"Tudo vai dar certo"

" Alessandra "

Então hoje é o grande dia em que eu finalmente começarei num trabalho e ganharei um dinheirinho para me ajudar nas coisas que eu preciso. Eu s9 peço a Deus que ele me dê forca para eu conseguir ser uma boa funcionária e nada dê errado, pois sei que com a permissão de Deus "Tudo vai dar certo".

Após fazer as minhas orações, levanto-me, vou até o riacho tomo um bom banho volto, faço meu pequeno almoço cuido do Lupp, e deixo tudo preparado para quando eu chegar, esteja adiantado, logo depois vou rumo ao meu trabalho, ao chegar sou bem recebida pela dona Amélia.

Amélia: Bom dia! minha querida, como está?

Alessandra: Bom dia! Dona Amélia! Estou bem e a senhora como esta?!

Amélia:venha por aqui que eu irei mostrar-lhe por onde pode começar, não precisa se preocupar você pode fazer tudo tranquilamente para até você se adaptar, aqui somos todos uma grande família.

Alessandra: Obrigada Dn Amélia, eu farei o meu melhor.

Adriana: Bom dia! as minhas lindas, como as senhoritas estão?

Amélia X Alessandra: Bom dia!

Arthur ×Maurício: Bom dia! Meninas!

Meninas: Bom dia

E com isso meu dia começou cheio de risos e muito trabalho, confesso que quando chegou a hora do almoço eu já estava cansada, mas como eu tinha duas horas de descanso, fui para casa cuidar do meu amigo e aproveitei e dormi um pouquinho, a Dn Amélia disse-me que eu poderia levar o Lupp e deixar ele no quintal, que assim eu teria mais tempo para descansar. o mercadinho fecha ao meio-dia e abre as duas da tarde, pois segundo a Dn Amélia nós temos que trabalhar para viver e não viver para trabalhar.

Chegando em casa tomei um banho e coloquei lenha no fogão, pois ainda estava com brasas, esquentei a comida bem rápido, dei o Lupp e comi depois deitei para descansar um pouquinho, e como eu já estava acostumada com a rotina da roça então não tive dificuldade para acordar. Logo penteio o cabelo e fui direto pro trabalho.

O decorrer do dia foi tranquilo, creio que dei conta direitinho do meu trabalho, até arrumei algumas prateleiras, e ainda fiz um café para tomarmos.

Conheci algumas pessoas simpáticas, e outras não tão simpáticas assim.

No final do expediente ficamos a conversar um pouco e depois cada um foi para suas casas.

O que eu mais gostei naqueles que eu conheci, foi que ninguém me ficou a fazer perguntas, e quando fazia eu desconversava e ficava tudo bem.

E assim foi por toda a semana, na sexta combinamos de fazer uma bela de uma faxina no depósito do mercadinho, e então fizemos, pois, os funcionários que trabalhava no sábado era maior, pois o movimento era sempre maior, nós pensamos que não daria certo, mas deu, pois, dividimos o pessoal, e quando o movimento ficava maior alguns iam ajudar e quando demos por fé já estava tudo limpinho e cheiroso. De uma coisa eu sei eu cheguei em casa exausta.

E para completar ainda estava com um pouco de dor na minha barriga o que me deixou nervosa, mas acreditei que era pelo esforço e se eu descansasse melhoraria, e como no domingo eu não iria sair ficaria bem. Sem contar que eu não iria à casa da Dn Amélia, pois os filhos dela iria visita-la, a Adriana e os meninos iriam porque eles já eram conhecidos, mas eu fiquei com vergonha.

Mas o que eu não esperava era que no meio da noite eu me sentisse tão mal como eu me senti, e quando dei por mim eu já chorava enfrente a porta da Dn Amélia, batendo com muita força, batendo não esmurrando mesmo.

E quando eu já estava a desistir a porta foi aberta por Dn Amélia muito assustada. Quando ela me viu a chorar ela levou-me para dentro e pegou um copo de água para eu beber, depois que eu bebi a água eu pedi-lhe se ela poderia levar-me ao hospital, pois eu estava com muita dor,e estava com medo, mas antes mesmo dela falar algo eu acabei a desmaiar.

Não sei por quantas horas fiquei apagada, mas só sei que acordei no quarto de um hospital, mas como eu estava sozinha, não soube se estava tudo bem, depois de alguns minutos a porta foi aberta e o médico entrou junto com a Dn Amélia, e como ela estava com uma cara triste eu logo pensei que o pior acontecera, e acabei ficando muito agitada e tiveram que me aplicar um calmante e acabei dormindo.

Quando eu acordei a Dn Amélia estava lá do meu lado lendo um livro e quando ela viu que eu acordei ela foi buscar o médico.

Logo quando ele chegou eu já fui logo perguntando se estava tudo bem com o meu bebê e ele disse estar sim, que foi só um susto devido ao grande esforço que eu fiz, e que se eu me cuidasse ficaria tudo bem com o meu bebê.

Quando eu soube estar bem com o meu filho, eu chorei e sorrir em simultâneo, o médico disse que depois que acabasse o soro eu poderia ir para casa,e que ele é a Dn Amélia haviam marcado uma consultoria com uma ótima obstetra, que ela iria fazer o meu pré-natal, e eu concordei.

Depois que o doutor saiu Dn Amélia encarou-me e enfim perguntou o porquê de eu não ter falado que eu estava gravida, então chorando eu contei tudo para ela, falei como eu fui criada, como eu amava estudar, como eu trabalhava duro para ajudar a minha mãe, falei do meu irmão que eu morria de saudades, e por fim falei do pai do meu bebê, de como eu o conheci, de como eu me envolvi com ele, de como me senti com ele, e de como ele me pediu uma prova de amor e eu como uma adolescente apaixonada não questionei,e entreguei-me a ele, falei de quando a minha mãe descobriu que eu estava gravida, e de como aquele idiota me tratou, e o que ele disse para fazer com o meu filho, eu contei tudo para ela,eu falei tudo o que eu sentia, e parecia que eu tirava uma carga pesada dos meus ombros, e eu chorei tanto que já nem sabia de onde vinha tantas lágrimas.