Capítulo 12_ Ana Mikaelson Narrando

-A sua tia já conversou com você?

-Não. Respondo encarando o mesmo que continua parado na porta com as mãos no bolso da calça. -O que está fazendo aqui?

-Vamos evitar essa pergunta até que a sua tia apareça ok

-Porque deveria aceitar a sua condição?

-Porque é melhor que ela te explique, não estou com paciência. Responder andando calmamente até a minha cama sentando na borda

Mais em vez de ficar de frente para mim fica de costas , observando cada canto do meu quarto mas não olha por meu rosto, que ódio me dar isso

-Fico me perguntando onde está aquele cara gentil que me tratou super bem quando estava chorando no cemitério. Falo indignada por sua atitude ridícula é rude

-Achei que você era uma desconhecida, então te tratei com educação, achei que nunca mais nos veríamos, mais o destino é mesmo um filho da puta

-Não entendo a sua resposta, ainda somos desconhecidos, não é como se a gente fosse ver regularmente, já que não te conheço. Respondo apertado o lençol por sentir mas frio. -Acho que aquela sua forma toda gentil era apenas um disfarce, na verdade você é um babaca de primeira linha

-Não sou um babaca, é só que a nossa situação é complicada e não sei como agir quando estou perto de você. Responde suspirando passando a mão no seu cabelo o puxando pra trás

-Não entendo de que situação você está falando , o que você e minha tia estão escondendo de mim, por que você não me fala logo de uma vez. Fala me sentindo angustiada por não saber algo que parece ser muito importante sobre a minha vida

-Na verdade não é o que sua tia fez, é o que seus pais fizeram?

-Então você quer dizer que essa "situação complicada" que tem entre a gente tem a ver com meus pais biológicos ? Pergunta o sentido do meu estômago embrulhar

-Sim

-Pode por favor olhar para mim ou se senti intimidado demais conversa cara a cara comigo?

-Você se acha muito, não acha garota? Pergunta olhando nos meus olhos dessa vez

-Conhece os meus pais biológicos?

-Não

-Se não os conhecem porque eles nos ligam de alguma forma?

-Meus pais conhece eles

-Me fala de uma vez

-Você está doente deveria se cuidar, vamos deixar sua conversa para depois

-Mas eu…

-Você deveria ir embora , ela não quer te ver seu babaca idiota.

Escuto Tayná falar do corredor , gritar quer dizer

-Mas eu tenho que vê-la nem que seja a última vez , preciso conversar com ela. Fala Kaio

Merda, merda

Ele não deveria estar aqui, ele não pode me ver desse jeito por causa dele que merda mano

-Como é seu nome ? Pergunto me sentando na cama

-Oi? Pergunta ele confuso

-O seu nome, você ainda não me disse ele

-Arthur

-Você pode me beijar? Pergunto olhando para o corredor onde minha amiga estava na frente do idiota que partiu o meu coração impedido o mesmo de dar mais um passo

-Tá maluca?

-O babaca que partiu o meu coração está aqui, e a última coisa que vi antes de virar as costas foi ele com outra garota, ele preferiu ela do que a mim por favor faz isso por mim. Respondo querendo me vingar desse maldito idiota

Estou destruída é vê-lo me dar vontade de chorar novamente , mais ele não precisa saber disso

Arthur olha para mesma direção que eu vendo Kaio desviar da minha amiga que o xinga de todos os nomes possíveis sendo segurada por minha tia é dá passos em direção ao meu quarto, fazendo nossas olhares se encontram e merda doeu para caralho

Fico paralisada sem saber o que fazer e ele apenas mantém sua expressão neutro caminhando em direção a mim, Arthur entra no meu campo de visão tirando ele da minha frente

Coloca sua mão na minha nuca e me puxa em direção a ele, me fazendo respirar fundo pois esse seria o segundo cara que eu beijaria , para poder fazer outro ficar com ciúme a que ponto cheguei

-Tem certeza? Pergunta olhando nos meus olhos

-Sim, por favor

Fecho meus olhos dando total controle da situação para ele que se aproxima mais pressionando os seus lábios nos meus

Diferente do Kaio , ele não demora muito no selinho e inicia um beijo lento e intenso fazendo todo o meu corpo arrepiar, a sua outra mão vai em direção a minha cintura é as minhas estão em seus braços segurando firme. Sua língua pediu passagem é logo cedir , mais um arrepio tomar meu corpo quando a sua língua se encontra com a minha

É porra foi como uma corrente elétrica tivesse passado pelo meu corpo inteiro , me fazendo se afastar um pouco com falta de ar, mais antes de se afastar Arthur morde meu lábio inferior me fazendo suspirar

Isso foi muito bom

Ficamos nos encarando com as respiração desregulada , tentando entender o que havia acontecido , minha mente ficou em branco quando sentir os seus lábios

Com se estivesse em outro mundo ou outro universo

Porra ele beija muito bem

-Você deveria descansar. Fala afastando suas mãos que ainda estava no meu corpo

-Vai embora? Pergunto me esquecendo por um momento o porquê havia pedido para que me beijasse

-Vou conversar com a sua tia, então durma um pouco para que possamos ter logo a tal conversa de uma vez. Responde se saindo indo em direção a porta

-Ok

É a única coisa que respondo me deitando novamente, olho para o corredor o encontrando vazio

-Parece que o idiota entendeu o seu recado. Fala parecendo chateado ja na porta

-E parece que sim. Respondo um pouco sem jeito por tê-lo usando dessa maneira

-Nunca mais me use para fazer ciúmes em outra pessoa.

Essa é a última coisa que diz antes de deixar o quarto me deixando sozinha

Sou mesmo uma idiota por usar ele dessa forma