada, agora confessa quem foi o sortudo que ganhou essa periquita aí?

Ana _ que isso Carol, você me respeite.

Vou em direção à cozinha tomar café, já que sair daquele hotel tão brava com aquele.... aquele.

Ah não tenho nem palavras pra descrever.

saio dos meus pensamentos com Carol me enchendo com suas perguntas atrevidas.

Carol _ vai Ana, conta logo como foi.

Ana _ e como você sabe que foi ?

Carol _ Aaah minha filha quer enganar quem com essa cara?

Ana _ não estou enganando ninguém.

Carol _ então chega de enrolar, conta.

solto um suspiro frustrada com a situação.

Ana _ está bem, eu fui embora do baile com um homem, tá satisfeita?

Carol _ Até aí eu sei né, eu quero detalhes do que aconteceu depois e como foi?

Ana _ ele me levou naquele hotel de luxo próximo ao faculdade, Sabe qual é?

Carol _ claro que eu sei, até dizem que aquele hotel é do dono do morro daqui. agora conta o resto

Ana_ bom.....

Carol _ bom o quê mulher?

Ana _ foi muito bom Carol, pensa num cara que sabe fazer, foi tudo perfeito, melhor do que eu imaginava, mas...

Carol _ mas? desembucha mulher

Ana _ aaaaa, ELE ME COMPAROU COM UMA PUTA E ATÉ ME PAGOU.

Abaixo o rosto com muita vergonha, não ouço resposta de Carol, mas quando eu levanto minha cabeça pra encará-la, ela solta uma gargalhada.

Carol _ kakakaka, desculpa amiga, mas como assim? kakaka

Ana _ não tem graça, eu fiquei super chateada.

nesse momento ela para de gargalhar

Carol _ desculpa amiga, mas como aquele cretino, otário pode pensar uma coisa dessa de você, logo a minha amiga que nunca deu sua periquita, e quando dá kakaka ainda é comparada com uma puta kakaka, perdão amiga.

Sai da cozinha, não dou conta com Carol, ele é desse jeito dela.

Vou para meu quarto descansar um pouco, mas quando entro no meu quarto toda a cena daquela noite vem a tona e meus desejos se afloram.

Ah se eu encontrasse esse homem de novo, com certeza eu daria pra ele novamente, certo que ele me comparou com uma puta porque eu estava no baile, mas não tiro sua razão, ainda mais que a gente não conversou direito.

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