Desmon está com a cabeça baixa quando sente uma sensação, ele abre os olhos e seus pés estão cobertos por uma névoa preta, ele olha para o lugar a sua volta e está tudo coberto por aquela névoa preta. Ele não consegue ver nada apenas ouvir os gritos dos policiais. Desmon está curioso, desconfiado e nervoso, ele tenta ver entender alguma coisa que está acontecendo ali até levar uma flechada no ombro que o apaga.
Desmon acorda solto do lado de fora da casa na parte de trás. Desmon se levanta andando devagar e se segurando por seus ferimentos, eles não cuidaram dele o deixaram ferido e sangrando naquele lugar. Ele passa pela casa se esquivando das janelas vendo uma grande movimentação dentro da casa. Dentro da casa os policiais discutem e estão todos muito nervosos, Desmon continua andando pelo jardim quando pisa em uma armadilha e incontrolavelmente esbraveja um grito muito alto! Chamando a atenção dos policiais que correm pra fora. Desmon não tem muita oportunidade de sentir mais dor, ele sai correndo ainda com a pequena armadilha presa em seu tornozelo e está começando a chover. Ele corre pela rua sem camisa e descalço, ferido, sagrando e agora com o pé preso a uma armadilha que o fere ainda mais e o impede de correr mais rápido enquanto policiais atiram da frente da casa e outros descem correndo em sua direção. Ele corre o mais rápido que pode por uma outra casa vizinha, salta uma grande e corre por um beco o mais rápido que pode mas, tão ferido e fraco como está e sentindo tanta dor e a chuva está aumentando, ele sabe que correr não vai funcionar, ele precisa se esconder mas, onde? Ele pensa em entrar em uma das casas e corre pelo beco para atravessar a rua com dois chegando perto dele e ouvindo o barulho dos carros rodando. Ele sai correndo do beco e é atropelado por um carro, ele voa em cima do capô do carro e cai de volta no chão. Isso acaba afastando um pouco os outros, eles não querem ser vistos ali por outras pessoas.
Depois de rondar com o carro e vê a agitação que ela causou na casa de Mont entre os policiais, Rav sai dali com seu carro. Ela está indo embora e está começando chover mais forte, ela dirigi nervosa pra sair dali e acaba atropelando alguém. Ela se assusta e pensa, essa agora não! Ela pensa enquanto se prepara para sair do carro mas antes de sair ela o vê tentar se levantar se apoiando no capô do carro com as mãos sangrando. Ele se levanta na frente do carro, na chuva, sem camisa e muito ferido. É o homem que ela acabou de soltar mas, não tem ideia de quem é e agora ela não sabe o que fazer. Ela respira fundo e destranca as portas. Ela sai do carro e o segura antes que ele caia no chão de novo.
Ele acorda no banco do passageiro do carro e olha para ela dirigindo, ele a reconhece como a garota no mercado e no porão mas, também não sabe o porquê e o que ela quer ou como ela conseguiu solta-lo. Mas, ele também não está em condições de pensar muito. Ela está dirigindo e o observando no banco do passageiro e ele não parece nada bem. Ela está preocupada e nervosa, não sabe mais o que fazer. Depois de um tempo dentro do carro os dois calados ela pergunta, você precisa de um hospital, tem uma preferência? Sim, tenho. Que não seja um hospital, ele responde nervoso. Não posso te levar ao hospital? Ela pergunta nervosa?! Não é uma boa ideia, ele diz. Sabe o que não é uma boa ideia?! Você morrer aqui! Ela diz ainda mais nervosa! Se eu for a um hospital daqui eles vão saber onde estou e isso também me mataria. Ele diz mostrando o quanto está sentindo dor.
Tá ouvindo isso? Ele pergunta. - Carros?! Ela diz assustada e nervosa. Estão atrás de nós, acelera! Ele diz irritado. Acelerar? Ela pergunta assustada. - É, acelera! - Ok..
Rav entra em uma subida de terra sabendo que seu carro anda melhor ali do que os outros atrasando os outros carros. Como você está se sentindo? Ela pergunta tentando descontrair. Como alguém que vai sangrar até morrer ou ser asfixiado, se não for esmagado por um carro antes. - Ah..
Rav e Desmon ainda estão sendo perseguidos por outros carros. Isla está em um dos carros e Mont está em um outro. Você captou a perseguição?! Desmon diz irritado! Se eu acelerar mais vamos morrer de todo jeito! Ela diz nervosa. Eu não quero morrer nesse carro! - Acelera! - Tá, vou resolver isso!
Rav e Desmon continuam tentando desviar dos outros carros e Rav entra na rodovia onde ela acha mais fácil despistar com outros carros envolvidos.
- Olha, não é que eu não confie em você dirigindo! - Acredite, não é pra confiar mesmo!
Os carros que os estavam perseguindo desistem e vão embora. Olha só, funcionou! Ela diz rindo mas ainda nervosa. É funcionou, ele diz olhando para ela parecendo bem irritado. Eu salvei nossas vidas! Ela diz nervosa. É, apesar de que eu ainda preferia ter ficado no beco, ele diz irônico e irritado. E eu acho que tá na hora de você sair do carro e se virar, ela diz muito irritada. Ele olha para ela sem dizer nada mas, ele não quer sair do carro. Porque você fez isso? Ele pergunta mais calmo. Ela olha para ele e não diz nada. Tô falando de. Eu sei do que tá falando, ela o interrompe. Ela abre o vidro e vira o rosto pra fora do carro, respirar fundo e permanece calada e pensativa. Ele da um pequeno sorriso e diz, acha que atropelou um psicopata? Ela o encara com frieza e diz, não! Você foi atropelado por um psicopata. Ele a olha confuso. Seu telefone toca, é sua amiga e ela atende. Preciso que leve umas coisas até a minha casa agora, vou te mandar uma lista. - O que aconteceu? - Preciso que deixe algumas coisas na minha casa e não diga nada ao Isla. - Oh, Ok.. Ah, o Isla acabou de chegar aqui. Tô vendo ele da janela. Porque ele tá aqui a essa hora. Ele acha que eu tô com você. Disfarça e diz que eu acabei de sair.
Do outro lado a amiga, Flower está no saguão do apartamento onde mora. Isla vem em sua direção, ela sorri e diz, Olá! - Oi Flower. Cadê a Rave? - Acabou de entrar e não viu ela saindo? - Não, não vi. - Deve estar muito longe, Isla. - Eu tô um pouco. - Espera só um segundinho. Flower se volta para a ligação, O que tá fazendo hoje, amorzinho? Estou em um resgate desconhecido. - Ok. Quando você chegar estará tudo pronto, beijinho.
No carro de Rave, Desmon escuta a ligação. - Estou em um resgate desconhecido. - Em um resgate desconhecido. É, isso foi bem definido, Desmon diz ao lado de Rave. Ela para o encarando novamente. É pro seu bem.. Bom, pro nosso bem! Ela diz assoprando uma névoa preta em sua cara e fazendo ele apagar. Foi mal aí, e ela continua dirigindo.
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Atualizado até capítulo 57
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