Cabana

Helena

o sono estava delicioso, sentia uma paz enorme no meu peito, como se eu estivesse em um lugar bom, que não precisaria sair nunca mais, tanto é que meu corpo pedia por mais cinco minutinhos no travesseiro, só que alguma coisa tava me incomodando, precisei despertar. aos poucos fui recuperando, abrir os olhos devagar, tentava reconhecer onde estava algumas vezes desembaçando a minha vista, e foi somente aí que eu percebi que não estava na casa de minha prima. A decoração era toda rústica com móveis um pouco antigos, tudo parece muito bem cuidado o cheiro é de aromas frescos, há um lustre lindíssimo no meio , me surpreendo que aqui a eletricidade , em hipótese alguma eu reconheço essa casa, nunca estive aqui antes.

-Mas que lugar é... Ah!

tomo um susto quando vejo um homem parecendo um Viking parado a minha frente, o óleo de cima a baixo ele é alto, musculoso, Usa somente uma calça de moletom que bate a cintura seus cabelos são loiros batendo abaixo dos ombros. Pisco os olhos mais algumas vezes. não é possível que eu estou vendo um homem normal, parece um monstro da cabana no mesmo instante junto o lençol que tava perto de mim me encolhendo totalmente ao sofá, ele somente ri, Só sabe rir com aqueles dentes brancos, mãos grossas, sobrancelha terrivelmente mal cortada. ele precisa urgentemente de uma designer de sobrancelhas, Ah se eu tivesse uma gilete aqui, teria prazer de arrancar cada pelinho dessa cara.

-Qual é o seu nome aqui que eu estou fazendo aqui com você?

ele não responde, suspiro é pesado, coloca a bandeja que estava segurando na mesinha Central, ver as costas e anda em direção ao seu quarto ou sei lá. Somente assim consigo ver seus ombros e costas malhadas, ele é muito alto, muito forte, isso me assusta um pouco, engulo a seco. Olho para bandeja que deixou a minha frente, acho graça que a biscoitos natalinos desenhados como se ele tivesse confeitado mesmo um vírgula a uma torta que me parece de limão, suco e frutas Espero que não esteja envenenada. minha barriga está roncando demais, então me atrevo a pegar uma uva, e não aguento muito e saio comendo tudo que está na minha frente, Está tudo muito gostoso e bem feito, hoje biscoitos com açúcar e a manteiga na medida certa, nunca aproveitar as biscoitos estão deliciosos, eles derretem na boca, eu gosto maravilhosamente gostoso toma um susto novamente quando ele aparece na sala.

-parece que você realmente gostou dos meus biscoitos. Foram feitos com muita vontade, eu sempre gostei de cozinhar, Herança da minha mãe. nada respondo. somente olho com aquele olhar de preocupação e susto ao qual acordei. Não precisa ter medo de mim, Me desculpa eu não ter falado meu nome, é Gustavo, e o seu?

-Helena. Sussurro.

-Helena. Repete meu nome como se estivesse se deliciando com a palavra. ?Helena é um nome muito bonito era o mesmo nome da minha avó. enfim, Helena você estava chutando o carro quando caiu ao chão, levou um tombo e bateu com a cabeça como no seu carro não estava nada que eu pudesse Achar a localização do seu hotel eu te trouxe para cá, tentei destravar seu celular só que também foi impossível. então te trouxe para minha Cabana.

-você que me trocou? Percebo que estou somente de casaco moletom e chinelos. -eu não acredito que você botou a mão em mim comigo inconsciente.

-Não, foi minha mãe, ela estava aqui. diz com toda a calma.

-E como eu vou acreditar que foi ela, não estou à venda nesse momento.

-Hoje é Natal. normalmente é nessa data que os parentes se encontram foi isso que minha mãe veio fazer ontem aqui. Eu disse para ela que não precisaria que você iria acordar falando, Aliás, não ia ficar muito tempo aqui para ter que trocar de roupa, mas ela insistiu, acabou saindo cedo, fez o café e foi trabalhar.

-Hmm. penso por alguns instantes. -é Natal, caramba! Minha prima Deve estar muito irritada comigo, eu prometi que estaria na casa dela para que passássemos o Natal juntos, Que droga, aquele carro sempre dando problema.

-Nem me fale, eu deveria ter chegado mais cedo para ver a peça de teatro da minhas sobrinhas, ou Maria se apresentar como Maria, mãe de Jesus A outra está por detrás das câmeras, ia ser como se fosse uma gravação moderna nos dias de hoje elas devem estar muito curiosas comigo mas, infelizmente eu não consegui.

-Me desculpa ter te dado esse trabalho todo, não achei que poderia ficar tão enrolada, me deu um ódio tremendo no coração quando o carro parou, já bastava aquele trânsito horroroso ainda o carro ele para no meio do caminho. dou mais uma golada no suco de laranja que ele me trouxe. bom, muito obrigada pela hospedagem, mais uma vez me desculpa por te-lo atrasado, perdemos o Natal, mas felizmente Talvez eu chegue para a ceia do almoço, obrigada Gustavo.

levanto-me a fim de ir embora daquele local, antes que eu faça alguma coisa que eu vou me arrepender, Esse homem é muito provocante ainda estou até agora impressionada como ele é bonito, Aqueles Olhos Verdes me chamou atenção de um jeito que eu não sei explicar. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, ela não abria, vê que não estava trancada, então olhei entre a janela.

-Nós estamos trancados pela Neve, infelizmente acho que você não vai conseguir ir para casa agora, pelo menos não pelos próximos três dias

umedeçoos lábios, ando até o sofá e derrotada me sento. Eu não acredito que vou ter que ficar pelos próximos três dias com esse brutamonte. Olho para ele, que dá um sorriso cafajeste de lado. Esses dias vão render, e eu tenho a convicta certeza que eu vou acabar gostando disso no final das contas.

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