Marina virou se um lado para outro sem conseguir dormir. Estava com calor, mesmo com o ar condicionado no máximo. Foi até a cozinha pegar água gelada, vestindo uma camisola de verão, de seda rosa bebê, que mostrava um pouco todas as suas curvas.
Quando ia fechar a porta da geladeira, foi impedida por um braço torneado, acompanhado de um corpo malhado sem camisa. Enrico também pensou em beber água, e vestia apenas uma cueca samba canção.
Marina não conseguiu disfarçar, o desejo estava estampado nos seus olhos. Enri tampouco fez questão, pegou o copo de água da mão dela, bebendo num gole só, e quando ela ameaçou falar, ele aproximou-se, ficando na sua frente, tão perto que ela podia sentir a sua respiração. Ela puxou o ar, prendendo a respiração. Uma onda de calor a tomava novamente.
— Obrigado pela água, está um calor insuportável hoje! Mas acredito que identifiquei a causa, melhor resolvermos isso antes que a casa incendeie!
Enri passou uma mão por trás da nuca de Marina, puxando-a ao encontro dos seus lábios, beijando-a com volúpia.
Marina não resistiu, retribuindo o beijo com a mesma intensidade.
Ele então, a segurou pelo quadril, a fazendo sentar no balcão que dividia a cozinha da sala, deixando que as pernas dela ficassem entrelaçadas na sua cintura.
Marina perdeu o controle, cedia a cada movimento de Enri. A barba por fazer, deixava na sua pele um rastro eletrizante. Ele abaixou as alças da camisola, apertando os seus seios, beliscando, fazendo com que ela jogasse o seu corpo para trás, o convidando para que explorarem mais, o que ele fez como um maestro que rege a orquestra.
Enri a pegou no colo, parando no corredor, prensando o corpo dela contra a parede, enquanto puxava o seu cabelo, e beijava o seu cabelo. Marina nesse momento, cravava as unhas nas costas dele, deixando marcas das suas unhas, sem perceber.
Enri a jogou na cama dele, segurando os seus pulsos acima da cabeça dela. Num movimento, alcançou uma gravata e amarrou as mãos dela cabeceira da cama. Entre mordidas e beijos, ele chegou na sua virilha, afastou as suas coxas, e explorou a sua intimidade com a boca, deixando-a tremula e alucinada de prazer. Marina já não se continha, gemendo alto.
Quando ela atingiu o auge, ele abriu a gaveta do criado-mudo, pegou uma camisinha e a invadiu de uma só vez, ela revirou os olhos, totalmente embriagada. Ele soltou os pulsos dela, pois já estavam vermelhos pelo atrito dos movimentos, e aumentou o ritmo.
Marina percebendo que ele estava quase lá e perdendo as forças, virou-se por cima dele, cavalgando como uma amazona, arrancando um urro de Enri.
Ofegantes e suados, deitaram-se lado a lado, sorrindo.
— O quê a gente fez, Enri?
— Sexo? E gostoso!
— É sério, eu não gostaria que algo atrapalhasse a nossa...
— Shhh... não se preocupe, não é ético, mas sou um bom profissional, e irei cumprir o contrato independente do que aconteça, ok? Não precisa estar no controle de tudo, o tempo todo, e eu vou te ensinar, prometo que vai gostar!
— Tudo bem, sem discussão! Vou para o meu quarto, mas... sobre estar no controle, penso estar equivocado, pois, ele sempre será meu docinho. Boa noite!
Marina deu um tapa na coxa dele, e saiu saltitante, precisava descansar, e ele também.
Mal se jogou na cama, percebeu um vulto passar no seu quarto, era Enri.
— Anjo, você não me disse a programação de amanhã...
Marina checou o seu celular, havia várias mensagens e algumas ligações perdidas. Entre as mensagens, uma chamou a sua atenção. Queriam uma matéria sobre a abertura de um novo restaurante, do chefe George Tallute, e ele fazia questão que ela fosse.
Não gostou muito, mas não poderia negar o pedido e confirmou a sua presença, pedindo reserva para dois.
Também precisaria passar num evento da faculdade de gastronomia, que promovia uma disputa entre os alunos, oferecendo bolsa aos que tivessem o melhor desempenho, e ela seria uma das juradas.
Apenas foi avisada, pois, já haviam confirmado a sua participação.
— Bom, segundo esse aparelho do diabo, amanhã faremos uma maratona! Passaremos a tarde inteira na faculdade de gastronomia, onde serei jurada de uma competição. Infelizmente, nesse evento não poderemos sentar-nos juntos, mas reservei uma mesa para você bem em frente à minha cadeira.
— Hum?
— E a noite, jantaremos num restaurante que irá inaugurar... do chefe que mencionei não ter gostado nada da minha resenha... E fez questão da minha presença... reservei mesa para dois!
— O cara que você acha ter encomendado o assalto?
— O próprio!
— Não gosto nada disso, mas se você precisa ir, por favor, não saia do meu lado um segundo! Alguma recomendação sobre os eventos?
— Na faculdade, normal... nada de “glamour ”, pelo contrário, vá o mais confortável possível. Já o jantar pede elegância, vista-se o mais formal possível.
— Certo! Vou deixar você descansar... boa noite!
— Boa noite, Enri!
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 60
Comments
Mariane 🌺
mal comecei a ler e ja to gostando muito
2025-01-23
0
Maria Silva
eu tô amando a história espero que atualize o final porque fiquei decpiciomada quando li uma sem final até hoje tô esperando saiu até do ar
2023-04-30
2