Capítulo 20 Uma fatalidade aconteceu

...RAISSA...

Acordei com um cheirinho muito gostoso de comida, então olhei para o lado e vi uma mesa cheia de coisas gostosas.

*Léo— Bom dia meu amor, vamos tomar café?

Rai— Bom dia amor, vamos sim. Você que preparou essa mesa linda?

Léo — Sim, claro que sim, gostou?

Rai— Sim, está linda, e o gosto está melhor ainda.

Léo — Que bom que gostou, depois vamos dar uma volta, e vou te levar embora as duas horas da tarde.

Rai— Mais é domingo, não vamos ficar juntos?

Léo — Era os meus planos, mais tenho que resolver umas coisas da faculdade, falta pouco para eu me formar.

Rai— Entendi, então tudo bem.

Tomamos o café da manhã, e fui tomar um banho, e é claro que ele foi junto então fizemos amor no banheiro. Nós nos trocamos e fomos dar um passeio no parque, o parque tinha algumas pessoas, mais tinha mais criança do que adultos.

Eu e o Léo estávamos comprando um algodão doce, quando alguém esbarrou em mim.

Léo — Ei tome mais cuidado.

Isabela— Oxe, sua namorada que fica na frente.

Eu me viro e vejo que é a Isabela.

Rai— Isa? é você mesma?

Isabela— Meu Deus, Raissa?(nos abraçamos)— Você está linda, meu Deus.

Rai— Obrigada, você também, quanto tempo.

Isabela— Sim passou muito tempo, e quem é ele?

Rai— Ele é meu namorado o Leonardo.

Isabela— Espera, é aquele que você conheceu na casa da Bia?

Rai— Sim, ele mesmo. Depois de alguns anos, finalmente estamos juntos.

Isabela— Ai que incrível amiga, espero que dê tudo certo pra vocês.(fico encarando o Léo)

Rai— Já deu certo, e obrigada viu.

Nos abraçamos e ela foi embora, e eu percebi que o Léo não gostou muito dela.

Léo — Menina estranha.

Rai— Você acha? porque?

Léo — Você não percebeu? ela ficou me encarando o tempo todo.

Rai— Jura? eu nem vi(falo ironicamente)

Léo — Sério que não viu?

Rai— Eu vi sim, só estou brincando (falo rindo)

Léo — Engraçadinha, você devia sentir ciúmes de mim.

Rai— Mais eu sinto, acontece que confio muito em você. (abraço ele)

Léo — Eu também confio muito em você meu amor(abraço ela)

Nós nos sentamos em um banco e comemos o algodão doce, depois disso o Léo recebe uma ligação urgente do hospital, parece que os pais dele sofrer*m um acidente sério. Pegamos e fomos direto para o hospital.

Chegamos lá e fomos direto perguntar sobre eles, e então uma mulher veio falar com o Léo.

Maria— Léo, seus pais estão em cirurgia.

Léo — Não maria(abraço ela)meus pais não podem morr*r.(começo a chorar)

Maria— Calma meu querido, jaja eles estarão bem, nada vai acontecer Deus irá proteger eles, você vai ver.

Léo — Tomara que você esteja certa(olho para a Rai com ciumes)— Maria está aqui é a minha namorada Raissa.

Maria — Oh! você é linda, prazer em te conhecer eu sou a Maria governanta da casa(abraço ela)

Rai— Prazer Maria(abraço de volta) desculpa, eu achei que você fosse alguma ex dele (dou risada)

Maria— Acha, não tem problema*.

...LEONARDO...

*Depois de ver a Raissa com ciúmes, eu até fiquei feliz, mais eu estou muito preocupado com meus pais.

Léo — Maria, como isso aconteceu?(pergunto preocupado)

Maria— Parece que um homem com caminhão, estava bêb*d*atravessou mesmo com o semáforo vermelho.

Leo— Isso é um absurdo, se meus pais morrer*m, eu vou mat*r esse desgr*çad*.(falo com raiva)

Maria —Calma querido, nada vai acontecer eu juro, vai ficar tudo bem.

Léo — Que Deus te ouça Maria.

Eu estava muito preocupado, com medo, tenho apenas vinte anos, se algo ruim acontecer oque vai ser de mim?

Depois de quase quatro horas de cirurgia, o médico vem para governar com a gente.

Médico — Olá, você é o filho do José?

Léo — Sim sou eu, como os meus pais estão?

Médico — Sinto muito, mais, seu pai não resistiu e fal*ceu na cirurgia.

Léo — Não, você tá brincando não tá?(chorando e bravo*)

Médico — Sinto muito, mais é a verdade.

Léo — E minha mãe? também morreu?

Médico — Não, sua mãe está em c*ma, mais acredito que em três dias ou em uma semana ela acordará.

Léo — Ok, obrigado doutor(falo chorando)

Rai— Eu sinto muito meu amor(abraço ele)

Léo — Porque isso está acontecendo comigo Raissa? oque eu fiz de errado?(falo chorando)

Rai— Você não fez nada meu amor, essas fatalidad** acontecem, por favor não se culpe.(falo abraçada com ele)

Léo — Obrigado meu amor, pelo apoio.

