Quando chegaram no local que seria a festa, já havia bastante gente lá. Kelly foi muito bem recebida e viu que estava tudo muito bem ornamentado, muito bem arrumado e foi servida com uma bebida bem quente e saborosa. seu vizinho lhe disse para ela ir devagar porque aquela bebida era doce, mas tinha uma boa dose de álcool nela e para quem não estivesse acostumado poderia não cair bem. Ela agradeceu mas lhe disse que sabia se cuidar muito bem, pediu licença e saiu. Ele percebeu que ela procurava se afastar dele o tempo todo mas não sabia o porquê disso, imaginou que fosse alguma coisa relacionada ao seu casamento, porque havia alugado a cabana para um casal e ela acabou vindo sozinha, mas não iria perguntar não era problema seu, simplesmente estava curioso como um marido deixaria viajar uma linda mulher como ela sozinha para as montanhas. Kelly estava gostando muito da festa, a bebida tinha a soltado um pouco, estava sempre séria mas agora estava dançando e alegre. A muito tempo não se divertia assim. Era uma festa típica das montanhas, um povo muito acolhedor e a alegria deles era contagiante. Kelly já estava ficando bêbada e seu vizinho se aproximou dela e pegou o copo da sua mão, ela lhe disse que ele não tinha o direito de fazer isso, mas ele não lhe deu ouvidos e foi buscar algo para ela comer. Assim que trouxe o prato ela não ia aceitar, mas estava tão cheirosa a comida e seu estômago estava roncando, se lembrou que não tinha almoçado hoje. Pegou o prato e comeu tudo, ele riu e Kelly lhe perguntou aonde estava a graça. Ele lhe disse que ela ficava linda brava, ela ficou ruborizada com esse elogio. Havia muito tempo que ninguém a elogiava, ele percebeu seu desconcerto e a convidou para dançar, ela aceitou para poder fugir da conversa, começaram a dançar uma música bem alegre, e Kelly dava risadas com ele, depois foi trocada a música por uma bem lenta e suave. Téo a abraçou e começaram a dançar coladinhos, Kelly se deixou levar e acabou encostando seu rosto no seu ombro e foi conduzida por ele passo a passo da música. Assim que pararam de dançar um rapaz chamou Téo para conversar e ele a deixou sentada sozinha, veio um garçom e ela lhe pediu outra bebida. Quando ele chegou perto dela viu que já havia bebido novamente e estava bem ruim. Ele a chamou para ir embora que já estava tarde. Kelly bêbada lhe disse que só aceitaria ir se ele levasse uma garrafa daquela bebida para ela. Ele viu que não teria outro jeito e pediu ao garçom que colocasse em seu carro uma garrafa. Se levantou e viu que Kelly não teria condições de andar sem cair, rapidamente a ergueu nós braços e a levou para o carro, todos ficaram olhando mas ninguém falou nada. Kelly estava muito bêbada para reclamar, ele foi dirigindo bem devagar para que ela tomasse bastante vento no rosto para poder melhorar. Quando chegaram na cabana ele pegou as chaves abriu a porta e pegou Kelly no colo e a colocou no sofá da sala, ela estava gelada e tremendo. Ele fechou a porta e acendeu a lareira, foi no quarto e pegou alguns cobertores e a cobriu, pegou um copo e colocou uma dose de bebida para que ela esquentasse. Kelly começou a se sentir aquecida e agradeçeu a Téo por ter cuidado dela, começou a chorar estava muito fragilizada com tudo que estava acontecendo na sua vida. Ele se sentou do seu lado e a abraçou e ficou acariciando seus cabelos até que ela se acalmou. Téo ficou mais um pouco ao seu lado e depois se levantou e lhe disse que iria embora já que ela estava melhor. Kelly segurou em sua mão e pediu para que não fosse, ele se esforçou para poder se comportar ao lado daquela linda mulher, mas viu que ela estava apenas sofrendo e carente por alguma coisa que ele não sabia o que era. Ficou ao seu lado em silêncio até que ela adormeceu. Ele tirou o copo de suas mãos e a pegou no colo e levou para seu quarto, a colocou deitada e a cobriu bem, apagou as luzes e foi para a sala. Deixou acesa a lareira, assim a cabana ficava aquecida e aconchegante. Ele ficou sentado no sofá mais um tempo, depois trancou a porta e saiu na certeza que ela ficaria bem.
Não conseguiu dormir pensando em Kelly, sua vontade era de estar ao lado dela naquela cama, tirou esses pensamentos da sua cabeça e tentou dormir um pouco. Amanheceu o dia e estava chovendo bastante. Téo se levantou e foi até a cabana de Kelly, entrou e viu que ela ainda estava em um sono profundo, foi para a cozinha e colocou café para fazer, fez umas panquecas e foi até a sala arrumou mais lenha na lareira para que a casa ficasse bem aquecida. Fechou a porta e saiu. Kelly acordou e sentiu um cheiro delicioso vindo da cozinha, mas ao se levantar sua cabeça começou a rodar estava com uma enorme dor de cabeça devido ter bebido muito ontem e não estar acostumada com bebidas, se levantou bem devagar e foi até a cozinha, estava uma mesa posta com tudo fresquinho, se sentou e começou a tomar seu café. Viu um bilhete em cima da mesa. Era do seu vizinho lhe dizendo para tomar aqueles comprimidos para dor de cabeça e depois que comesse voltasse para a cama para ficar melhor, estava chovendo muito. E disse que qualquer coisa era só chamar ele estava na cabana ao lado. Ela ficou feliz por ele ter tido esse cuidado com ela, um estranho estava dando atenção a ela em poucas horas de conhecimento. O que ela não tinha a anos, atenção e cuidado do seu marido. Acabou de comer e fez o que ele lhe aconselhou, voltou para sua cama estava mal e agora só descanso para melhorar essa ressaca, depois o agradeçeria por essa gentileza que ele fez.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Ana Maria
ai ai tô vendo q apesar do frio das montanhas em breve vai pegar fogo na cabana
2024-01-22
0
Lucia Carla
mostra foto dos personagens
2023-07-19
3