A inveja de Paula •

Segunda-feira chegou e, como sempre, eu estava atrasada. Preparei o café da manhã e acordei Luiza, que estava fazendo corpo mole para se levantar.

— Filha, você vai atrasar a mãe para o trabalho ,Olha coloquei os convites na sua bolsa para que você possa entregar para seus amiguinhos da escola — falei, puxando a coberta.

— Tá bom, mamãe. Tô com sono ainda — respondeu Luiza, fazendo bico.

— Você precisa dormir mais cedo, assim no outro dia você não vai estar cansada. Vem, vamos nos trocar. A mamãe está atrasada.

Depois de arrumar Luiza para a escola, eu me preparei para o trabalho.

Coloquei uma saia de cós alto com uma blusa que combina e um salto não muito alto.

Em Luiza, coloquei um short e uma camiseta e tênis.

Deixei Luiza na escola e caminhei até o meu trabalho.

Quando cheguei, Paula me afrontou:

— Você não tem jeito mesmo, né? Pensa que é dona da empresa para chegar na hora que quer?

Eu não deixei intimidar e respondi:

— não lhe devo satisfação em nada.. nem para você eu trabalho!

chamei o elevador e Paula pegou meu braço e levantou a outra mão para me bater.

Mas Marcos apareceu e disse:

— Paula, o que você pensa que está fazendo? — Ele puxou-me pela cintura e me protegeu.

Paula ficou furiosa e disse:

— Luana, como sempre Marcos me afronta na entrada. E sem contar que todos os dias ela chega atrasada , não tem respeito pelo local de trabalho. Olha como ela está vestida.

Marcos respondeu:

— Isso cabe a mim resolver. E, Paula, lembre-se de que você é uma funcionária aqui. — Ele me olhou e disse:

— E você está linda, Luana!

Paula saiu cuspindo fogo. Bruno se aproximou e disse:

— Bom dia, Lu.

— Bom dia, Bruno — respondi, entrando no elevador.

Bruno me convidou para jantar no sábado à noite, mas Marcos interveio e disse:

— Luana já tem um compromisso no sábado à noite. Disse Marcos

— Desculpa, Bruno. É aniversário da minha filha no final de semana!

A porta do elevador se abriu e Marcos saiu, puxando-me sem deixar que eu respondesse a Bruno.

— Olha, eu não quero você com muita amizade com esse homem! — disse Marcos, com ciúmes.

Eu não entendi a crise de ciúmes dele e respondi:

— E quem é você para me proibir de conversar com um colega de trabalho? O que deu em você, hein?

Marcos disse:

— Espero que ele fique longe do que é meu!

— Eu entrei na minha sala, deixando Marcos parado, tentando controlar sua raiva e ciúmes.

Mais tarde, Mauro veio me visitar e disse:

— Oi, Lulu. Avisa o poderoso ogro, seu chefe, que o amigo dele está aqui.

— Eu ri e disse: — Você não pode chamar ele assim.

Mauro e eu estávamos rindo quando Marcos apareceu com a cara fechada e perguntou o que estava acontecendo ali. Eu disse baixo para Mauro:

— É por isso que eu chamo ele de ogro.

Marcos perguntou o que eu havia dito e eu respondi:

— Nada, sr! Seu amigo pediu para anunciar sua entrada!

Os dois amigos saíram da minha sala e seguiram em direção à sala de Marcos. Mauro disse:

— Cara, por que você sempre trata mal Luana? Se ela fosse solteira, eu pegava. Que mulher gostosa!

Marcos respondeu:

— Se for para você, vim até minha empresa para dar em cima da minha funcionária, é melhor ir embora.

Mauro se serviu um pouco de bebida e disse:

— Calma, meu amigo! Vim para falar de negócios e também para te convidar para ir à balada no sábado à noite.

Marcos disse:

— Cara, não vai dar. Tenho Compromisso no sábado. A filha da Luana me convidou para seu aniversário de três aninhos. Eu estava até pensando em te convidar para irmos juntos.