Rai— Não precisa me agradecer, eu sempre estarei aqui pra você (falo olhando em seus olhos)

Eu estava tão mal, e a Raissa ela tão maravilhosa, ela me ajuda tanto, se ela soubesse o tanto que eu a amo, eu faria de tudo por ela.

Depois de um tempo eu fui ver minha mãe, ela estava cheia de ap*relhos, eu estava péssimo com isso, vê-la daquele jeito acaba comigo, minha mãe e meu pai são tudo pra mim, não consigo acreditar que perdi meu pai, meu herói, oque me ensinou tudo sobre a vida, isso é um absurdo.

A vida não está sendo nada justa comigo.

Conversei um pouco com a minha mãe, eu sentia que ela podia me ouvir, mais eu precisava muito ir atrás de fazer um enterro digno ao meu pai.

...RAISSA...

Eu fiquei com a Maria enquanto o Léo estava com a mãe dele, ela é uma senhora muito simpática, eu tenho que controlar mais esse meu ciúmes e o meu julgamento, julguei ela atoa.

Depois de um tempo o Léo apareceu conversando com alguém no celular, ele estava bravo, mais estava tentando se conter. Logo ele desligou então fui falar com ele.

Rai— Amor? tá tudo bem?

Léo — Não amor, eu estou querendo fazer um enterro para o meu pai, mais o caixão que eu queria não está disponível.

Rai— Amor, eu sei que você está querendo fazer algo mais digno ao seu pai, mais olha, você acabou de saber que ele morreu, acabou de ver sua mãe em coma. Você precisa ir para casa, tomar um banho, comer e descansar.

Leo— Do que você está falando? eu jamais vou deixar minha mãe sozinha.

Rai— Você pode ir com a Maria, e eu fico aqui cuidando dela pra você, depois que você fizer tudo isso você volta.

Léo — Não amor, você precisa ir embora pra sua casa, com essa correria esqueci de te levar embora.

Rai(pego na mão dele)— Amor, eu não vou a lugar algum, quero ficar, te ajudar, te apoiar, cuidar de você e da sua mãe.

Leo— Mais amor, você precisa ensaiar para fazer os vídeos para a Internet.

Rai— Eu sei, mais isso pode esperar, você e a sua mãe são mais importantes pra mim.(sorrio para ele)

Léo(abraço ela num abraço apertado)— Obrigado, eu te amo amor!

Rai — Eu também te amo, agora faz oque eu pedi por favor.

Ele me deu um selinho e foi para a casa com a Maria, e eu fiquei lá até a hora dele voltar, fui até o quarto da dona Joana, para conversar com ela. Mesmo ela estando em coma, eu precisava falar com ela.

Raissa(me sento do lado da joana)— Dona Joana, por favor volte, não nos deixe, eu sei que não tivemos muito tempo juntas, mais saiba que eu quero muito ter uma boa relação com você. Você é a mãe do amor da minha vida, por favor, volte para nós, o Leonardo não está pronto para te perder, nem eu. Volte por ele, por favor, não nos abandone(falo isso, e dou um beijo na testa dela e na mão)

De repente, eu sinto um calafrio enorme no corpo, eu sentia como se alguém estivesse me abraçando, foi tão estranho que resolvi sair do quarto com medo. Então me sentei na cadeira e acabei dormindo sentada.

...LEONARDO...

Assim que cheguei em casa, Maria me faz uma comida rápida, comi e fui tomar um banho, deixei a água cair sobre mim, para eu relaxar um pouco, depois tomei um remédio para dor de cabeça e dormi.

Acordei com o despertador, já era cinco horas da tarde, então me troquei e liguei para um conhecido, eu pedi a ele uma ajuda para o melhor caixão que ele tivesse, e graças a Deus ele tinha o caixão que eu queria.

Então mandei prepararem tudo para o velório, e claro para o enterro do meu pai.

Peguei meu carro e voltei para o hospital, e assim que entrei vi a Raissa sentada no banco dormindo, aquilo me cortou o coração, ela estava naquela situação por minha causa.

Léo — Amor, acorda(chaqualhei ela)

Rai— Oi amor, desculpa eu cochilei, chegou *a muito tempo?

Léo — Acabei de chegar, estou bem melhor agora, você pode ir embora, eu vou te levar pra casa.

Rai— Não, eu quero ficar com você.

Leo— Amor, eu te obedeci, então por favor me obedeça agora, vai para casa, tome um banho, coma e durma. Amanhã eu te busco.

Rai— Você promete?

Léo — Claro que prometo, vamos?

Rai— Tudo bem, vamos!.

Peguei o carro e levei a Raissa até a casa dela, a beijei e me despedi dela, logo depois voltei para o hospital, e já estava tudo pronto para o funeral, a Maria já tinha ligado para a f*nerária, era só esperar amanhã para fazermos uma homenagem ao meu pai, e enterrá-l**.

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