NASCIMENTO

...Angel...

...Seis meses depois...

Angel: Jéssica! Acorda! A minha filha vai nascer! aí! que dor!

Jéssica: oi Angel! Sério?(levanta assustada)

A Jéssica está ficando aqui em casa, para me dar uma força, ela está sendo uma grande amiga.

Jéssica: vou pegar a bolsa… você não vai falar com o seu pai!

Angel: não, liga para ambulância, estou com muita dor!! aí aí

Jéssica: amiga, você tem o dinheiro para pagar a ambulância?

Angel: sim Jéssica, agora anda rápido.

...*...

A ambulância chega entro e fomos direto para o hospital.

Jéssica: um médico por favor!

Recepcionista: calma garota! Cadê os documentos dela, preciso ver para saber se estar em ordem o plano de saúde dela.

Jéssica: calma!? Isso porque não é você que está sentindo dor!

Angel: Jéssica pega na bolsa! aí! aí tá doendo

Enfermeira: enquanto a senhorita faz a Internação, eu vou leva-lá para a sala de pré-parto!

Sinto uma dor terrível parece que está quebrando todos os meus ossos.

O médico faz o toque e diz que ainda não está na hora de nascer, me deixa ali com aquela dor miserável, eu grito. Choro, chamo pela a minha mãe, mas nada alivia a dor.

*

Angel: me ajuda! Estou sentindo dor aqui há mais de quatro horas!

As enfermeiras passam, e me olha e não diz nada, faz de conta que nem está me enxergando ali.

Medico: olá mãe, acabei de chegar para um plantão, eu vou fazer o toque em você, tudo bem?

Angel: me ajuda doutor! me ajuda!

Médico: o médico faz o toque, diz que eu vou fazer uma cessaria, do fato que eu não tenha passagem!

Fico feliz pelo menos vou parar de sentir essa dor terrível, já faz quase cinco horas que estou jogada nessa sala, um descaso total, com certeza quem tem dinheiro é diferente . Penso comigo.

O médico pedi para que me encaminhe para a sala de parto, sinto um alívio, agora sinto que está perto de eu ver o rostinho da minha filha.

Nesse tempo todo de gravidez, eu tive o apoio Jéssica, eu e o meu pai não estamos mais tento uma relação boa.

Tive que trabalhar de manicure para sobreviver, depois que a Katherine foi na minha casa a mando do Noah, nunca mais voltei lá, ou tive algum contato com ele, na verdade, não quero aquele homem nunca mais na minha vida, e muito menos ele saber da minha boca que a minha filha é dele.

Nesse tempo, terminei o meu curso já tem previsão para fazer novamente a minha inscrição para a política.

Médico: vamos conhecer essa pequena?

Eles me dão uma injeção no osso da minha coluna, após alguns minutos, não sinto mais as minhas pernas, e nem dores tenho sono, mas tento resistir, eu quero ver a minha bebê, que vai se chamar Angelina, em homenagem a minha mãezinha.

O médico começa a fazer o parto cessaria, a ansiedade toma conta de mim, por mais que eu não tinha planejado tê-la, eu já sinto amor por ela.

Como não amar um filho, independente da forma que foi concebido eu nunca quis abrir mão da minha filha, ela é uma inocente que merece ser amada pelo menos por mim, isso é o que eu penso.

Enquanto o médico faz a cessaria as minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto, pelo o que eu tive que renúncia por ela, mas a minha alegria é tê-la saudável nos meus braços.

Escuto o chorinho dela, o médico diz que ela é linda, fico curiosa para me mostrarem ela.

Angel: deixa eu ver a minha filha!

A enfermeira coloca ela no meu peito, ela para de chorar na hora que sente o meu calor, choro ainda mais quando vejo o seu rostinho.

Mesmo com todas as circunstâncias que me encontro, estou feliz.

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