Paris
Narrado Por Austin.
Era meio-dia em Paris e Fred e eu já estávamos na rua, curtindo e registrando cada momento.
Fred ficou tão bem na câmera que secretamente guardei várias fotos dele no celular, o que? Ele é o meu amigo, o melhor, gosto de ter fotos dele.
Ele era tão bom (ou melhor) que nunca ouvi um comentário ruim sair de sua boca, nem quando ele descobriu do meu caso com o meu ex-padrasto e olha que faltaram me jogar todas as pedras do mundo quando eu achava ser meus amigos lá do Brasil descobriram, todos me disseram que então eu estava de olho nele desde quando minha mãe Renata estava viva e que eu fiquei feliz no dia em que ela morreu. Outros chegou a me dizer que uma hora ou outra eu iria pagar por fazer César enganar Regina, a esposa médica dele. E em tudo isso, Fred se manteve calado sobre isso, nunca lhe deu sua opinião sobre esse caso, bom, até agora, que ao admirar a vista da torre, ouvir o que ele disse…
Fred: Tem certeza que você é feliz com esse caso com o seu padrasto… quer dizer, ex padrasto?
Austin: Oxe! Porque o interesse nesse assunto agora? Você nunca quis saber disso.
Fred: Ok, ai vai… outro dia, eu tive um sonho com você.
Austin: Um sonho?
Fred: Sim! Nele você estava sentado em uma cadeira chorando por César ter terminado com você.
Olho para Fred. Em segundo algum duvido de suas palavras, pois ele nunca mentiu pra mim e nunca gostou de me vê mentindo também.
Austin: Ele tinha terminado comigo por que?
Fred: Isso, eu nao sei. O que eu queria lhe dizer e que você não precisa disso, não precisa ser amante de ninguém, você é lindo e conseguiria um namorado em segundos.
Cruzo o braço de Fred com o meu para me apoiar nele.
Austin: Eu não preciso disso, mesmo que eu não tenha o César, eu tenho você, o meu melhor amigo.
Fred me olha nos olhos e depois para os meus lábios.
Fred: Aí é que tá, eu gosto de você além disso, além da amizade que temos.
Confesso que não esperava ouvir essas palavras do meu melhor amigo, quer dizer, eu desconfiava do seu sentimento, mas eu nunca levei sério, porque achava que ele realmente gostasse de mim, diria algo alguma hora, coisa que nunca aconteceu e olha que eu lhe dei chance, quer dizer, o primeiro homem que beijei na vida foi ele, beijo com a boca e fechada e também aberta e mesmo nesse momento, eu nao percebi nada e nem ele me demonstrou nada.
Olhando para a torre, eu respiro fundo e olho para os seus olhos azuis.
Austin: Você conseguiu me deixar bastante sem graça… quer dizer, eu me sinto honrado por um homem como você, um pedaço de mal caminho, gostar de uma Barbie como eu, mas assim, eu tenho um compromisso com César e eu nem posso ficar aqui conversando sobre os seus sentimentos, seria como começar a trair ele.
Fred me olhou nos olhos e passou sua mão bem levemente no meu rosto.
Fred: Está tudo bem, eu apenas me abrir com você; não esperava que você fosse largar o seu relacionamento é fosse correr para os meus braços, isso não… e não se preocupe, pois estou cuidando para acabar com o que eu sinto.
Dou um riso por dentro.
Austin: Como? Aceitando viajar de férias comigo?
Fred: Sim, porque você é o meu amigo primeiro e segundo que era o momento em que eu iria dizer o que eu sinto e depois iria encerrar essa história.
Dou um abraço nele com um braço só.
Austin: Você é o meu melhor e eu daria a vida por você, então por favor, não desista de mim como amigo.
Fred encostou seus lábios no meu ouvido.
Fred: Isso nunca.
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Atualizado até capítulo 20
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