Ângela estava com um jeans claro, um moletom preto com capuz e usando chinelos.
Carregando a sua bagagem ela foi até o ponto de ônibus.
Assim que entrou pediu ao motorista que informasse a ela a parada mais próxima ao endereço que tinha.
Após pouco mais de uma hora ela desceu e encontrou a casa da dona Zenaide.
Abriu a porta e entrou, olhando para um relógio na parede já passava das oito da noite.
Pegou algum dinheiro, deixou a sua bagagem e desceu a rua em direção a um mercado que viu próximo ao ponto de ônibus onde desceu.
A rua era bem iluminada, havia algumas barracas de lanches na calçada oposta ao mercado, e também algumas bancas que vendiam frutas e verduras frescas.
Sabendo que tudo era mais caro na Capital ela ainda pechinchou sem nenhuma vergonha na hora de comprar frutas ganhou duas laranjas' 1 maçã e uma fatia de melancia extra.
No mercado comprou alguns mantimentos como arroz, feijão, farinha, manteiga, óleo e mais alguns itens assim como produtos de higiene pessoal e para limpeza.
Na volta' assim que entrou o telefone tocou.
Ela atendeu' era a tia Zenaide preocupada, isso a fez sentir calor no seu coração.
Conversaram um pouco, onde explicou a situação da avó e prometeu ligar quase diariamente para informar sobre a situação.
A casa tinha dois quartos, sala, cozinha, banheiro e uma área de serviço com um quintal pequeno nos fundos.
Pegou os produtos de limpeza, limpou a cozinha, guardou as suas compras e colocou uma panela com água para ferver no fogão.
Foi até o segundo andar onde limpou o quarto menor e trocou a roupa de cama pelas suas' guardando a sua bagagem no guarda roupas
Voltando a cozinha a água já estava fervendo.
Apagou o fogo e colocou a carne de porco numa bacia onde despejou a água quente.
Numa panela ela colocou óleo, cebola picada, alho, tomate e em rodelas, refogou durante uns minutos colocou um pouco de água e tampou a panela.
Tirou todaa carne de porco que estava escaldada, desfiou e jogou na panela com o molho e salpicou sal e salsa, mexendo levemente e deixou ferver por um tempo.
Em outra panela ela ferveu um pouco de água fez um macarrão instantâneo para ela.
Apagou o fogo do refogado foi para a sala com o seu macarrão e ligou a TV num canal de notícias.
Já era quase meia noite quando tomou um banho e foi deitar.
No outro dia as 5h da manhã Ângela levantou, escovou os dentes e desceu para fazer o café e o almoço da sua avó.
Fez um macarrão, adicionou o molho de carne de porco desfiada, fez também alguns pães com recheio de legumes que a sua avó adora e uma geleia de maçã e colocou na marmita térmica.
Numa garrafa ela colocou chá com leite para levar.
Tomou um café preto com açúcar e comeu um pãozinho com legumes.
Voltando ao quarto pegou uma camiseta verde claro' um jeans preto, a sua toalha e foi em direção ao banheiro tomar banho.
No quarto já vestida, calçou seus chinelos, pegou o dinheiro restante e contou.
A cirurgia da sua avó custaria 100.000 dólares, fora à internação na UTI , os medicamentos, e mais um monte de cuidados.
Ela tinha cerca de 21.000 ainda com contando com todo o dinheiro que os seus amigos emprestou-lhe.
Faltava ainda uma grande quantia.
Embora ela parecesse estar calma, na verdade, por dentro ela estava em total desespero.
De uma coisa ela tinha certeza, nem que ela tivesse que se vender, ela tinha que salvar a sua avó.
Ângela pegou a sua bolsa e as coisas para a sua avó e seguiu em direção ao hospital.
Sua avó estava acordada e conversando animadamente com as outras duas senhoras na enfermaria quando chegou pode ouvir as risadas e conversas felizes lá dentro, o seu nariz azedou.
Fazia dias que não ouvia a sua avó tão feliz e animada.
Toc! Toc!
Ângela bateu e entrou.
Avó eu trouxe comida deliciosa pra você. Ela disse
Nossa Julieta sua neta é muito filial a você e muito bonita também, disse uma das senhoras.
Eu fiz o suficiente para todos, se as avós não acharem que comida simples é ruim pode provar e ver se gosta. Ângela falou com um sorriso.
Enquanto falava ela abriu um saco com os pãezinhos' colocou chá com leite em copos descartáveis e as serviu.
A sua avó comia feliz enquanto as outras elogiaram muito a culinária da sua neta.
Ângela deixou a marmita ao lado e informou a enfermeira que o almoço era suficiente para as três, a tarde ela voltaria para buscar a lancheira.
A sua avó sempre cansava muito rápido hoje em dia e logo após o café adormeceu.
Ângela saiu do hospital em direção a um mercado pesqueiro que ficava ali próximo.
Ela queria comprar um peixe fresco para fazer um caldo para trazer a noite.
Enquanto andava distraida acabou batendo numa parede de carne' o seu nariz doeu tanto que os seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
Porra! Ela xingou alto e entrou em modo fera.
Ela não percebeu o clima estranho e encarou o homem a sua frente com raiva.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Erlete Rodrigues
quem será quem será???
2023-08-17
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