capitulo 16

Vanessa, agora Valéria, entra no quarto simplório de sua mãe e a vê  dormindo, observa-a preocupada.

"Será que o veneno que absorvi não foi o suficiente para salvar-lhe a vida?

Será   que meus esforços foram em vão?"

Perdida em seus pensamentos, Valéria se surpreende ao ouvir sua mãe falar:

_Valeria minha filha! Você  está aqui, eu estava tão doente que achei que nunca mais veria o seu rosto. Deus foi muito bom comigo ao permitir que eu te visse novamente. 

Vanessa perdeu seus pais ainda criança e quando se deu conta se viu sozinha no mundo, não teve a oportunidade de sentir o amor acolhedor de uma mãe amorosa.

_A voz de Priscila Santos é tão doce, amorosa e Macia, me sinto acolhida, eu não tive a oportunidade de saber como é o amor de mãe.

Vanessa segura com carinho a mão de Priscila.

_Mamãe, a senhora está quase boa, poderá me ver todos agora em diante.

_Eu não compreendo minha filha, eu estava tão doente, e me sinto muito melhor, como eu fiquei assim de repente?

Valéria é obrigada a falar a verdade para sua mãe, afinal a Priscila tem o direito de saber o que ocorreu.

_Mamãe, eu sei que será difícil para a senhora acreditar, mas não estava doente, a senhora estava sendo envenenada.

Priscila se assusta e questiona a filha:

_Minha filha, como ficou sabendo disso, quando você soube?

A jovem pelo tom de voz de sua mãe passa a acreditar que ela sabia que estava sendo em venada, a pergunta agora é quando ela soube? E por que não contou para ninguém. 

A reação de Priscila faz Valéria acreditar ainda mais que ela sempre soube que estava sendo envenenada, então por que permitiu?!

_Filha minha, não importa como você descobriu, mas não diga para ninguém entendeu? Para ninguém! Escutou!

"Para mim isso é muito esquisito, mas essa é a vontade de Priscila, então vou respeitar. Isso eu vou investigar depois e com muito cuidado."

Priscila tem um acesso de tosse e acaba tossindo sangue, assusta a jovem que pergunta para o seu mestre:

_Mestre porque minha mãe está tossindo sangue?

_Querida pupila, o veneno do corpo de sua mãe não foi completamente extraído, então ela tem que tomar o remédio rifampicina durante duas semanas para ficar completamente curada.

_Esse remédio é difícil de encontrar, em qualquer drogaria, mas acredito que na da família Colins eles tenham.

A jovem ajuda sua mãe se deitar e avisa para ela que irá buscar o remédio para ela.

"A farmácia da família fica ao norte do rio madeira, em dez minutos eu chego lá."

De repente, alguém a puxa e diz seu nome, a abraçando rapidamente.

_Valéria, eu fiquei muito angustiado quando me disseram que você  havia caído do penhasco da Fênix. 

Sendo abraçada, a jovem se da conta de quem a abraça, o jovem prodígio da família Galdino, aquele que sempre cuidava dela como se fosse um irmão, mais velho e sempre a protegia do perigo, o jovem Luciano Galdino.

De repente ele a liberta do abraço e se desculpa,  que deixa a jovem um pouco sem graça:

_Ai Valéria, perdão se passei dos limites é que eu estava muito angustiado e preocuoado também. 

_Não precisa pedir perdão, eu sei que você sempre me tratou como sua irmãzinha caçula e sei que devia estar muito preocupado comigo, mais como vê estou bem. E agora você não precisa se preocupar em me proteger, agora eu farei isso sozinha.

Mas o jovem não entende as palavras de Valéria e fica chateado com isso.

_Por que disso agora Valéria, eu sempre protegi você, se está me falando isso é porque desta vez eu falhei! Você está com ódio de mim?

"Ai o que se passa na cabeça dos homens afinal. Eu já atingi o nível quatro de cultivo e estou evoluindo bem, mais o Luciano não sabe disso. E pretendo ludibriar meu mestre para que ele me ensine as defesas das pessoas de Humaitá não será tão difícil.

_Não é isso Luciano, agora eu já posso me cuidar sozinha, e preciso fazê-lo se eu quiser sobreviver e amadurecer, e outra não posso ficar dependendo da sua proteção e da proteção do meu avô para sempre, e isso é uma regra da natureza.

Mesmo com os fortes argumentos de Valéria, Luciano Insiste em protegê-la, pois acredita que e jovem só está falando dessa forma, pois ele falhou em protegê-la da última vez.

_Não se preocupe, Valéria, prometo que vou te proteger melhor da próxima vez.

Luciano vai embora, o que deixa Valéria surpresa.

_Ei o que deu nele, eu não entendi o que eu disse de errado! Esses homens vivem achando que as mulheres são senhoritas indefesas e eu não sou indefesa.

A jovem segue para a farmácia para buscar o remédio de sua mãe, mais não imagina que o gerente da mesma e sua prima Alice Colin estão planejando uma emboscada para ela, pela farmácia se localizar em um lugar remoto.

_Alice, eu tive uma ideia, a farmácia fica em um lugar remoto. Você pode trancar a Valéria aqui e bater nela, mesmo que ela peça socorro ela não será ouvida e o seu avô jamais ficará sabendo do ocorrido.

_Sabe, meu amigo, você nem precisava me dizer, eu já estava planejando fazer isso.

Vanessa nota a presença da prima da verdadeira Valéria e percebe que ela lhe armou uma emboscada.

"Eu acho que para eu pegar o remédio terei um pouco mais de trabalho dessa vez."

_Ola Valéria vejo que é uma filha cuidosa com a saúde de sua mãe que louvável isso eu realmente te admiro muito. Como eu estou em um ótimo dia hoje, você poderá retirar o remédio da farmácia, se se ajoelhar em meus pés e aceitar algumas chicotadas o que me diz?

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