Mauro respondeu:

— Espero que tenha pelo menos uma solteira para mim. Será que o marido da Luana não vai se incomodar com nossa presença?

Marcos disse:

— Luana não tem marido, pelo menos eu acho que não!

O dia passou e a noite chegou. Eu terminei meu expediente e peguei minha casa em ordem para o dia seguinte. Ao

Ao pegar o elevador, eu dei de cara com Paulo, que me olhou torto, mas não falou nada. Eu passei direto, como sempre, ignorando-o.

Chegando em casa, eu estava cansada e precisava relaxar. Preparei um banho quente e me sentei na banheira, pensando no meu dia.

De repente, eu ouvi a porta da frente abrir e fechar. Era Luiza, que havia chegado da escola e estava fazendo o dever de casa.

Eu saí da banheira e me vesti, sentindo-me mais relaxada. Fui até a cozinha para preparar o jantar e conversar com Luiza sobre o seu dia.

Enquanto cozinhava, eu pensava em Marcos e no seu comportamento estranho hoje. Ele parecia ciumento e possessivo, mas eu não entendia por quê.

Depois do jantar, Luiza foi dormir e eu fiquei assistindo TV, pensando no meu trabalho e no meu relacionamento com Marcos.

Eu sabia que precisava ser cuidadosa e não deixar que meus sentimentos pessoais interfere no meu trabalho. Mas, ao mesmo tempo, eu não podia negar que havia algo entre nós...

...algo que me fazia sentir viva e curiosa. Eu não sabia o que era, mas sabia que não podia ignorar.

No dia seguinte, eu fui trabalhar com uma sensação de expectativa. Eu sabia que ia ver Marcos e estava ansiosa para saber como ele se comportaria.

Quando cheguei ao escritório, Marcos estava sentado à sua mesa, trabalhando. Ele me olhou e sorriu, e eu senti um arrepio na espinha.

— Bom dia, Luana — disse ele, com uma voz suave.

— Bom dia, Marcos — respondi, tentando manter a calma.

Ele se levantou e veio até mim, parando perto demais. Eu podia sentir o seu perfume e o seu calor.

— Você está muito bonita hoje — disse ele, olhando-me nos olhos.

Eu senti um rubor subir às minhas bochechas e tentei desviar o olhar. Mas Marcos não me deixou.

— Luana, eu preciso falar com você sobre algo — disse ele, com uma voz séria.

Eu me senti nervosa e curiosa. O que ele queria me dizer?

— O que é, Marcos? — perguntei, tentando manter a calma.

Ele hesitou por um momento antes de responder:

— Eu quero saber se você gostaria de jantar comigo esta noite. Sem compromisso, apenas conversar.

Eu fiquei surpresa. Eu não sabia o que dizer.

— Eu... eu não sei, Marcos — respondi, tentando ganhar tempo.

Ele sorriu e disse:

— Não precisa decidir agora. Pense sobre isso e me dê uma resposta amanhã.

Eu assenti e ele voltou para a sua mesa, deixando-me confusa e curiosa.

Eu não sabia o que fazer. Eu não sabia se devia aceitar o convite ou não. Mas uma coisa era certa: eu não podia ignorar os meus sentimentos por Marcos.

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Comments

Silvaneide de lima barbosa Silvinha

Silvaneide de lima barbosa Silvinha

gostei de ver ele defendendo Luana

2025-02-25

0

Erlete Rodrigues

Erlete Rodrigues

não gosto quando o chefe fica saindo com as funcionárias tudo bem ser galinha mas não no local de trabalho acho que sou atrasada vou pensar assim

2024-08-29

0

Graça Oliveira

Graça Oliveira

Essa Paula é uma cobra 🐍 cascavel safada já sentir que ela quer dar o bote no Marcos. esse ogro gostoso.

2024-04-14

2

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