O motorista que vinha dirigindo o carro da patroa, ao passar pelo portão viu uma jovem de aparência humilde, porém muito bonita. Ele parou, se virou para ela e disse:
(Rubens)_ Bom dia, o que está acontecendo?
(Eva)_ Eu vim ver minha madrinha, mas esse homem nem me deixa falar.
(Rubens)_ Quem é a sua madrinha? Pode me falar. - Calmo
(Eva)_É a senhora Marieta. - Enxugando as lágrimas.
(Rubens)_ Qual é o seu nome menina? - Curioso
(Eva)_ Me chamo Eva. Eu vim pedir ajuda para minha madrinha porque minha mãe faleceu e eu estou sozinha no mundo.
(Rubens)_ Onde você mora? - Pesquisando.
(Eva)_ Eu vim do interior, mas agora não tenho mais casa lá.
(Rubens)_ E como era o nome de sua mãe? - Para comprovar suas suspeitas
(Eva)_ Minha mãe se chamava Adélia. - Triste
(Rubens)_ Eu sou o Rubens, motorista da senhora Marieta.
Ele desceu do carro e foi até a guarita e falou com o homem de bigode;
(Rubens)_ Essa moça, deixe-a entrar. Ela é afilhada da senhora Marieta. Peça para uma das funcionárias da casa cuidar dela. Eu vou buscar a senhora e já volto.
Rubens saiu e foi até a igreja buscar Marieta que estava na missa. Enquanto isso o homem de bigode interfonou para casa pedindo para uma das funcionárias viesse buscar a moça.
Alguns minutos depois Maria, uma das funcionárias da casa veio buscá-la Ela a conduziu para dentro e a colocou sentada numa cadeira da cozinha enquanto preparava a sobremesa para o almoço.
O almoço ficou pronto e as funcionárias colocaram a mesa. Colocaram os pratos, talheres, taças e guardanapos. Tudo muito bem alinhado com requinte. Eva ficou observando e pensou em tudo que tem a aprender até poder trabalhar em uma casa rica. Tudo que ela sabe do serviço doméstico é sobre casas pobres, ela não entende nada sobre regras de etiqueta, ordem dos talheres e tantas coisas mais.
Ela ficou sentada na cozinha e quando a sua madrinha chegou todos se sentaram a mesa. O filho Arthur e sua noiva Isabela. Eva ficou na cozinha e comeu junto com as funcionárias. Ela não quis incomodar a madrinha antes do almoço.
(Marieta)_ Então meu filho, como foi sua semana? Muitos compromissos? Quase não tenho te visto em casa.
(Arthur)_ Sim mãe. Muitos compromissos. Reuniões intermináveis. Mas hoje não vamos falar de negócios não é mãe.
(Marieta)_ Ótimo. E Isabela, como tem estado? Algum projeto novo?
(Isabela)_ Sim, estou organizando uma vernissage aqui em São Paulo. É para mês que vem. Vou aproveitar que estou em São Paulo para estar mais com o meu noivo.
(Marieta)_ Faz bem, quem sabe desta vez sai a data do casamento.
(Arthur)_ Não tenha pressa mamãe. Tudo a seu tempo.
(Marieta)_As mulheres não tem a vida toda para ter filhos, você sabia disso? - Franzindo as sobrancelhas.
Arthur olhou para Isabela que já estava ruborizada e riu achando graça. Nem passa pela cabeça dele querer se casar, um filho talvez, mas casar de jeito nenhum.
Quando o almoço acabou Arthur saiu levar sua noiva para casa e Marieta se sentou na sala de estar para tomar um café, nessa hora Eva foi até ela.
(Eva)_ Madrinha, dá licença Posso falar com a senhora. - De cabeça baixa e voz suave.
(Marieta)_ Qual é o seu nome menina.
(Eva)_ Sou Eva, filha da Adélia. Ela faleceu faz alguns dias, antes de morrer ela me fez prometer vir procurar a senhora.
(Marieta)_ Olá minha filha, quanto tempo. A última vez que te vi você cabia nos meus braços. Meus sentimentos pela perda de sua mãe.
(Eva)_ Madrinha, eu peço que a senhora me deixe ficar com suas funcionárias para aprender o serviço e depois se a senhora não me quiser aqui, me ajude a arrumar um emprego.
Marieta olhou para o rosto simples de cabelos desalinhados, roupas humildes e disse:
(Marieta)_ Você estudou? Sua mãe se mudou e não me mandou o endereço novo, perdi seu contato.
(Eva)_ Sim senhora, terminei o colégio. - Em pé na frente da madrinha.
(Marieta)_ Se sente. Vou providenciar um curso para você e vou te colocar em alguma empresa minha.
(Eva)_ Não tem necessidade não. Eu fico bem no serviço de casa mesmo. Eu não ia saber me comportar, sempre fui do interior, nunca entrei num lugar tão grande e bonito como sua casa.
Ela olhou ao redor e viu uma sala com estofados brancos e tapetes cor de vinho, móveis em madeira de embuia escura. Cortinas, lustres, luminárias, tudo muito bonito e caro. Sua casa inteira caberia em uma única sala daquela enorme mansão.
Marieta fez um gesto com a mão pedindo que ela se aproximasse. Ela caminhou até ficar ao alcance das mãos de Marieta. Ela levantou o olhar e ouviu:
(Marieta)_ Querida, sua mãe te mandou para mim porque sou sua madrinha. Eu não vou deixá-la sozinha. Deixa eu cuidar de você - Sincera.
(Eva)_ Sim senhora, mas não quero ser uma encostada, quero ajudar em alguma coisa. - Gentil.
(Marieta)_ Depois vemos isso. Onde está sua mala. Quero que fica no quarto ao lado do meu. - Sorrindo.
(Eva)_ Não seria melhor eu ficar nos quartos em que ficam os funcionários? Eu não sou acostumada com luxo.
(Marieta)_ Não você é minha afilhada. Você não quer retribuir, então me faça companhia.
(Eva)_Ok. Vou pegar minhas coisas então.
Marieta chamou uma funcionária e mandou instalar sua hóspede num quarto ao lado do seu. Quando Eva entrou no quarto, se surpreendeu com o tamanho Ela poderia dar uma festa ali. Ela viu que se tratava de uma suíte, tinham armários enormes e uma cama grande e macia. Duas gavetas foram suficientes para colocar suas roupas, ele ficou encantado com tudo
Enquanto isso, logo depois de levar Isabela até em casa, saiu com os amigos e foi para uma boate onde estavam vários amigos, mulheres com as quais eles se relacionavam regularmente, mas sem compromisso.
Seus amigos são seus assistentes, Rafael e Lucas. Eles são amigos desde a faculdade e são os homens de confiança de Arthur.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Vaninha Rosa
vdd só falta as fotos
2023-06-17
7
Jucelia Oliveira
coloca fotos deles fica mais interessante estou gostando muito
2023-06-01
2
Tatiana Nunes
estou adorando esta história por favor continua obrigada
2023-02-20
7